Levantai Alto o Pau de Fileira, Carpinteiros

de J. D. Salinger

editor: Quetzal Editores, outubro de 2015
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A interessante família Glass continua a dar que falar. Duas novelas em que é central a misteriosa figura de Seymour Glass. Buddy Glass está de licença da tropa (estamos em plena Segunda Guerra Mundial) e vem ao casamento do irmão Seymour. Nesta primeira novela conta-se o que se passa no rescaldo do casamento que não chegou a acontecer, por falta de comparência do noivo. Buddy acaba por deixar o local de carro, com alguns dos convidados que, não sabendo que ele é irmão do noivo em fuga, criticam livremente o comportamento de Seymour. Posteriormente, Buddy encontra o diário do irmão e cita-o, contrapondo a verdadeira maneira de este ser às impressões insensíveis de pessoas estúpidas - o que nos mostra o quão próximo é de Seymour.
«Seymour - Uma Introdução» foi publicada quatro anos depois e é uma espécie de retrato de Seymour Glass. Quem conhece a obra de Salinger saberá o que vai acontecer a Seymour.
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Quem é quem?

Há autores que não gostam das luzes da ribalta. Preferem que o foco seja direcionado exclusivamente para o que escrevem e não tanto para quem são. Outros, porém, viram o seu nome ser esquecido ao longo da história, indo-se o homem mas ficando a sua obra. Há aqueles, ainda, que pelo caráter transgressor daquilo que escreviam, tinham no anonimato a única possibilidade de não sofrerem um castigo certo. Estes são apenas alguns dos famosos anónimos que compõem a galeria de autores mistério da literatura universal.

As Margens e a Escrita Nem o facto de que só poderia ser uma mulher a escrever alguns dos livros mais lidos dos últimos tempos é consensual. Fala-se de trabalhos a quatro mãos, pesquisam-se o nome dos titulares das contas onde vão cair os direitos de autor dos livros, mas a verdade é que o mistério permanece. E será que vale a pena desvendá-lo?
Elena Ferrante é mundialmente conhecida pela sua tetralogia napolitana. A Amiga Genial deu a volta ao mundo e tornou-se uma febre global. Milhares de leitores tomam o partido de Lila ou Lenù, as duas amigas de um bairro periférico de Nápoles, que atravessam grande parte da sua vida num frágil equilíbrio entre a carência e a independência de uma amizade singular. A obra da autora originou uma famosa série, filmes e tours por Nápoles, cenário preferido dos seus livros.
No seu mais recente livro, porém, Elena Ferrante traz-nos textos seus lidos em conferências preparadas por ocasião das Umberto Eco Lectures e do congresso Dante e altre classici. Mas, perguntamo-nos, a autora finalmente deu a cara nestes encontros? Não. Como sempre, Elena Ferrante deu antes os seus escritos, pronunciando-se como habitualmente sobre a defesa da voz feminina na literatura. VER MAIS »







  O VISITANTE DA NOITE & OUTROS CONTOS O título O Tesouro de Sierra Madre é conhecido, mas poucos saberão que se trata de um livro de um dos autores mais misteriosos de sempre. Muitos associarão o nome apenas ao filme de Hollywood protagonizado por Humphrey Bogart em 1948, em pleno início da Guerra Fria, mas a verdade é que toda aquela visão do mundo, violenta, agressiva, rude, se deve à pena de B. Traven, autor com uma provável origem alemã e cuja escrita se caracteriza pela crítica ao capitalismo e a apologia do anarquismo.
Sabe-se ao certo que Traven se exilou no México em 1924, numa zona remota, e que a partir daí conseguiu que os seus livros fossem conhecidos pelo mundo fora, mantendo sempre o mistério quanto à sua pessoa. Pode ter sido uma opção, certamente o foi, mas também uma forma de evitar ser perseguido pelos seus posicionamentos políticos, nada favoráveis no lado do mundo onde se encontrava.
Neste livro, Traven fala-nos do povo mexicano, das suas tradições rurais, da exploração a que estavam sujeitos e da ideia de uma resistência, entre índios e «bandoleiros», que traduz a força de um povo oprimido mas profundamente afetuoso e bom. Como curiosidade, Traven chegou a apresentar-se como agente de si próprio, aquando da adaptação de um dos seus livros ao grande ecrã. VER MAIS » VIDA DE LAZARINHO DE TORMES A autoria deste livro, um dos romances mais lidos da literatura espanhola, perdeu-se pelo caminho. Trata-se de uma carta, única e extensa, que descreve em jeito de autobiografia a desgraçada vida de Lázaro de Tormes, no século XVI, navegando desde os seus primeiros anos, onde foi vítima de todas as atrocidades possíveis, até ao seu casamento.
O tom pessimista e moralizante não se consegue sobrepor a alguns momentos de humor e realismo, tornando esta obra um momento de inspiração de um autor do qual não se conhece, ainda hoje, a identidade. Ao mesmo tempo, o livro traça uma importante caraterização dos hábitos da sociedade espanhola daqueles anos, dando-nos uma imagem sobre as condições de trabalho e sobretudo as parcas condições com que eram tratadas as crianças e os jovens, nomeadamente em contextos de orfandade e trabalho praticamente escravo. A exposição da hipocrisia do clero e do desdém das classes favorecidas perante a pobreza levou a que a obra fosse proibida pela Inquisição e que não voltasse a ser publicada até ao século XIX.
Conta-se, curiosamente, que é possível que o seu autor pudesse ser um clérigo, frei Juan de Ortega, embora a investigação mais recente atribua a autoria a Juan de Valdés, crítico reformista do catolicismo. Não obstante, são mais de uma dezena os nomes que os estudiosos acreditam estar na origem deste livro. O veredicto final, inequívoco, permanece: autor anónimo. VER MAIS » TIAGO VEIGA – UMA BIOGRAFIA Com apenas três títulos publicados, e a título póstumo, Tiago Veiga permanece como um dos mais discretos autores portugueses, sempre renitente quanto à publicação das suas obras, mantendo-se apartado da convivência com outros escritores e poetas.
O suposto bisneto de Camilo Castelo Branco ganha, hoje, um destaque que lhe é merecido, como uma das vozes mais originais na poesia portuguesa. Tanto que Mário Cláudio, nome de proa da ficção nacional, se dedicou à escrita da biografia de Tiago Veiga, dando assim relevo ao «praticamente desconhecido» escritor. Nela, Mário Cláudio conta-nos a história de um homem que conheceu figuras incontornáveis da literatura, como Fernando Pessoa, com alma de viajante, que passou pelos principais acontecimentos históricos do século XX e ao relato dos quais imprimiu sempre um tom romanesco único. A referência a Pessoa será, aliás, tudo menos casual, já que há quem defenda que Veiga é precisamente um heterónimo de Mário Cláudio.
Além de um trabalho minucioso de investigação (ou criação?), o autor deixa importantes perguntas relacionadas com a forma como o mundo entende a criação literária, os limites entre a realidade e a ficção, tão tangíveis na obra de Tiago Veiga. Se o objetivo foi aguçar a nossa curiosidade quanto à obra deste autor, considere-se plenamente cumprido. VER MAIS »

Levantai Alto o Pau de Fileira, Carpinteiros

de J. D. Salinger

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897222153
Editor: Quetzal Editores
Data de Lançamento: outubro de 2015
Idioma: Português
Dimensões: 149 x 233 x 15 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 192
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789897222153
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
J. D. Salinger

Escritor norte-americano, nascido em 1919, Jerome David Salinger, foi um símbolo da juventude norte-americana da década de 50, retratando-a e captando a sua linguagem, problemas e experiências. Filho de pai judeu e mãe católica irlandesa, aos dezoito anos teve a oportunidade de passar 5 meses na Europa. Quando regressou aos Estado Unidos, ingressou na Universidade de Nova Iorque e em 1939 inscreveu-se na disciplina de contos na Columbia University, cujo professor era Whit Burnett, fundador da revista Story Magazine.
Combateu na Segunda Guerra Mundial e esteve envolvido na invasão da Normandia.
Salinger é um dos grandes clássicos da literatura norte-americana sendo "À Espera no Centeio", o seu livro mais conhecido e aquele que melhor revela a vida da rica burguesia nova-iorquina, o vazio social e os falsos valores encontrados pelos jovens da época. O seu realismo irónico encontra-se também em obras como "Nine Stories" (1953), "Franny and Zooey" (1961), "Raise High the Roof Beam"," Carpenters" (1963) e "For Esmé - With Love and Squalor" (1986). É também autor de inúmeros contos, muitos deles publicados nas prestigiadas revistas "Esquire" e "New Yorker".

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À Espera no Centeio

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