Mar Novo

Obra Poética

de Sophia de Mello Breyner Andresen

editor: Editorial Caminho, abril de 2003
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A presente edição de Mar Novo integra-se num novo plano de publicação da Obra Poética de Sophia de Mello Breyner Andresen. Para além da fixação definitiva do texto, a cargo de Luís Manuel Gaspar, regressa-se à edição autónoma de cada um dos livros de poemas da autora.
Mar Novo, quinto livro de poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen, teve uma edição autónoma (Lisboa, Guimarães Editores, 1958) e foi reeditado em conjunto com o livro anterior (No Tempo Dividido e Mar Novo, Lisboa, Edições Salamandra, 1985). Em nota da autora inserida no início desta reedição pode ler-se:
Nas suas primeiras edições, (No Tempo Dividido (1954) e Mar Novo (1958) foram publicados separadamente.
São agora reunidos num só volume, pois pertencem a um mesmo "ciclo" e são na realidade um mesmo livro.
De ambos os textos foram retirados alguns poemas: ou porque eram ecos diluídos de temas antigos ou porque eram o aflorar indeciso de temas futuros.
Mar Novo foi incluído, autonomamente e com novas variantes, em Obra Poética II, Lisboa, Editorial Caminho, 1991.
A presente edição definitiva respeita as emendas da autora a esta última versão e inclui vários poemas que nela não figuravam, retomados das edições anteriores: Dia, "A memória de ti calma e antiga", "Ó Poesia sonhei que fosses tudo", "Esquemáticos caminhos", Náufrago, Sequência, A Apaixonada, Electra, "Porque nos outros há sempre qualquer nojo", Os Navegadores e Deus É no Dia.
O título deste livro é o do projecto vencedor, em 1955, do concurso internacional para a construção, em Sagres, de um monumento ao Infante D. Henrique. O projecto, do Arq. João Andresen, irmão de Sophia, e seus colaboradores, entre os quais Barata Feyo e Júlio Resende, seria inviabilizado por decisão governamental no ano seguinte.
A revisão de texto obedece às normas ortográficas vigentes, excepto nos casos em que a autora deliberadamente delas se afasta, e que têm um exemplo significativo na palavra "dansava"
Luís Manuel Gaspar

Mar Novo

Obra Poética

de Sophia de Mello Breyner Andresen

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722115896
Editor: Editorial Caminho
Data de Lançamento: abril de 2003
Idioma: Português
Dimensões: 145 x 208 x 7 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 76
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789722115896
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
Sophia de Mello Breyner Andresen

Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu a 6 de novembro de 1919 no Porto, onde passou a infância. Entre 1939-1940 estudou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Publicou os primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia. Em 1944 sai, em edição de autor, o seu primeiro livro de poemas, Poesia, título inaugural de uma obra incontornável que a torna uma das maiores vozes da poesia do século xx. Os seus livros estão traduzidos em várias línguas e foi muitas vezes premiada, tendo recebido, entre outros, o Prémio Camões 1999, o Prémio Poesia Max Jacob 2001 e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana – a primeira vez que um português venceu este prestigiado galardão. Com uma linguagem poética quase transparente e íntima, ao mesmo tempo ancorada nos antigos mitos clássicos, Sophia evoca nos seus versos os objectos, as coisas, os seres, os tempos, os mares, os dias. Na sequência do seu casamento com o jornalista, político e advogado Francisco Sousa Tavares, em 1946, passou a viver em Lisboa. Foi mãe de cinco filhos, para quem começou a escrever contos infantis.
Em termos cívicos, a escritora caracterizou-se por uma atitude interventiva, tendo denunciado activamente o regime salazarista e os seus seguidores. Apoiou a candidatura do general Humberto Delgado e fez parte dos movimentos católicos contra o antigo regime, tendo sido um dos subscritores da «Carta dos 101 Católicos» contra a guerra colonial e o apoio da Igreja Católica à política de Salazar. Foi ainda fundadora e membro da Comissão Nacional de Apoio aos Presos Políticos. Após o 25 de Abril, foi eleita para a Assembleia Constituinte, em 1975, pelo círculo do Porto, numa lista do Partido Socialista. Foi também público o seu apoio à independência de Timor-Leste, conseguida em 2002.
Faleceu a 2 de julho de 2004, em Lisboa. Dez anos depois, em 2014, foram-lhe concedidas honras de Estado e os seus restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional.
No dia em que se celebrou o centenário do seu nascimento, a 6 de novembro de 2019, é-lhe concedido a título póstumo o Grande-Colar da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada.

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