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O Anjo do Ocidente à Entrada do Ferro

de Natália Correia
editor: Tinta da China, setembro de 2023
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No ano do centenário de Natália Correia, celebramos com um livro da poeta a juntar-se à colecção de poesia dirigida por Pedro Mexia.

Quando esteve na América, Natália Correia não gostou do que viu, e descobriu que era europeia, título de um livro seu de 1951. Duas décadas depois, na sequência de viagens a cidades europeias, entusiasma-se com a beleza e a natureza, o cosmopolitismo e a liberdade (estávamos em 1973, à beira de voltarmos a ser «apenas» europeus), mas inquieta-se com o economicismo, a tecnocracia e a homogeneização, motivos que a levariam mais tarde a tornar-se «euro-céptica». Tal como no famoso desenho de Klee que Walter Benjamin usou como alegoria, o anjo que preside a esta sequência de poemas gozosos e zangados, densos e verbalmente exímios, dirige o rosto para o passado e para a catástrofe da História, desejando acordar os mortos e juntar os fragmentos, mas a tempestade do progresso impele-o para o futuro.

À porta dos 50 anos, Natália pergunta «mas então não sabiam que isto dos continentes / está sempre a deslizar», enquanto nos mostra, voraz, catedrais e cruzadas, impérios e aeroportos, valsas e vaticanos, Ulisses e o turismo, Beethoven e o minotauro, Goethe e Guilherme Tell, Sissi e os nazis, deuses e destroços. — Pedro Mexia

O Anjo do Ocidente à Entrada do Ferro

de Natália Correia

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896717681
Editor: Tinta da China
Data de Lançamento: setembro de 2023
Idioma: Português
Dimensões: 145 x 199 x 7 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 72
Tipo de produto: Livro
Coleção: Colecção de Poesia
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789896717681

SOBRE O AUTOR

Natália Correia

Natália Correia nasceu na Fajã de Baixo, São Miguel, Açores, a 13 de setembro de 1923. Poetisa, ficcionista, contista, dramaturga, ensaísta, editora, jornalista, cooperativista, deputada à Assembleia da República (primeiro pelo PSD, depois como independente pelo PRD), foi uma das vozes mais proeminentes da literatura e da cultura portuguesas na segunda metade do século xx, tendo resistido energicamente ao Estado Novo e aos radicalismos do pós-25 de Abril. Ecuménica e eclética, filantropa e idealista, anteviu um novo tempo, que garantisse a paz, a dignidade humana, a justiça social e o direito à diferença como raízes indeléveis da democracia. Morreu em Lisboa, a 16 de março de 1993.

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