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editor: Editorial Presença, março de 2021
O Duplo foi publicado em 1846, poucos meses depois de Gente Pobre, primeiro romance de Dostoiévski, então com 24 anos. Muitas das inquietações do autor estão já presentes neste texto: uma história de um funcionário público obcecado pela existência de um colega, réplica de si próprio, que lhe usurpa a identidade, acabando por levá-lo à insanidade mental e à rutura com a sociedade.

A afirmação da liberdade individual contra instituições e normas existentes é precisamente o tema central do livro, ainda que sobressaia a compaixão pela condição dos humilhados, outra recorrência na obra do autor.

Com uma riqueza de recursos estilísticos admirável - comparada, por Nabokov, à de James Joyce - este é um romance intensamente criativo, que rompe com as convenções literárias.

O Duplo

de Fiódor Dostoiévski

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722366823
Editor: Editorial Presença
Data de Lançamento: março de 2021
Idioma: Português
Dimensões: 147 x 230 x 10 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 152
Tipo de produto: Livro
Coleção: Obras de Fiódor Dostoiévski
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722366823
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Uma obra surpreendente

Sofia F.

Esta segunda obra escrita e publicada por Dostoiévski traz-nos um autor com uma crítica sagaz à sociedade, num livro próximo da distopia. Um livro curto e muito bem escrito, que nos faz companhia, entretém e nos oferece matéria para pensar. Aconselho.

Fiódor Dostoiévski

Fiódor Dostoiévski ( Moscovo, 11.11.1821 - S. Petersburgo, 09.02.1881) foi um dos grandes percursores, como Emily Brontë, da mais moderna forma do romance, exemplificada em Marcel Proust, James Joyce, Virgina Woolf entre outros. Filho de um médico militar, aos 15 anos é enviado para a Escola Militar de Engenharia. de S. Petersburgo. Aí lhe desperta a vocação literária, ao entrar em contacto com outros escritores russos e com a obra de Byron, Vítor Hugo e Shakespeare. Terminado o curso de engenharia, dedica-se a fazer traduções para ganhar a vida e estreia-se em 1846 com o seu primeiro romance, Gente Pobre. Após mais umas tentavivas literárias, foi condenado à morte em 1849, por implicação numa suspeita conjura revolucionária. No entanto, a pena foi-lhe comutada para trabalhos forçados na Sibéria. Durante os seus anos de degredo teve uma vida interior de caráter místico, por ter sido forçado a conviver com a dura realidade russa, o que também o levou a familiarizar-se com as profundezas insuspeitas da alma do povo russo. Amnistiado em 1855, reassumiu a atividade literária e em 1866, com Crime e Castigo, marca a ruptura com os liberais e radicais a que tinha sido conotado. As obras de Dostoiévski atingem um relevo máximo pela análise psicológica, sobretudo das condições mórbidas, e pela completa identificação imaginativa do autor com as degradadas personagens a que deu vida, não tendo, por esse prisma, rival na literatura mundial. A exatidão e valor científico dos seus retratos é atestada pelos grandes criminalistas russos. Neste grande novelista, o desejo de sofrer traz como consequência a busca e a aceitação do castigo e a conceção da pena como redentora por meio da dor.

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