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O Archote no Ouvido

História de uma vida 1921-1931

de Elias Canetti
editor: Cavalo de Ferro, junho de 2018
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Neste volume da sua famosa autobiografia, tendo como pano de fundo a admiração pelo escritor vienense Karl Kraus, o seu grande mentor, e a paixão por Veza, a sua primeira mulher, Canetti transporta o leitor até aos politicamente agitados e culturalmente intensos anos 20 do século XX.

Emergem à luz também personagens e recantos mais obscuros, sejam a sua bizarra senhoria, por exemplo, que percorria as divisões da casa lambendo a parte de trás de todas as fotografias emolduradas do seu falecido marido, ou o sanatório defronte de sua casa, cujos pacientes serviram de inspiração para personagens em Auto-de-Fé.

Num registo que tem tanto de pessoal, como de universal, Canetti traça o quadro de uma época onde sobressaem episódios históricos como o incêndio do Palácio de Justiça, em Viena, ponto de partida para a redação do fundamental ensaio Massa e Poder, ou o ambiente artístico de Berlim em 1928, onde o autor trava conhecimento direto com personalidades marcantes, como Brecht, Isaac Babel ou George Grosz.

O Archote no Ouvido é uma oportunidade única de, na primeira pessoa, poder-se acompanhar um dos grandes autores do século XX numa viagem ao mundo e pelas pessoas que exerceram influência decisiva no seu percurso de escritor.

«No ponto cimeiro da obra de Elias Canetti encontram-se as suas memórias.»
Academia Sueca

«Uma extraordinária e singular odisseia cultural.»
Harper’s Magazine

O Archote no Ouvido

História de uma vida 1921-1931

de Elias Canetti

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896232580
Editor: Cavalo de Ferro
Data de Lançamento: junho de 2018
Idioma: Português
Dimensões: 152 x 226 x 29 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 420
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Biografias
EAN: 9789896232580
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As esplendidas memórias de um grande escritor

Paulo Jorge Teixeira Cavaco

O Archote no ouvido de Elias Canetti, à semelhança dos outros dois volumes das suas memórias, é uma obra fabulosa, de leitura agradável e sempre surpreendente, que a todo o momento mantém cativo o leitor ao livro. Neste volume encontrei um discurso atraente que já tinha encontrado no volume A Língua Resgatada. Uma leitura que recomendo a todos.

SOBRE O AUTOR

Elias Canetti

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1981

Escritor de nacionalidade inglesa, Elias Canetti nasceu a 25 de julho de 1905 em Ruse [Rustschuk], uma pequena cidade portuária búlgara situada nas margens do Danúbio. Oriundo de uma família judaica sefardita abastada, teve um percurso linguístico pouco usual. Começou por aprender ladino, um dialeto espanhol arcaico falado pelos sefarditas, logo búlgaro, inglês e, mais tarde, o alemão, idioma que adotou para as suas criações literárias.
Quando contava apenas seis anos de idade, acompanhou a família na sua mudança para a cidade de Manchester, em Inglaterra, mas a morte do pai fez com que a sua mãe partisse para Viena de Áustria, onde Canetti pôde aprender alemão.
A partir de 1916 e até 1921 estudou em Zurique, começando a escrever por esta altura. De visita a Berlim em 1928, frequentou os círculos literários judaicos, chegando a conhecer nomes como Bertold Brecht e Isaak Babel. Em 1929 doutorou-se em Química pela Universidade de Viena, não deixando no entanto de escrever.
Em 1932 apareceu Die Hochzeit, uma comédia de costumes, a que se seguiu Die Blendung (1935), romance alegórico que conta a história de um filólogo que conhece a fundo a língua chinesa, mas que é incapaz de entender as pessoas que o rodeiam. Este último foi interdito pelas autoridades alemãs.
Em 1938 refugiou-se em Paris, na tentativa de escapar às perseguições movidas pelos Nacional-Socialistas, mas com a deflagração da Segunda Guerra Mundial procurou abrigo em Inglaterra, onde permaneceu grande parte da sua vida.
Em 1950 publicou Komödie Der Eitelkeit (Comédia da Vaidade), uma das peças de teatro pioneiras no género do absurdo, e dez anos depois foi a vez de Masse Und Macht (1960, As Massas e o Poder), obra dedicada ao estudo da psicologia das multidões e que denegria a imagem do povo alemão. Após o aparecimento de várias obras de sucesso, entre as quais Die Stimmen Von Marrakesch (1968), Canetti publicou Der Andere Prozess: Kafkas Briefe Am Felice (1969), obra que reconhecia Kafka como um escritor poderoso.
Vencedor de inúmeros prémios e honrado com vários títulos honoríficos, Canetti foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1981. Faleceu em Zurique a 13 de agosto de 1994.

Elias Canetti. In Infopédia. Porto: Porto Editora, 2003-2011.

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