O Japão

Uma antologia de textos sobre as gentes

de Lafcadio Hearn

editor: Cotovia, novembro de 2006
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Comparar Lafcadio Hearn a uma instituição japonesa não será um exagero. O repórter que desembarcou no Japão em 1890 tornar-se-ia no veículo dilecto das coisas japonesas para o Ocidente. Dotado de um temperamento emotivo, que pasma perante cada detalhe, transmitirá nos seus escritos a fruição da beleza tranquila do quotidiano, tentando compreender o que está por trás do encanto daquelas artes e costumes.
Nascido na Grécia a 27 de Junho de 1850, de pai anglo-irlandês e mãe grega, Lafcadio pouco conviveu com os pais, tendo sido criado por uma tia-avó, perto de Dublin. Aos 19 anos parte para os Estados Unidos, onde se torna repórter. O sucesso da sua escrita leva-o a ser contratado pela Harper Publishing Co, que o envia para as Índias Ocidentais e para o Japão. Chega a Yokohama na Primavera de 1890.
No Japão, ganha a vida essencialmente como jornalista e professor. Morre aos 54 anos, deixando mais de 4.000 páginas escritas sobre o país que o elegeu como maior intérprete e testemunha, o seu `gaijin¿, ou `laureado¿.
No seguimento de O Japão. Uma antologia de escritos sobre o país, lançado recentemente, os Livros Cotovia apresentam agora o segundo volume de escritos de Lafcadio Hearn, que desta vez incidem especialmente sobre o povo japonês: O Japão. Uma antologia de escritos sobre as gentes.

O Japão

Uma antologia de textos sobre as gentes

de Lafcadio Hearn

Propriedade Descrição
ISBN: 9789727951741
Editor: Cotovia
Data de Lançamento: novembro de 2006
Idioma: Português
Dimensões: 131 x 204 x 10 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 176
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Memórias e Testemunhos
EAN: 9789727951741
Lafcadio Hearn

Lafcadio Hearn (1850-1904) nascido em 1850, Patrick Lafcadio Hearn teve um princípio de vida difícil: após o falecimento dos pais, foi criado por uma tia, em Dublin, e, aos dezasseis anos, perdeu uma vista numa brincadeira com os colegas de escola que correu mal. Rejeitado pela família, trocou a Irlanda por Inglaterra e depois por França, antes de se instalar nos Estados Unidos da América, onde se tornou jornalista no Enquirer. Descobriu a cultura japonesa por intermédio de contactos com o embaixador do Império do Japão. Em 1874 - numa época em que os casamentos mistos eram ilegais -, Hearn contraiu matrimónio com Althea «Matthie» Foley, de origem mestiça. Quando esta união foi descoberta, despediram-no e começou a trabalhar para o jornal concorrente, o Cincinnati Commercial. Interessou-se pela cultura crioula de Nova Orleães, tendo publicado, em 1885, um dicionário de provérbios crioulos e uma coletânea de temática culinária. Em 1889, o jornal Harper’s Monthly enviou-o como correspondente para as Antilhas. Após um primeiro romance, Youma, reuniu um grande número de contos tradicionais da Martinica, que foram objeto de diversas obras. Um ano depois, aceitou um convite do seu amigo embaixador do Japão e instalou-se em Yokohama, onde encontrou emprego como jornalista na imprensa anglófona. Hearn casou com a filha de um samurai, Koizumi Stesuko , obtendo a cidadania japonesa com o nome Koizumi Yakumo em 1896. Passou, então, a interessar-se pelas histórias tradicionais japonesas de fantasmas (yokai) e começou a escrever as suas obras sobre o Japão. Viajante inveterado, viveu sucessivamente em Kobe, em Matsue e, ainda, em Tóquio, onde foi nomeado professor na Universidade de Waseda. Grande admirador de Pierre Loti, Hearn foi igualmente tradutor para inglês de Flaubert, Anatole France, Théophile Gautier, Hugo, Maupassant, Mérimée, Nerval e Zola. Morreu em 1904, vítima de doença cardíaca, em Tóquio. Foram-lhe prestadas inúmeras homenagens tanto na literatura e na banda desenhada, como no cinema e na televisão.

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