Estuário
SINOPSE
Edmundo Galeano andou pelo mundo, esteve numa missão humanitária e regressou à casa do pai sem parte da mão direita. Regressou com uma experiência para contar e uma recomendação a fazer por escrito, e na elaboração desse testemunho passou a ocupar por completo os seus dias.
Porém, ao encontro deste irmão mais novo da família, vêm ter sem remédio as vicissitudes diárias que desequilibram a grande casa do Largo do Corpo Santo. Edmundo vai-se, então, apercebendo que as atribulações longínquas mantêm uma relação directa com as batalhas privadas travadas ao seu lado. E a sua mão direita, desfigurada, transforma-se numa defesa da invenção literária perante a crueza da realidade.
Em outros seus livros costumam a autora dar o rosto à modernidade para dela desocultar os seus efeitos escondidos. Mas neste caso ambiciona mais. Estuário pertence à categoria dos livros de premonição, através do enlace entre o desenho do futuro e a Literatura.
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789722065139 |
Editor: | Dom Quixote |
Data de Lançamento: | maio de 2018 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 154 x 233 x 19 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 288 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789722065139 |
OPINIÃO DOS LEITORES
Viagem
Paula Dias da Silva
Nesta obra, assistimos a um desfile de personagens que nos levam numa viagem fantástica. Vamos, passo a passo, apressados para chegar à meta. Quando terminamos, sentimos vontade de continuar o percurso.
Um estuário de emoções
Ramiro Matos
Um dos grandes livros da literatura portuguesa contemporânea, traz-nos uma Lídia Jorge no seu melhor. Todos trazemos em nós um pouco de cada uma destas personagens...
«como se estivesse a escrever sobre uma folha de papel de seda»
Emanuel Guerreiro
Lídia Jorge apresenta-nos um romance de decadência de uma família de armadores, a quem restam dois navios, bloqueados por burocracias estatais. A desesperança do pai e os dramas pessoais, morais e físicos, dos seus quatro filhos revelam a capacidade de criação psicológica e íntima das personagens a que a autora sempre nos habituou.
O QUOTIDIANO...
Luis Jorge
É sempre bom ler os livros que Lidia Jorge nos vai deixando regularmente, sobre o que regularmente nos falam os hediondos telejornais que várias horas ao dia nos "informam" de desgraças alheias e distantes .Lida Jorge vai buscar as peças essenciais desse puzzle desconcertante e constrói uma bela história que podia ser encantadora, mas de facto este quotidiano está bem longe de o ser. Que bom este livro torná-lo melhor ... pena que para aqueles que o originam ser aterrador.
QUEM COMPROU TAMBÉM COMPROU