O Grau Zero da Escrita

(Reimpressão da Edição de 2006)

de Roland Barthes

editor: Edições 70, março de 2015

«Sabemos que a língua é um corpo de prescrições e de hábitos, comum a todos os escritores de uma época. Isto quer dizer que a língua é como uma natureza que passa inteiramente através da fala do escritor, sem contudo lhe dar nenhuma forma, e sem mesmo a alimentar: é como um círculo abstracto de verdades, fora do qual começa a depositar-se a densidade de um verbo solitário.»
R. B.

O Grau Zero da Escrita

(Reimpressão da Edição de 2006)

de Roland Barthes

ISBN: 9789724413105
Editor: Edições 70
Ano: 2015
Idioma: Português
Dimensões: 133 x 211 x 6 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 80
Tipo de produto: Livro
Coleção: Obras de Roland Barthes
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Outras Formas Literárias
EAN: 9789724413105
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Uma busca das raízes actuais da escrita

Bruno Moraes

Nesta obra, Barthes pretende expôr o rompimento do antigo cânone literário, mais formal, através da lenta inserção de inúmeras neo-linguagens escritas, patentes na produção sua, e nossa, contemporânea. A chegada ao grau zero corresponde ao despojo total da forma, à aproximação ao homem-quotidiano numa procura das bases mais fundamentais da palavra-escrita. Um pequeno ensaio essencial e ainda extremamente actual.

Roland Barthes

Roland Barthes (Cherbourg, 12 de novembro de 1915 — Paris, 26 de março de 1980) foi um escritor, sociólogo, crítico literário, semiólogo e filósofo francês.

Formado em Letras Clássicas em 1939 e Gramática e Filosofia em 1943 na Universidade de Paris, fez parte da escola estruturalista, influenciado pelo lingüista Ferdinand de Saussure. Crítico dos conceitos teóricos complexos que circularam dentro dos centros educativos franceses nos anos 50. Entre 1952 e 1959 trabalhou no Centre national de la recherche scientifique - CNRS.

Barthes usou a análise semiótica em revistas e propagandas, destacando seu conteúdo político. Dividia o processo de significação em dois momentos: denotativo e conotativo. Resumida e essencialmente, o primeiro tratava da perceção simples, superficial; e o segundo continha as mitologias, como chamava os sistemas de códigos que nos são transmitidos e são adotados como padrões. Segundo ele, esses conjuntos ideológicos eram às vezes absorvidos despercebidamente, o que possibilitava e tornava viável o uso de veículos de comunicação para a persuasão.

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