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Meditações

de Wenceslau de Moraes
editor: Alma Azul, dezembro de 2006
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Supõe-se que o homem solitário nunca fala. Nunca fala? Então, para que tem ele boca? Para comer, unicamente?... Fala, sim, senhores. Eu falo só, muitas vezes. e até praguejo só, muitas vezes; ficou-me esta balda de quando andava a bordo dos navios, onde a frase melífica não é, por certo, a mais corrente.

Meditações

de Wenceslau de Moraes

Propriedade Descrição
ISBN: 9789728989712
Editor: Alma Azul
Data de Lançamento: dezembro de 2006
Idioma: Português
Dimensões: 116 x 170 x 4 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 48
Tipo de produto: Livro
Coleção: Literatura Portátil
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789728989712
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Meditações, um livro bonito

Inês Dias de Carvalho

Sou uma grande admiradora de Wenceslau de Moraes, mas este livro tocou-me pela vulnerabilidade com que o autor se expõe. Um Wenceslau que passou pela morte das suas duas mulheres e que vive nas memórias do que viveu, escrito no seu estilo inconfundível: romântico, sóbrio, simples e comovente, enquanto nos passeia pela história e cultura dos seus dois países, Portugal e Japão.

SOBRE O AUTOR

Wenceslau de Moraes

Wenceslau José de Sousa Moraes nasceu a 30 de maio de 1854, em Lisboa. Foi oficial da marinha, mas a sua grande propensão era escrever. Em 1888 chega a Macau e aí teve uma relação com uma chinesa, da qual nasceram dois filhos. Numa comissão de serviço, em 1889, foi ao Japão e ficou sensibilizado com a exuberância da paisagem, da arte, do apurado sentido da dignidade e da honra, do seu culto e da delicadeza das mulheres. Mais tarde, em 1898, instala-se na cidade japonesa de Kobe como cônsul de Portugal, onde contrai matrimónio com uma formosa gueixa, O-Yoné, tendo sido ela, talvez, a responsável pela sua entrega à escrita e à descrição do Japão. Mas O-Yoné, de saúde débil, faleceu e o desgosto do escritor foi imenso. Em Kobe viveu 33 anos, até ao seu falecimento. A par da sua atividade diplomática intensa, que exerceu por 15 anos, estudou a civilização japonesa para melhor compreender o que via e experimentava, tornando-se a grande fonte de informação portuguesa sobre o Oriente e partilhando com os leitores nacionais experiências íntimas do quotidiano japonês, como se fosse natural do país. Em 1964, Kobe erigiu-lhe um busto. Na década de 1990, livros escolares reproduziam ainda o retrato e alguns textos seus. Uma grande editora japonesa editou, em 1969, as obras completas de Wenceslau de Moraes, que rapidamente esgotaram. Alguns livros do autor: Traços do Extremo Oriente, Dai-Nippon, Cartas do Japão, O Culto do Chá, A Vida Japonesa, Relance da História do Japão, Serões no Japão e Relance da Alma Japonesa. É o único português a quem os japoneses dos dois sexos rezam sutras, na festa dos mortos, Bon-Odori, que o escritor tão bem descreve num dos seus livros. Faleceu a 1 de julho de 1929, em Tokushima, aos 75 anos.

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