20% de desconto

Labareda

de Alberto de Lacerda

editor: Tinta da China, junho de 2018
Labareda, de Alberto de Lacerda: a justa antologia de um poeta injustamente esquecido, na Colecção de Poesia dirigida por Pedro Mexia.

Inclui poemas inéditos
«Uma das notas mais originais da poesia de Alberto de Lacerda foi sempre a do seu dom de fundir num só os tons mais delicados da nossa memória poética, ficando apenas contemporâneo de si mesmo.» —Eduardo Lourenço
«Exílio é a palavra central no universo poético de Alberto de Lacerda. Ela visa definir o espaço vazio dos deuses, o tempo cindido, essa irrecuperável ruptura da totalidade, da ‘linha que religava / Homens deuses céu e terra’.» —António Ramos Rosa
«Toda a obra de Alberto de Lacerda é uma eloquente homenagem à profundidade transparente e elegante, ao horror desmedido à pedantaria e ao indecifrado mistério da simplicidade.» —Eugénio Lisboa
«Para quem o conheceu pessoalmente, Alberto de Lacerda correspondia em pleno à ideia que se tem de um poeta. O facto era indiscutível. […] Acima de tudo, mantinha-se disponível para o poema, e a poesia nunca o abandonou. Visitava-o nos momentos mais banais do dia a dia, na intensidade de tudo o que o arrebatava. Tudo tinha expressão poética no mundo íntimo de Alberto de Lacerda.» —Luís Amorim de Sousa, Prefácio

Labareda

de Alberto de Lacerda

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896714420
Editor: Tinta da China
Data de Lançamento: junho de 2018
Idioma: Português
Dimensões: 146 x 202 x 292 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 312
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789896714420
Alberto de Lacerda

Poeta e jornalista moçambicano nascido 20 de setembro de 1928, em Lorenço Marques (atual Maputo), e falecido a 26 de agosto de 2007, em Londres. Viveu em África até 1946 e veio para Portugal com 18 anos. Depois de viver em Lisboa durante cinco anos, partiu para Londres em 1951, dividindo a sua residência entre Inglaterra e os Estados Unidos. Foi em Londres que escreveu grande parte da sua obra e foi editor literário. A sua primeira obra, Itinerário, data de 1941 e foi publicada em Lourenço Marques, atualmente Maputo.
Colaborou em várias publicações periódicas, como Cadernos de Poesia, Cadernos do Meio-Dia, Unicórnio ou Colóquio Letras. Secretário de redação da revista Távola Redonda (1950-54), nascida do convívio de Alberto Lacerda com um grupo de jovens poetas, entre os quais António Manuel Couto Viana, David Mourão-Ferreira, Luís de Macedo, e que, desde o final do ano de 1949, unidos pela comunhão de ideais estéticos, apostaram numa poesia orientada para a "revalorização dolirismo", exigindo ao poeta "autenticidade e um mínimo de consciência técnica, a criação em liberdade e, também, a diligência e capacidade de admirar, criticamente, os grandes poetas portugueses de gerações anteriores a 1950. Sem reservas ideológicas ou preconceitos de ordem estética" (VIANA, António Manuel Couto - "Breve Historial" in As Folhas Poesia Távola Redonda, Boletim Cultural da F. C. G., VI série, n.o 11, outubro de 1988), abandonou a publicação a partir do oitavo fascículo, manifestando a sua dissensão com a direção da revista. Em 1951, faz a sua estreia em volume, publicando Poemas, na segunda série dos Cadernos de Poesia, uma série de composições que viriam a integrar o conjunto mais amplo de 77 Poemas, editados já em Londres e em edição bilingue.
Na sua poesia o valor simbólico dos quatro elementos - ar, água, fogo e terra - adquirem uma outra dimensão; no dizer do próprio autor "A água/ Meu primeiro elemento/ O Fogo/ Mais tarde/ A luz/ A luz é agora/ Meu elemento lento/ Parasempre". Para além disso, a sua poesia evoca regularmente os locais que Lacerda visitou e amou, como Veneza, Austin, Chelsea ou Rio de Janeiro.
A poesia de Alberto de Lacerda inscrita nos anos 50 releva, segundo Fernando J. B. Martinho, "uma poética da intensidade e da densidade colocada ao serviço de uma "experiência do sublime" que frequentemente tematiza a trágica ambivalência, humana e divina, da condição humana. Vindo a fundar em Londres, em 1973, uma revista internacional de poesia, Alberto de Lacerda foi, além de poeta, autor de notas preliminares à obra de outros poetas, tendo, por exemplo, prefaciado os Poemas Escolhidos de Rui Cinatti, em 1951. Com a publicação de Oferenda 1 e 2, encetou a edição da sua obra poética completa.

(ver mais)
Átrio

Átrio

20%
INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda
6,06€ 7,57€
Oferenda I

Oferenda I

20%
INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda
10,90€ 13,63€
Equatorial

Equatorial

20%
Tinta da China
11,20€ 14,00€
portes grátis
Última Semana

Última Semana

20%
Tinta da China
11,92€ 14,90€
portes grátis