O Quarto de Giovanni

de James Baldwin; Tradução: Valério Romão

Livro eBook
editor: Alfaguara Portugal, junho de 2020
Uma obra de culto que de um dos grandes escritores americanos do século XX.
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David, um jovem nova-iorquino, vive ao sabor dos dias em Paris, cidade onde procura tomas rédeas da vida enquanto a noiva passa uma temporada em Espanha. Numa noite de farra num bar clandestino, David conhece Giovanni, um barman italiano, luminoso, sedutor, impertinente, e sente-se irremediavelmente atraído. Os dois homens entregam-se a uma relação intensa, confinada ao quarto de Giovanni, com a nuvem do retorno iminente de Hella a pairar sobre os amantes.
Um postal anuncia o inevitável: a noiva estará de volta a Paris. O regresso exige que David escolha entre a normalidade de uma vida segura com Hella e a incerteza de um futuro ao lado de Giovanni, todo ele coração, força e instinto. A decisão do americano culminará numa tragédia inimaginável.

Impregnada de paixão, arrependimento e desejo, esta é a história de um trágico triângulo amoroso. E uma obra de culto merecido, que questiona a identidade de vários ângulos. Ao publicá-la em 1956, Baldwin quebrou mais do que um tabu: era um escritor negro a escrever sobre o amor entre dois homens brancos. O seu editor aconselhou-o a queimar o manuscrito, mas volvido este tempo O quarto de Giovanni é uma das obras mais célebres de Baldwin.

« Baldwin prova neste romance que era capaz de fazer milagres com as sombras e os matizes da intimidade.»
Colm Tóibín

«Uma preciosidade. Uma obra de tremenda imaginação e fulgor.»
Guardian

«Um dos 100 romances que moldaram o nosso mundo.»
BBC

«De uma beleza aterradora.»
San Francisco Chronicle

«Em Portugal, finalmente temos começado a ter a obra de James Baldwin traduzida, e este ano saiu o grande O Quarto de Giovanni, provavelmente a sua melhor obra de ficção.»
Miguel Fernandes Duarte, Comunidade Cultura e Arte

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Uma história de amor, por favor!

Há histórias de amor que, por nos serem tão próprias, não imaginamos que seja possível haver outros a passar pelo mesmo, mesmo nos livros. As histórias de amor que partem só de um lado, por exemplo, fruto de uma esperança constante de ser notado; ou as que são ir e voltar, como quem navega num mar ora bravo, ora calmo.
A realidade é que todas as histórias de amor são sentidas de modo diferente. Conseguimos encontrar três livros que abordam o amor de várias perspetivas e cujos desfechos não garantimos que sejam consensuais.

  BOM CRIOULO Em tudo Bom Crioulo nos recorda uma encenação, uma peça de teatro. A descrição dos cenários, o ambiente à beira-mar, os retratos do Rio de Janeiro, os pormenores da vida no alto mar, o pequeno cómodo onde Amaro e Aleixo viveram a sua tórrida paixão, poderiam ser espaços cénicos onde uma trama marcada, compassada, se vai desenrolando.
E depois há o realismo com que tudo é narrado. Sem floreados, a paixão como ela é: ora quente, tropical, obsessiva, ora desprezada e perfeitamente submissa a um quotidiano do século XIX, mas que poderia perfeitamente acontecer hoje. Tudo no livro é profundamente naturalista: da descrição das doenças aos estaleiros, do amor de sangue ao sexo. E daí o duplo atrevimento de Adolfo Caminha: retratar a homossexualidade de um marinheiro negro e o seu amante adolescente seria por si só um escândalo no Brasil oitocentista; fazê-lo através de uma escrita crua, sensorial, seria a cereja no topo do bolo para as reações de repulsa que o livro encontrou.
Colocaríamos Bom Crioulo a par dos melhores romances realistas, pelo seu corte com a escrita romantizada dos amores e pela imensa coragem de abordar temas ainda hoje polémicos. VER MAIS »







  O GRANDE GATSBY Publicado pela primeira vez em 1925, O Grande Gatsby é um romance que usa os loucos anos 20 para criticar o famoso «Sonho Americano» num cenário pós-primeira Guerra Mundial.
O leitor é conduzido pela narrativa de Nick Carraway que, depois de ter sobrevivido à guerra, decide viver numa pequena casa em Long Island, ao lado da grande mansão de um homem misterioso chamado Gatsby. Este último é famoso por dar imensas e animadas festas na sua mansão, sem se dar a conhecer. Essa aura misteriosa faz com que os convidados criem rumores sobre como terá o anfitirão, Gatsby, feito fortuna. Um dia, Nick é chamado para falar com o seu vizinho que inicialmente o usa para se aproximar de Daisy, prima de Nick e casada com Tom Buchanan, um antigo atleta rico. Com essa aproximação, o leitor vai descortinando, juntamente com Nick, quem é verdadeiramente este recém multimilionário que todas as noites observa a luz verde do cais da casa de Daisy, com quem outrora tivera uma relação, condenada ao fracasso por Gatsby na época ser pobre.
Se o amor de Gatsby será correspondido não iremos contar, mas claramente toda esta sua extravagância foi para captar a atenção de Daisy e para provar que ele também é, sobretudo agora, um homem que lhe pode dar tudo.
«Will you still love me when I'm no longer young and beautiful?» VER MAIS » MAURICE A história chega-nos numa primavera fria e, depois, num verão que só teve uma noite boa. Estamos em Inglaterra, dama conservadora feita de lordes e coutos, toda ela lábios nas mãos e um corar pudico. É neste cenário que nos é narrada a história de Maurice, um jovem em descoberta da sua sexualidade na sociedade do início do século XX, pré-guerra, onde a decência fazia por conviver com astros caídos, como a menção à «doença» helénica ou o prevaricador Oscar Wilde.
O ponto forte deste livro é a sua leveza. Uma história de amor entre dois homens, contada de forma a afastar o tédio das páginas do livro, povoada de simbolismo relacionado com os elementos, o tempo e a paisagem. É uma belíssima construção de personagem, de um Maurice confuso, acriançado, inconstante, para um homem, no final do livro, capaz de uma reflexão muito pertinente sobre si e sobre a sua relação com o ser amado. Em dois planos, a relação de Maurice com Clive e, depois, de Maurice com o seu segundo amante, o autor mostra-nos que, ainda que muito velada e profundamente criticada e criminalizada, a relação entre dois homens à altura envolve o mesmo tipo de sentimentos e dúvidas que envolve hoje, e que são os mesmos da relação entre uma mulher e um homem. Se há algo que este livro nos mostra é que a paixão é a mesma, embora as vivências não sejam. VER MAIS »

O Quarto de Giovanni

de James Baldwin; Tradução: Valério Romão

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896657611
Editor: Alfaguara Portugal
Data de Lançamento: junho de 2020
Idioma: Português
Dimensões: 149 x 233 x 13 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 192
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789896657611
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Um dos melhores livros que já li

Rodrigo Lopes

Simplesmente brutal, uma leitura perfeita para os fãs de ´´chama-me pelo teu nome´´

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Um romance desesperante.

SC

É um livro onde testemunhamos um amor entre dois homens, em Paris, nos anos 50, confinado num quarto longe dos olhares. David e Giovanni mostram-nos o amor desesperante, a luta pela sexualidade e pela sua própria identidade. Um romance difícil de sumariar pela intensidade e camadas que tem, mas que marca qualquer um.

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Um romance simples e poético.

Manuel Figueiredo

A escrita de Baldwin é romanticamente deliciosa e poética.

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Um romance delicioso

Manuel Figueiredo

Baldwin foi um escritor de enorme sensibilidade e inteligência emocional e isso reflete-se neste seu romance profundo e belo.

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Fantástico livro

Inês Sousa Leal

Um livro recomendável a todos, cruel mas muito real. Uma escrita fluida e de uma sensibilidade das emoções fantastica. Faz-nos pensar nas nossa dúvidas, medos e sentimentos pelos outros e por nós mesmos.

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História envolvente

Victor Carlos Borges da Conceição

Trata-se de uma história envolvente porque em contra-ciclo. Autor de referência

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Fantástico

João S.

Um livro muito tocante. De uma sensibilidade só ao alcance de predestinados. A história expressa muito bem a luta interna da aceitação e das escolhas. Mostra-nos que, mesmo num mundo opressivo e preconceituoso, a autodeterminação, a verdade e a liberdade não podem ficar circunscritas a um qualquer "Quarto" . Li todos os livros de James Baldwin já editados pela Alfaguara e O Quarto de Giovanni é o meu favorito.

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O quarto de cada um de nós

Margarida Lacerda

O quarto do Giovanni, foi o quarto que o David escolheu viver durante aquele período de tempo. Um quarto pequeno, sujo e desarrumado, exatamente como se sentia. Um livro sobre escolhas, aceitação e preconceito.

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O livro mais bonito que li até hoje

Marco M.

Penso que não há como pôr em palavras o sentimento que nos deixa este livro quando chegamos à última palavra. Nem a forma emocionante como o James Baldwin escreve. O quarto do Giovanni é muito mais do que apenas isso: há algo que transborda os limites do quarto e chega até um lugar profundo dentro de nós. Não há nada neste livro que esteja a mais ou a menos, é uma história que tem lá tudo - procura de identidade, desejo, culpa, vergonha, remorso, família, relações, amor. E sente-se que foi escrito com esse amor, porque só dessa forma seria possível ter esta força. Recomendo a leitura no original, pois penso que a maneira do Baldwin escrever é de um brilho singular. Aliás, no meu caso, não me lembro, até hoje, de ter lido um livro com maior beleza que este.

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Opinião

João Menau

Uma grande surpresa como escritor. Quero conhecer a obra deste autor.

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Sublime.

Moisés Pampim

Este livro demonstra com uma subtileza deslumbrante o que significa uma pessoa lutar contra a sua própria sexualidade e natureza. É sublime o trabalho que Baldwin desenvolveu neste romance curto, rápido e inspirador. Lidar e aceitar a própria sexualidade é, por vezes, um trabalho muito árduo e sinuoso - mais que não seja pelo facto de a própria pessoa demonstrar uma aspereza e teimosia em não aceitar o que dela faz parte desde que nasceu e que sempre vai fazer, independentemente do que aconteça ou de qualquer condicionante social. Para esses, sentir algo é quase uma penitência. Esta é a descrição da paixão e amor entre dois homens e em nenhum momento cai nas desgraças da banalidade. Descreve com pormenor os pensamentos interiores de luta da personagem principal na procura entre satisfazer o desejo e controlar ou equilibrar o nojo que esse "objeto" de amor e desejo provoca na personagem principal. Giovanni e David. Apesar de escrito a meio do século passado, esta é uma realidade muito presente na mente de muitos homens e mulheres. Mesmo que essa aceitação custe e demore anos a estabilizar, tomem este livro como exemplo e não deixem de viver histórias felizes só por que os outros não toleram ou não aceitam. As pessoas têm uma tendência em lutar contra aquilo que n u n c a vai mudar por maior que seja esse desejo de mudança. E a comunidade LGBTQI+ é apenas um mero exemplo. Nunca vai mudar. Cairmos na graça da sociedade só resulta com que passemos a gastar anos de vida a odiar-nos e a sentirmos que fazemos algo de errado só por que amamos uma pessoa. Não sigam o exemplo de David. Se encontrarem algum Giovanni nas vossas vidas, lutem por isso e mantenham-no na vossa vida. Não é todos os dias que se encontram grandes amores e paixões recíprocas. Mútuas, naturais como a gravidade. Não deveria ser necessário ou preciso, mas mesmo que tenham de viver esse amor às escondidas, façam-no, mas não deixem de o viver. Sexo é tão fácil como encontrar beatas numa praia - será sempre bom, mas será o suficiente? Segue sempre aquilo que sentes.

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"O Quarto de Giovanni"

Cláudia

James Baldwin transporta o leitor para uma história ousada e de autodescoberta num tempo que dificilmente o permitiria. Um terramoto literário e ficcional que continua a causar reverberações na literatura atual.

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Interessante

ML

Mais um bom livro de James Baldwin que retrata a relação entre dois homens. Retrata a vida de um americano que vive em Paris e aguarda a vinda do seu amante.

James Baldwin

James Baldwin nasceu em Nova Iorque em 1924, no bairro de Harlem, onde cresceu e estudou. Partiu para França em 1948, fugindo ao racismo e homofobia do seu país de nascimento. Em 1953 publicou o primeiro romance, Go tell it on the mountain (Alfaguara, 2019), que foi recebido com excelentes críticas. Entre as suas obras mais importantes encontram-se Giovanni’s Room, The fire next time, Going to meet the man, Notes of a native son e Another country. Destacou-se desde cedo como romancista, ensaísta, poeta e dramaturgo, mas a par disso notabilizou-se como uma das vozes mais influentes do movimento de direitos civis. Foi o primeiro artista afroamericano a aparecer na capa da revista Time. Em 2017, trinta anos após a sua morte, voltou ao palco graças a um documentário baseado na sua obra: I am not your negro. James Baldwin morreu em 1987 no sul de França, um ano depois de ter sido nomeado Cavaleiro da Legião de Honra Francesa.

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