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Elogio da Madrasta

de Mario Vargas Llosa

Livro eBook
editor: Dom Quixote, novembro de 2012
Uma audaz e apaixonante incursão de Mario Vargas Llosa no romance erótico
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Lucrécia e dom Rigoberto vivem em constante felicidade. Ela, uma mulher que acaba de completar 40 anos, nada perdeu da sua elegância e sensualidade; ele, no segundo casamento, descobriu por fim os prazeres da vida conjugal. Juntos, crêem que nada pode afetar esse idílio, cheio de fantasias e de sexo. Alfonso, ou Fonchito, filho de dom Rigoberto, parece ser o único empecilho; ama demais sua mãe, Eloísa, para aceitar a chegada de uma madrasta. Mas até ele acaba por ser conquistado pelos encantos de dona Lucrécia. O amor do menino pela sua madrasta, entretanto, vai muito além do que se esperaria de uma criança, desenhando uma linha ténue entre a paixão e a inocência que mudará o destino de cada um deles.

Elogio da Madrasta é a história de um universo dominado por um triângulo inquietante, que pouco a pouco envolve os leitores na rede de subtil perversidade que une, na plena satisfação dos seus desejos, a sensual Lucrécia, Rigoberto e o filho.

Elogio da Madrasta

de Mario Vargas Llosa

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722043946
Editor: Dom Quixote
Data de Lançamento: novembro de 2012
Idioma: Português
Dimensões: 157 x 236 x 10 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 168
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Literatura Erótica Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722043946
e e e e E

Quasi Filigrana Erótica (com uma pitada de Drama)

Ana

Quando uma pena de qualidade impregna sexualidade de sensualidade, dá nisto, um enredo inteligente(mente) erotizado. E como a conflitualidade entre a nossa filogenética animalidade (com maior força na madrasta) e os nossos ontogenéticos (ocidentais) valores culturais (com maior expressão no pai) é tão laboriosamente exposta, só releva a idiossincrática genialidade de Vargas Llosa. Não é uma obra prima (mas vale a pena comprar nos excelentes saldos Wook, principalmente neste autor, em quem uma boa pechincha é difícil de obter); não o é porque sentimos certa inconsistência no desenho da personalidade de Fonchito, ora tido mais criança, ora tido mais juvenil, algo sustentável na sua argúcia se com um QI superior a 120, mas algo menos sustentável no seu desenvolvimento sexual. Também no da madrasta, que das quatro vidas é aquela que mais equilibradamente sabe da sua sexualidade e da sua sensualidade, mas que é (injustamente) crucificada, a bem da sobrevivência do desenvolvimento do jogo dramático. Esta estória é como aqueles nós que, sendo de topologia complexa, quando pontas puxadas se desfazem completamente. E é uma obra primorosa no labor em que dos corpos entrelaça a estética pictórica com a estética da vida real; em como aqueles são bastante um corpo social. Apontamento final: Sabe bem ouvir falar de Huizinga e reconhecer o valor do ludismo na arte do desejo. Também como Vargas Llosa explora a ambiguidade do significado da palavra “madrasta”, naturalmente de forma lúdica, e como esse pormenor nos reserva o direito de discordar com ele, quando (sem argumento apresentado) exclui a hipótese suprema de Huizinga: toda a produção cultural humana emana do comportamento lúdico. Ora, não é este seu livro uma confirmação (degustável) dessa mesma hipótese?

e e e e E

Escrita soberba

Clara Marcos

Através de uma escrita soberba somos levados por viagem inquietante pelo submundo do erotismo proibido. Leia-se de mente aberta para usufruir da riqueza literária.

e e e e E

Engenhosamente inteligente

Rita França Ferreira

ler é ser surpreendido pela inteligência da estrutura narrativa do autor. Ansiosa por perceber se os cadernos de dom Rigoberto outro livro nos surpreende e esclarece alguns pormenores

e E E E E

Após leitura

Maria Inês Fernandes

Um pouco "incomodativo". Estava a contar com algo no género da "Tia Júlia e o escrevedor", nada disso!

Mario Vargas Llosa

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 2010

Mario Vargas Llosa nasceu no Peru, em março de 1936. Em 1959 abandona o seu país e, graças a uma bolsa, ingressa na Universidade Complutense de Madrid, onde faz provas de doutoramento, fixando-se de seguida em Paris. Sempre próximo da penúria, foi locutor de rádio, jornalista e professor de espanhol — tinha apenas publicado um primeiro livro de contos. Regressa ao Peru em 1964 e casa no ano seguinte com a sua prima Patricia Llosa, com quem parte para a Europa em 1967, tendo vivido até 1974 na Grécia, em Paris, Londres e Barcelona — após o que regressa novamente ao Peru. O seu afastamento em relação ao regime de Havana (que visitara pela primeira vez em 1965) irá marcar toda a sua biografia política e literária a partir de 1971. Em Lima pode, finalmente, dedicar-se em exclusivo à literatura e ao jornalismo, nunca abandonando a intervenção política que o levou, em 1990, a aceitar candidatar-se à Presidência da República – depois disso fixou-se em Londres e, mais recentemente, entre Paris e Madrid, escrevendo romances, ensaios literários, peças jornalísticas e percorrendo o mundo como professor visitante em várias universidades. Entre os muitos prémios que recebeu contam-se o Rómulo Gallegos (1967), o Príncipe das Astúrias (1986) ou o Cervantes (1994). Foi distinguido com o Prémio Nobel da Literatura em 2010.

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