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Memórias Secretas

de Mário Cláudio

Livro eBook
editor: Dom Quixote, maio de 2018
«O amor-próprio é incontestavelmente o principal motivo que leva alguém a falar, e sobretudo a escrever, sobre a sua pessoa. Não apresentarei por isso qualquer desculpa frouxa, ou qualquer falsa e inadequada justificação, no tocante às razões por que escrevi estas memórias. Assumo em toda a frontalidade que, entre os sentimentos que me induziram a tornar-me biógrafo de mim mesmo, o mais forte terá sido o amor-próprio.
Em maior ou menor grau, a Natureza implantou tal sentimento no coração de cada um de nós e, ao fazê-lo, foi generosa com os escritores, e em especial com os poetas, ou com aqueles que supõem sê-lo. Este dom precioso constitui o primeiro motor das acções do homem, adicionando ao conhecimento das potencialidades deste o iluminante entusiasmo pelo belo, e pelo sublime, o que afinal conforma uma única e idêntica realidade.»
Vittorio Affieri, Memórias

Memórias Secretas

de Mário Cláudio

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722064835
Editor: Dom Quixote
Data de Lançamento: maio de 2018
Idioma: Português
Dimensões: 156 x 234 x 21 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 304
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722064835
e e e e e

Figuras de papel: figuras de carne e osso

Tibério Nunes da Silva

Mário Cláudio - um escrito maior, que trabalha a língua como poucos - prova neste livro que as figuras (no caso, da BD) inventadas pelos grandes criadores fazem parte do nosso universo cultural, inscrevem-se nas nossas memórias, como se fossem de carne e osso, com um passado denso e rico.

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A desmistificação/mistificação dos heróis

Ramiro Matos

Mais um momento maior da literatura portuguesa contemporânea. Considero Mário Cláudio um dos mais escritores portugueses e em cada livro a capacidade de me surpreender mantem-se.

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Um alto voo da imaginação

Mauro

Só uma mente com tanto conhecimento e imaginação permitia a alguém como Mário Cláudio escrever um romance onde memórias de personagens de banda desenhada podiam aparecer. Personagens mais ou menos conhecidas como Bianca Castafiore de Tintin fazem de Memórias Secretas um dos possíveis livros do ano.

Mário Cláudio

Escritor português, de nome verdadeiro Rui Manuel Pinto Barbot Costa, nascido a 6 de novembro de 1941, no Porto. Formado em Direito pela Universidade de Coimbra, onde se diplomou também como bibliotecário-arquivista, e master of Arts em biblioteconomia e Ciências Documentais pelo University College de Londres, revelou-se como poeta com o volume Ciclo de Cypris (1969). Tradutor de autores como William Beckford, Odysseus Elytis, Nikos Gatsos e Virginia Woolf, foi, porém, como ficcionista que mais se afirmou.
Publicou com o nome próprio, uma vez que "Mário Cláudio" é pseudónimo, um Estudo do Analfabetismo em Portugal, obra que reúne a sua tese de mestrado e uma comunicação apresentada no 6.° Encontro de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas Portugueses, em 1978. Colaborador em várias publicações periódicas, como Loreto 13, Colóquio/Letras, Diário de Lisboa, Vértice, Jornal de Letras Artes e Ideias, O Jornal, entre outros, foi considerado pela crítica, desde a publicação de obras como Um Verão Assim, um autor para quem o verso e a prosa constituem modalidades intercambiáveis, detendo características comuns como a opacidade, a musicalidade e a rutura sintática, subvertendo a linearidade da leitura por uma escrita construída como "labirinto em espiral". A obra de Mário Cláudio apresenta uma faceta de investigador e de bibliófilo que, encontrando continuidade na sua atividade profissional, inscreve eruditamente cada um dos livros numa herança cultural e literária, portuguesa ou universal. Dir-se-ia que a sua escrita, seja romanesca, seja em coletâneas de pequenas narrativas (Itinerários, 1993), funciona como um espelho que devolve a cada período a sua imagem, perspetivada através de um rosto ou de um local, em que o próprio autor se reflete, e isto sem a preocupação de qualquer tipo de realismo, mas num todo difuso e compósito, capaz de evocar o sentido ou o tom de uma época que concorre ainda para formar a época presente.
Mário Cláudio recebeu, em 1985, o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores por Amadeo (1984), o primeiro romance de um conjunto posteriormente intitulado Trilogia da Mão (1993), em 2001 recebeu o prémio novela da mesma associação pelo livro A Cidade no Bolso e, em dezembro de 2004, foi distinguido com o Prémio Pessoa. Para além das obras já mencionadas, são também da sua autoria Guilhermina (1986), A Quinta das Virtudes, (1991), Tocata para Dois Clarins (1992), O Pórtico da Glória (1997), Peregrinação de Barnabé das Índias (1998), Ursamaior (2000), Orion (2003), Amadeu (2003), Gémeos (2004) e Triunfo do Amor Português (2004). O autor tem também trabalhos publicados na área da poesia (como Ciclo de Cypris, 1969, Terra Sigillata, de 1982, e Dois Equinócios, de 1996), dos ensaios (Para o Estudo do Alfabetismo e da Relutância à Leitura em Portugal, de 1979, entre outros), do teatro (por exemplo, O Estranho Caso do Trapezista Azul, de 1999) e da literatura juvenil (A Bruxa, o Poeta e o Anjo, de 1996).

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