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O Puro e o Impuro

de Francisco José Viegas

editor: Quasi Edições, abril de 2003
Os primeiros poemas deste livro correspondem a um movimento de retracção perante o caos do mundo. Longe da «estranha ventania», metáfora desta nossa era de acelerações históricas e catástrofes, o poeta regressa às imagens fundadoras da sua identidade. O ritmo das estações, a beleza que fere, os dilemas da idade, as raízes e os relâmpagos, a consciência da morte que poisa devagar no ombro («como uma suspeita»), tudo são visões fugazes de quem olha, fixamente, um «rosto de fogo». Procura-se o apaziguamento e a tranquilidade do amor que «reabre o tempo». Invocam-se memórias, a «velha ciência» da espera, paisagens. Mas o que se sobrepõe a tudo é a lucidez melancólica, a noção de que um dia tudo acaba: «Aprende-se devagar a dominar/ a tristeza.». Surgem depois, sem grande surpresa, os poemas de viagem, organizados em dois núcleos: Israel e Islândia. Os versos de inspiração judaica são os melhores e reflectem a forma como Viegas experimentou, na Terra Prometida, os mistérios da fé. A poesia em Jerusalém, diz-nos, só pode ser «matéria descritiva, empréstimo, lembrança, explicação». E ele descreve, de facto, o que vê: uma mulher que «ajeita a metralhadora entre os sacos das compras» ; as vozes dos profetas junto ao Muro, atravessando os séculos; uma árvore plantada no deserto; ou o intangível «Deus dos perplexos», sem rosto e sem voz.

O Puro e o Impuro

de Francisco José Viegas

Propriedade Descrição
ISBN: 9789728632458
Editor: Quasi Edições
Data de Lançamento: abril de 2003
Idioma: Português
Dimensões: 146 x 194 x 5 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 56
Tipo de produto: Livro
Coleção: Uma existência de papel
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789728632458
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
Francisco José Viegas

Francisco José Viegas nasceu em 1962. Professor, jornalista e editor, é responsável pela revista Ler e foi também diretor da revista Grande Reportagem e da Casa Fernando Pessoa. De junho de 2011 a outubro de 2012 exerceu o cargo de Secretário de Estado da Cultura. Colaborou em vários jornais e revistas, e foi autor de vários programas na rádio (TSF e Antena 1) e televisão (Livro Aberto, Escrita em Dia, Ler para Crer, Primeira Página, Avenida Brasil, Prazeres, Um Café no Majestic, A Torto e a Direito, Nada de Cultura). Da sua obra destacam-se livros de poesia (Metade da Vida, O Puro e o Impuro, Se Me Comovesse o Amor) e os romances Regresso por um Rio, Crime em Ponta Delgada, Morte no Estádio, As Duas Águas do Mar, Um Céu Demasiado Azul, Um Crime na Exposição, Um Crime Capital, Lourenço Marques, Longe de Manaus (Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores 2005), O Mar em Casablanca, O Colecionador de Erva, A Poeira que Cai sobre a Terra e Outras Histórias de Jaime Ramos e A Luz de Pequim (Prémio Fernando Namora 2020 e Prémio PEN 2020 Narrativa).

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