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Não Há Pássaros Aqui

de Victor Vidal

Livro eBook
editor: Leya, junho de 2024
Prémio Leya 2023
FINALISTA PRÉMIO WOOK NOVOS AUTORES i
Ana recebe um telefonema de uma vizinha da mãe informando que Andrea desapareceu na sequência de uma série de escândalos no bairro, entre os quais o suposto sequestro de uma criança. Apesar de ter jurado a si mesma que não voltaria à casa da mulher que lhe infligiu todo o tipo de violência, Ana não consegue ficar indiferente à situação; e o que encontra no apartamento é bastante intrigante: lixo por toda a parte, pegadas de lama, móveis destruídos, garrafas vazias amontoadas no caixote.

Enquanto se interroga sobre o que terá sido a vida de Andrea desde o dramático acontecimento que marcou as duas para sempre, Ana empreende uma dolorosa viagem às memórias da infância, que incluem não só uma mãe desequilibrada e alcoólica que tem um relacionamento conturbado com um homem perigoso, mas também um rapaz frágil que a faz cúmplice dos seus traumas e, por via das afinidades, se torna o seu único amigo. E, apesar de não se verem há muitos anos e de Ana o ter desiludido, é justamente a este amigo que resolve agora pedir ajuda.

Com personagens inesquecíveis e desconcertantes, Não Há Pássaros Aqui é uma reflexão madura sobre o modo como aquilo que vivemos na infância determina a nossa vida adulta e como tendemos a reproduzir comportamentos a que assistimos, mesmo quando friamente os condenamos.

Num tempo em que a saúde mental é um problema à escala global, este é um romance de estreia profundamente atual que venceu o Prémio LeYa em 2023.
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Prémio WOOK Novos Autores: celebrar a literatura emergente em língua portuguesa

Além de sermos a maior livraria portuguesa online, gostamos de dar voz e apoiar os escritores que dão vida à nossa língua. Por isso, decidimos criar o Prémio WOOK Novos Autores. Com esta iniciativa, damos um passo crucial na descoberta de talentos literários, destacando escritores que prometem marcar o futuro da literatura de língua portuguesa.
O nosso prémio distingue novos autores que tenham até duas obras de ficção literária editadas em Portugal (1.ª edição), publicadas originalmente em língua portuguesa, até 30 de setembro de 2024. De 80 livros elegíveis, foram selecionadas seis obras finalistas, que primam pela diversidade, criatividade e qualidade da produção literária em língua portuguesa.
O que falta? Para ajudar a apurar o vencedor, convidámos o escritor João Tordo, para presidir ao nosso júri, formado também por dois membros da WOOK. Mas vão ter de esperar um pouco mais para saber quem irá receber o nosso galardão. O vencedor da 1º edição do Prémio WOOK Novos Autores é anunciado na terceira semana de janeiro de 2025. Até lá, tem tempo de conhecer os finalistas e as obras a concurso – vá por nós, vale muito a pena descobrir estas vozes emergentes da literatura em português! Apresentamos agora os finalistas selecionados:

(os finalistas são apresentados por ordem alfabética da primeira letra dos seus sobrenomes) Stênio Gardel, A Palavra que Resta Stênio Gardel é um escritor brasileiro nascido em 1980 no Ceará, onde trabalha no Tribunal Regional Eleitoral e é especialista em Escrita Literária. Enquanto escritor, além de ter em diversas coletâneas de contos, conquistou grande reconhecimento com sua obra de estreia, A Palavra Que Resta (2021). Neste romance, Gardel explora temas como identidade, memória, sexualidade e os desafios enfrentados por um homem analfabeto que relembra uma carta nunca lida, o que marca profundamente a sua vida. Um romance sobre o poder da palavra e da linguagem, sobre repressão, violência e vergonha, mas acima de tudo sobre a coragem de lhes resistir. A narrativa sensível e poética rendeu ao autor as distinções do National Book Award para a melhor obra traduzida, de semifinalista do Prémio Jabuti e finalista do Prémio São Paulo de Literatura. O livro começa assim:

Raimundo
«Raimundo de Freitas, traço incerto, arredio ao toque do papel. Lápis danado, domado, e ele escrevia o nome completo pela primeira vez. Setenta e um aos e essa invenção, como ele diz, de aprender a ler e escrever depois de velho. Raimundo não foi difícil. Complicado era Gaudêncio, denso de saudade, as cinco vogais e acentuado. Freitas era feito de sangue.

Excerto de A Palavra Que Resta, de Stênio Gardel, p. 13 COMPRO NA WOOK! » Marta Hugon, Souvenir Marta Hugon (Lisboa, 1971) tem cinco discos em nome próprio e várias colaborações como cantora e compositora. É licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, escreve para publicidade, é professora na Escola de Jazz Luiz Vilas Boas e cocriadora do projeto a três vozes «Elas e o Jazz». Depois de se ter estreado na literatura com a publicação do conto «Conceição» na 10.ª edição da revista Granta em Língua Portuguesa, Hugon lançou, em abril deste ano, Souvernir, o seu primeiro livro. Souvenir é uma coletânea de contos habitados por personagens comuns que giram em torno da memória e da intimidade humana. Cada história é como uma peça de um quebra-cabeça emocional, unida por objetos, lugares e músicas que evocam experiências do passado, explorando temas como trauma, redenção e coragem diante das adversidades. A memória é quase palpável, transportando-nos para as vivências das personagens, numa linguagem de sensibilidade poética na forma como aborda o tempo e a nostalgia. O livro começa assim:

Conceição
«A casa tinha uma sala grande, plantas trepando suspensas por invisíveis fios de nylon, competindo com as estantes dos livros que, em colorida desarrumação, circunscreviam o espaço. Enquanto limpava o pó, Conceição ia lendo as lombadas, saltando os títulos em francês e em inglês, que não lhe diziam nada. Os quatro anos de escola, muito trabalho no campo e a fome repartida com os oito irmãos estavam agora longe, mas ainda lhe fazia confusão que as meninas não quisessem mais e deixassem restos de comida nos pratos.»

Excerto de Souvenir, de Marta Hugon, p. 13 COMPRO NA WOOK! » Rita Canas Mendes, Teoria das Catástrofes Elementares Rita Canas Mendes (Lisboa, 1984) é formada em Filosofia e pós-graduada em Edição, tendo trabalhado em diversas editoras. Atualmente, dedica-se à tradução literária e à escrita. Tem várias obras publicadas, do guia prático ao livro infantil, e o seu amor pelos livros está espelhado em O Que Vem a Ser Isto ou Como Publicar o Seu Livro.
Teoria das Catástrofes Elementares, o primeiro romance da autora, decorre entre Lisboa e Cascais nas décadas de 1990 e 2000, e revisita a história recente do país, passando pontualmente pela Guerra Colonial, o norte de Portugal e a Euro Disney. Com humor e ironia, a narrativa percorre episódios que testemunham as vivências das várias gerações de uma família. O seu enredo compõe uma espécie de vitral de memórias, recuperando estilhaços dispersos para construir uma narrativa que liga o passado ao que há de vir. O livro começa assim:

«Durante muitos anos, pensei que «atropelar» quisesse dizer passar por cima, não apenas dar uma pancada, um encontrão. No meu imaginário, um atropelamento significava ser-se passado a ferro por um carro, primeiro as rodas da frente, depois as de trás. Quando a minha mãe foi atropelada, julguei que tivesse ficado esmigalhada por dentro, bolacha de água e sal. Perdeu uns dentes, partiu o nariz, o queixo, um pulso, mas esmigalhada, por sorte, só uma perna, onde ainda mora uma trave metálica que o osso, com o tempo, adotou. Já não a pode tirar, agora. Pirata de ferro, com cicatriz ao longo da canela, apitando para sempre nos aeroportos.»

Excerto de Teoria das Catástrofes Elementares, de Rita Canas Mendes, p. 13 COMPRO NA WOOK! » Henrique Raposo, As Três Mortes de Lucas Andrade Henrique Raposo (Loures, 1979) é escritor e cronista do Expresso e da Renascença. Licenciado em História e mestre em Ciência Política, fez investigação académica, foi editor da revista Atlântico e colaborou com vários jornais nacionais. As Três Mortes de Lucas Andrade é o seu primeiro romance. Nele, acompanha a saga de um jovem que sofre com os códigos masculinos da pobreza, da rua e da fábrica. A história desenrola-se na segunda metade do século XX e retrata o êxodo rural, os choques entre a cidade e a periferia – e entre as classes –, e o surgimento dos subúrbios dos anos 60 e 80. Um retrato poderoso da pobreza, que nos faz questionar se será possível manter a decência quando o caos e o mal prevalecem. O livro começa assim:

Abertura
«A meio do caminho, percebi que Lucas Andrade se matou enquanto se tentava salvar; o caminho que o levou ao suicídio é também o caminho que o conduziu à fé. Esta ambiguidade fascina e confunde ao mesmo tempo. Ainda hoje a tragédia de Lucas Andrade desperta debates acalorados entre diversas tribos: a tribo moralista que vê neste homem um símbolo da vilania egoísta e de vários pecados capitais; a tribo literária que vê nele uma metáfora libertadora, o herói merecedor de todas as comendas; a tribo científica que o reduz à condição de doente mental inimputável, o pobre coitado que não pode ser responsabilizado pelos seus próprios atos. Quem tem razão? Não sei.»

Excerto de As Três Mortes de Lucas Andrade , Henrique Raposo, p. 11 COMPRO NA WOOK! » João Pedro Vala, Campo Pequeno João Pedro Vala (Lisboa, 1990) é doutorado em Teoria da Literatura e licenciado em Gestão. Trabalha como crítico literário, revisor e tradutor. Em 2022 estreou-se no romance com Grande Turismo, seguido agora por Campo Pequeno. Nesta narrativa, Heitor, Laura, Gabriel e Mafalda, procuram um sentido para as suas vidas, ajudados por um caótico conjunto de personagens que inclui: um bebé prestes a nascer, uma freira semiatropelada, um conquistador mongol, um casal sadomasoquista, uma mãe negligenciada, um ator italiano, um jogador de futebol dos campeonatos distritais, um consultor chato como tudo e um cão. Um universo singular criado por João Pedro Vala, que toma múltiplas formas e se desdobra em situações que surpreendem o leitor. O livro começa assim:

«Durante uma semana, o Heitor mal conseguiu pregar olho. Normalmente, o ritual repetia-se: acabado o jantar, metia a loiça na máquina e dava um jeito na cozinha. Só depois, por uma mania que nunca hei-de entender, pegava numa peça de fruta e ia comê-la em frente à televisão. Já a Laura, lia a um canto do sofá e, passado um tempo, bem depois de o Heitor se ter levantado para ir deitar no lixo um pauzinho e dois ou três caroços, começava a pintar a um canto da sala, entre Novembro e Fevereiro, ou a tricotar, encostada a ele, nos meses mais quentes.»

Excerto de Campo Pequeno, de João Pedro Vala, p. 9 COMPRO NA WOOK! » Victor Vidal, Não Há Pássaros Aqui Victor Vidal, nascido no Rio de Janeiro em 1991, é historiador de arte e doutor em Estudos Críticos das Artes. É especializado em arte japonesa, tendo trabalhado no setor educativo de museus e centros culturais. Fez a sua estreia literária com o romance Não Há Pássaros Aqui e venceu, com esta obra, o Prémio Leya 2023.
Neste livro, Vidal debruça-se sobre a relação entre uma mãe e uma filha, explorando como os traumas de infância marcam a vida adulta. Quando a mãe de Ana, a protagonista, desaparece, esta regressa à casa em que passou a sua infância e, aí, vê-se confrontada com as feridas do seu passado, marcado pela violência que a mãe, desequilibrada e alcoólica, lhe infligiu. Perante o insólito da situação, Ana recorre ao seu único amigo de infância, um rapaz frágil que a fazia cúmplice dos seus traumas, e que ela sabe ter desiludido. Cada personagem revela-se na sua complexidade desconcertante, numa reflexão madura. sobre como tendemos a reproduzir os comportamentos que vivemos na infância, por muito que os condenemos. O livro começa assim:

«O telefone tocou insistentemente até eu me convencer a atendê-lo. Num primeiro momento, não reconheci a voz de Célia do outro lado da linha. Fazia muito tempo desde a última vez que nos tínhamos visto ou falado e por pouco não desliguei o aparelho afirmando nunca ter ouvido aquele nome. «Sou a vizinha de sua mãe», disse a mulher, esganiçada, tentando não parecer magoada. Antes que eu conseguisse assimilar essa informação, ela deu início a um falatório apressado e confuso, atropelando as próprias palavras enquanto tentava explicar o motivo do telefonema. Aparentemente, minha mãe havia desaparecido.»

Excerto de Não Há Passáros Aqui, de Victor Vidal COMPRO NA WOOK! »

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Minientrevista a Victor Vidal, finalista do Prémio WOOK Novos Autores

Victor Vidal nasceu no Rio de Janeiro em 1991, formou-se em História da Arte, tendo-se doutorado em Estudos Críticos das Artes. Tem um pendor especial pela arte japonesa, na qual se especializou, e trabalhou no departamento educativo de vários museus e centros culturais. O seu olhar cuidado sempre voou entre as arte e a literatura e a sua obra de estreia literária, o romance Não Há Pássaros Aqui, foi distinguida com o Prémio Leya 2023.
Nesta obra, Victor Vidal parte da relação entre uma filha e uma mãe para explorar como os traumas de infância nos marcam pela vida fora. Tudo começa quando a mãe de Ana desaparece, levando-a a regressar à casa em que passou a sua infância. Aí, vê-se confrontada com as feridas do seu passado, marcado pela violência que a mãe, desequilibrada e alcoólica, lhe infligiu. Cada personagem tem uma complexidade desconcertante, levando o leitor a uma reflexão madura sobre quem somos no âmago, sempre portadores de um passado que nos molda.
Conheça melhor este jovem autor que, em adolescente, se encantou com a escrita de Clarice Lispector e que, agora escritor publicado, se deleita com a possibilidade de «viver centenas de vidas em um único corpo». Victor Vidal Como surgiu a ideia para este livro?
A ideia do livro surgiu a partir de uma visita ao Anexo Secreto de Anne Frank, em Amesterdão. Fiquei muito impressionado com a sensação de vazio que aqueles cômodos transmitiam. Deixei o lugar refletindo sobre esconderijos, traumas e as imagens de nossa infância que carregamos por toda a vida. Durante o vôo de volta ao Brasil, me vi capturado pela presença de duas crianças escondidas em um sótão empoeirado. Não consegui esquecê-las, queria descobrir quem elas eram, o que faziam naquele sótão, por que necessitavam de um esconderijo. Toda a história se desenvolveu a partir da ideia desses dois personagens procurando uma maneira de dar sentido às suas infâncias. Tem uma rotina de escrita?
Quando estou trabalhando seriamente em um livro, prefiro escrever pela manhã. Tenho sempre ao meu lado um caderno de anotações com frases que me ocorreram durante o dia, lista de situações que vão acontecer, detalhes sobre os personagens e as relações que estabelecem uns com os outros. Não me imponho uma quantidade exata de palavras para produzir por dia; às vezes, um dia de trabalho produtivo pode significar apenas apagar frases ou mudar parágrafos de lugar.

Como lida com um bloqueio criativo?
Nunca experimentei exatamente um bloqueio criativo. Nos momentos em que a escrita se torna um pouco difícil, procuro realizar longas caminhadas e observar as pessoas nas ruas. Mudar o ambiente em que escrevo quase sempre recarrega as minhas energias. Também encontro resultados positivos ao deixar o computador de lado por um tempo e escrever a mão. Qual é a pior e a melhor parte de ser escritor?
A melhor parte de ser escritor é a possibilidade de sonhar acordado o dia inteiro e viver centenas de vidas em um único corpo. Sem sombra de dúvidas a pior parte de ser escritor é lidar com toda a ansiedade gerada pelo mercado literário.

Há algum tema sobre o qual não goste de ler ou escrever?
Não há nenhum tema que me desagrade. Como leitor e escritor, me interesso por boas histórias e bons personagens.

Se pudesse partilhar um jantar com qualquer autor (vivo ou morto), quem escolheria?
Adoraria jantar com as irmãs Brontë.

Qual o livro já devia ter lido e ainda não leu?
Apesar de ter gostado muito de outros livros de Dostoiévski, ainda não li Os Irmãos Karamazov.

Qual o livro que mais o marcou até hoje?
A Hora da Estrela, de Clarice Lispector. A solidão e o vazio de Macabéa deixaram uma marca profunda em minha alma quando o li durante a adolescência. Talvez esse seja o livro que mais reli na vida.

Qual foi o último livro que ofereceu?
Ofereci para uma amiga Ciranda de Pedra, romance extraordinário de Lygia Fagundes Telles.

Não Há Pássaros Aqui

de Victor Vidal

Propriedade Descrição
ISBN: 9789895810789
Editor: Leya
Data de Lançamento: junho de 2024
Idioma: Português
Dimensões: 158 x 236 x 16 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 248
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789895810789
e e e e e

Fica sempre bem

João Possante

Livro que achei interessante para oferecer, quem recebeu achou interessante e uma boa leitura.

e e e e e

Não Há Pássaros Aqui

João S.

Um livro duro e avassalador, onde a dor paira em todas as palavras, mas que nos mostra com grande mestria que revisitar essa mesma dor é também um processo de libertação das cicatrizes que carregamos ao longo da vida. Victor Vidal é um escritor a seguir com atenção!

e e e e e

Avassalador

Ler, um prazer adquirido

Contado na primeira pessoa por Ana após o desaparecimento de Andrea, regressa ao passado que a assombra para compreender o presente que a sufoca com os segredos que apenas ela agora guarda. Não há pássaros aqui. O refúgio na esperança. Um livro intrigante e inquietante em que a dor e o vazio preenchem estas pessoas que, se manifestam cruelmente. Pessoas danificadas. Um livro que fascina pelo tanto que nos conta numa narrativa muito bem controlada. Benjamin é o outro protagonista desta história. As suas vidas são espelho uma da outra.

Victor Vidal

Victor Vidal nasceu no Rio de Janeiro, Brasil. É historiador da arte e doutor em Estudos Críticos das Artes. Publicou diversos textos sobre arte japonesa e trabalhou no setor educativo de museus e centros culturais. A atividade literária sempre esteve presente na sua trajetória, mas levou algum tempo até desenvolver algo que considerasse importante ou maduro o suficiente para mostrar a outras pessoas. Começou a trabalhar em Não Há Pássaros Aqui enquanto ainda estava na carreira docente, a partir de uma ideia que teve após conhecer a casa em que Anne Frank se escondeu com a família durante a Segunda Guerra Mundial. O local instigou-o a pensar sobre traumas de infância e esconderijos. Relações entre pais e filhos, solidão e trauma são temas que o interessam e fazem parte da sua produção literária.

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