Manhã
SINOPSE
«Em minha casa, detestávamos pessoas bem-falantes, palavras caras. De uma vez, apareceu a prima Maria Lucília a dizer já não sei porquê:
Fiquei muito confrangida.
Passámos a chamar-lhe a confrangida.
Sempre que aparecia alguém na televisão a declamar poesia ou a falar de poesia, desligávamos a televisão.»
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 978-972-37-1809-6 |
Editor: | Assírio & Alvim |
Data de Lançamento: | fevereiro de 2015 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 145 x 205 x 13 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 144 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Poesia Inédita Portuguesa |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Poesia |
EAN: | 978972371809614 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
OPINIÃO DOS LEITORES
Pura liberdade
João F. Ribeiro
É o terceiro livro que leio da autora neste ano e é mais uma prova da simplicidade com que escrevem coisas tão bonitas, independente do tamanho. Impactante, para dizer o mínimo.
Sentido de humor
Rita
Confesso que a maioria dos poemas / textos me foi um pouco indiferente, mas de vez em quando aparecia um poema, habitualmente pequenino, com um ponto de vista aparentemente infantil, mas bem irónico e mordaz. Chegou a fazer-me rir sozinha. É o que mais admiro nesta escritora.
Prosaico, banal, cómico... Sublime
J.S
Na poesia de Adília Lopes conjuga-se a banalidade, o rasgo simples da situação quotidiana, da memória em relapso como um crime do presente, com um discurso prosaico, simples, coloquial, mas inteiramente sublime. Recomendo em absoluto!
Encantador
Nelson Barbosa
Adília Lopes tem uma poesia aparentemente simples, mas de alto poder de concentração e profundidade. Tenho me encantado com seus poemas, com sua forma de se expressar poeticamente, além do cuidado excepcional de edição de seus livros pela A&A. Esta capa, de início, chamou-me a atenção mas não sabia ainda dizer por quê. Ao ler os poemas, encontrei uma pequena narrativa intitulada "Pralines" que automaticamente me remeteu de volta à capa. Assim se deu a interação entre texto e imagem, remetendo-me a uma infância em que a imagem e o sabor do poema me definiam como alguém muito feliz, numa espécie de experiência proustiana das madalenas . Este é o poder da poesia, e o cuidado com a realização do livro, a ideia de sua capa demonstram a grandiosidade da poeta e sua mensagem. Gosto muito de Adília e tive ótimas experiências em adquirir seus livros por meio de WOOK, sempre muito atenciosos com o leitor.
Excelente.
D.
Poesia imensamente boa.
Uma manhã para nós
André Morais
Ganhei esta "Manhã" de minha namorada. Descobrir a história da poetisa com "Clarissa", do assim brasileiro como nós Érico Veríssimo, foi um espanto. Não menos espantoso foi descobrir que muito daquela criança ainda está presente na adulta Adíllia Lopes (as distinções bobas que fazemos com "as fases" de uma pessoa). "Manhã" é um dos meus livros preferidos da autora ("O poeta de Pondichéry" ainda me persegue com seu Diderot).
Proximidade
Samanta Velho
É sempre difícil analisar imparcialmente coisas que nos estão próximas ou que nos são familiares. Isto é o que acontece com alguma da escrita da Adília, por ela espelhar tão bem, realidades que sendo dela também as conheço, são as partes que apenas são possíveis por serem de Lisboa, cidade (em) que ambas vivemos. Tudo o resto é generosidade da poeta, como se nos desse a chave do cadeado do seu diário.
Regresso à infância
JT
Em «Manhã», regressamos a pedaços da infância de Adília Lopes ou de Maria José de Oliveira. Por isso, fica-nos a dúvida se a memória é verdadeira ou imaginária. Por vezes, podemos mesmo regressar à nossa própria infância. A ler e reler!
Manhã - Adília Lopes
Cláudia Faro Leite
É um livro especial porque nos leva a lugares, livros, cheiros da infância, numa escrita brilhante como é a de Adília Lopes. Conhecia poemas avulsos da Adília Lopes e achava fantástica a forma aberta como fala da vida e de si própria. Podemos-nos rever na sua escrita. Muito bom!
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