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O Meu Querido Titanic

de Possidónio Cachapa
editor: Oficina do Livro, novembro de 2005
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Não há país com um povo que acredite menos em si do que o nosso. E contudo continuamos com o coração agarrado ao nosso torrãozinho estendido ao sol.
Este conjunto de textos, publicados na imprensa (sobretudo no JL), ao longo de dois anos, é sobre tudo isto. Mas também fala do outro país, do que está para lá das grandes cidades. O país profundo e lírico. O país das montanhas e das ilhas; das empregadas domésticas e dos agricultores, dos que sabem de cor a trama das telenovelas mas começam a esquecer os nomes antigos dos lugares onde habitam, dos animais e das plantas com que cresceram.
Porque continua a fazer sentido acreditarmos em nós, temos de aprender, de uma vez por todas, a rirmos de nós próprios.

"Por tudo isto, eu, por mim, vou para casa. Vou hibernar desta discussão. O país está entregue nas mãos dos eleitos e às suas artes de tudo resolver. A cultura vai seguir para onde o destino a levar e eu, que não sou menos filho das divindades, e que não me quero pronunciar sobre o processo, vou estender-me à beira do meu mar. No fundo, não acredito que o país não tenha emenda. Mas diria como Ulisses: "Há um tempo para ficar e um tempo para partir. Um tempo para encontrar Ítaca dentro de nós."

O Meu Querido Titanic

de Possidónio Cachapa

Propriedade Descrição
ISBN: 9789895551729
Editor: Oficina do Livro
Data de Lançamento: novembro de 2005
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 232 x 10 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 176
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Ensaios
EAN: 9789895551729
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável

SOBRE O AUTOR

Possidónio Cachapa

Possidónio Cachapa é escritor, professor e realizador.
Doutorado em Ciências da Comunicação – na área de Estudos de Adaptação Cinematográfica – é autor de diversos romances, contos, livros de crónicas e argumentos de longas e curtas-metragens.
Nascido no Alentejo, viveu nos Açores e em várias partes do mundo. É um viajante incansável, e gosta de pensar em si como alguém que vive permanentemente entre o mar e o campo.
A sua obra encontra-se traduzida em vários países, nomeadamente, Espanha, Itália, Bulgária ou Suécia, sendo objeto de estudo em universidades estrangeiras. Além de alguns dos seus livros terem sido adaptados ao cinema e ao teatro, escreveu, produziu e realizou diversos filmes de ficção e documentais, premiados em festivais nacionais e internacionais. Entre as dezenas de títulos publicados, destacam-se os romances Materna Doçura (1998), O Mar por Cima (2002) e A Vida Sonhada das Boas Esposas (2017). A Selva dentro de Casa (2024) é o seu mais recente romance e o primeiro que publica na Dom Quixote.

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