Não Vou Por Aí!

Selecção e organização Isabel Cadete Novais

de José Régio
editor: Quasi Edições, abril de 2000
12,08€
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Por mais completos que sejam os dons expressivos do grande Artista nunca ele se chega a exprimir totalmente. As suas virtualidades ultrapassam sempre as suas realizações. E o mais alto grau do seu exprimir-se é talvez a sua faculdade de continuamente sugerir que não conseguiu exprimir tudo. Em todas as grandes Obras se sente esse para lá do expresso. Isto escreveu José Régio no longínquo ano de 1932, com ou sem consciência de que este seria deveras o seu drama. Porque sempre Régio escreveu sobre a mesma coisa: sobre si e sua relação com o mundo e divindade em que acreditava. Na realidade, sempre "As Encruzilha¬das de Deus" foram as de si próprio. Nesta perspectiva, ao contrário do que muitos pensam, Régio não foi nunca um ser conformado. Ou, como ele dizia: Não vou por aí...- o que equivale à afirmativa que ele censurava asperamente os valores em que acreditava, fossem religiosos, sociais ou políticos. Mas faz bem recordar, descobrir o que jaz nos alicerces do que somos hoje literariamente. A antologia que agora se apresenta obviamente nasce com este propósito.

Não Vou Por Aí!

Selecção e organização Isabel Cadete Novais

de José Régio

Propriedade Descrição
ISBN: 9789729850684
Editor: Quasi Edições
Data de Lançamento: abril de 2000
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 230 x 10 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 180
Tipo de produto: Livro
Coleção: Finita Melancolia
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789729850684
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável

SOBRE O AUTOR

José Régio

José Régio (1901-1969) é um escritor fundamental da história da literatura portuguesa. Impondo-se como o principal mentor do movimento presencista, Régio criou uma nova postura estética e ética que dominou o panorama nacional durante longos anos. Estreando-se com o livro Poemas de Deus e do Diabo, desde logo se afirmou como uma voz única, que tem na irreverente independência criadora do poema «Cântico Negro» um sinal da sua actualidade, ao ponto de o seu «... não vou por aí!» ter entrado na linguagem comum, no que será um dos casos raros na nossa história literária.
«Diverso e uno», deixou-nos uma obra que se estende pelos vários meios da expressão literária, indo da poesia, do romance, da novela e do conto, ao teatro, ao ensaio e à crítica, passando pela obra íntima, o que faz dele o nosso mais imprescindível escritor e autor em cada género que abordou. Títulos como Poemas de Deus e do Diabo ou Biografia, na poesia; O Príncipe com Orelhas de Burro ou A Velha Casa, na ficção; Benilde ou A Virgem Mãe ou Jacob e o Anjo, no teatro; Ensaios de Interpretação Crítica, no ensaio, ou Confissão dum Homem Religioso, nos escritos íntimos, poderão ser apontados como alguns dos títulos regianos a incluir urgentemente em qualquer biblioteca.

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