No País das Últimas Coisas

de Paul Auster

editor: Edições Asa, abril de 2010
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Esta é a história de Anna Blume e da sua jornada em busca do irmão desaparecido numa cidade sem nome. Mas tal como a cidade, a sua tarefa está condenada. A cidade transformou-se num campo de batalha onde imperam a miséria, violência e a selvajaria. Todos procuram algo ou alguém que desapareceu. Todos lutam para suprir a fome: no sentido literal, uma vez que os alimentos são escassos; e fome também no sentido abstracto, pois os últimos resquícios de humanidade impelem os cidadãos a procurar o amor e a partilha de linguagem e significado.

Através da solidão de Anna, Paul Auster conduz-nos a um mundo indeterminado e devastado no qual o eu desaparece entre os horrores a que o lento apagar da moral humana conduz. Não se trata apenas de um mundo imaginário e futurista - mas de um mundo que reflecte o nosso e, ao fazê-lo, lida com algumas das nossas mais sombrias heranças. Nesta visão apocalíptica de uma cidade despojada da sua humanidade, pulsa um inesquecível romance sobre a condição humana.

No País das Últimas Coisas

de Paul Auster

ISBN: 9789892307657
Editor: Edições Asa
Ano: 2010
Idioma: Português
Dimensões: 139 x 213 x 11 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 160
Tipo de produto: Livro
Coleção: Vozes do Mundo
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789892307657
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Habitar o nada

Eusébio André

Este romance de Auster, como a própria narradora escreve, é um ensaio de resposta àquela que é talvez a mais interessante de todas as questões: ver o que acontece quando não há nada, e saber se conseguiremos sobreviver a isso. Assim, Auster constrói um programa de ficcional baseado numa sociedade distópica sob um regime de rarefação, decomposição e destruição, no qual o que é humano é arrastado até aos limites: o estado de barbárie. Neste país de restos, uma espécie de lixeira do que sobrou de uma sociedade consumista, Anna Blume, a narradora e personagem principal, procura um irmão desaparecido, mas, de imediato, a sua experiência se torna numa brutal travessia do nada. O que resta de humano neste país devastado e onde tudo termina? Será que a humanidade resiste quando nada de que é humano existe?

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Recomendo

Daniela Azevedo

Paul Auster traz-nos mais uma vez uma história de desespero, de perda, com personagens sofridas e sem esperança. Sobreviventes, num cenário pós-apocalíptico, vivem um dia de cada vez. No entanto, não poderia ser Paul Auster se não terminasse com uma ténue esperança de dias melhores. É um livro de dimensão pequena, mas cheio de muitas coisas que nos fazem pensar. Recomendo, não só por ser Paul Auster, mas porque é um ótimo livro e é uma leitura que não nos deixa indiferentes.

Paul Auster

Nome maior da literatura contemporânea, Paul Auster nasceu em 1947, em Newark, Estados Unidos. Foi galardoado com o Prémio Príncipe das Astúrias de Literatura 2006, nomeado Comendador da Ordem das Artes e das Letras de França em 2007 e é membro da Academia Americana de Artes e Letras e da Academia Americana de Artes e Ciências. Autor de culto, a sua obra encontra-se traduzida em mais de quarenta línguas. Vive em Brooklyn com a mulher, a escritora Siri Hustvedt.

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