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Hotel Siesta

de Feliciano de Mira

Livro eBook
editor: Palimage, dezembro de 2017
Embora Fernando Pessoa não tenha mencionado como se pintam os papéis dos livros ou as superfícies em que se escreve, disse-o bem claramente uma criança (cujo nome desconheço) que no muro da sua escola infantil gravou, possivelmente com a ponta de uma pedra e com caligrafia hesitante, a seguinte frase, que reputo genial: PODE-SE ESCREVER com ISTO.

Pois pode-se escrever como isto e com tudo, sobre todos os suportes, tal como se pode pintar. e pode-se misturar escrita com pintura e pintura com escrita, em percentagens variadas, tal como se podem criar barreiras inexpugnáveis entre o escrever e o pintar, se isso for ainda possível… Tal como se pode dizer que toda a pintura é poesia e que toda a poesia é pintura.

E. M. de Melo e Castro sobre Quaternu de Aisthetiké 1, de Feliciano de Mira

Hotel Siesta

de Feliciano de Mira

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897031885
Editor: Palimage
Data de Lançamento: dezembro de 2017
Idioma: Português
Dimensões: 210 x 210 x 7 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 126
Tipo de produto: Livro
Coleção: Palavra Poema
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Outras Formas Literárias
EAN: 9789897031885
Feliciano de Mira

Feliciano de Mira nasceu em Arraiolos, Portugal e tem-se dedicado à pesquisa e criação de escritas e linguagens poéticas, visuais e multimédias. Publicou Hotel Siesta (Palimage, 2017), Bénédiction (Palimage, 2006), Quaternu d'Aistétiké (Instituto Camões, 1999); e em suporte digital, Caligramas à Saudade (Oficina do Espírito, 2017) e Imaginários da Caatinga (Oficina do Epírito, 2017). Entre as atividades multimédia realizadas na última década, destacam-se a conjugação de texto, voz, imagem e som improvisados e/ou manipulados em tempo real, que gravou em Moxotó (2017, Salvador, Brasil), Maquinária (2016, Salvador, Brasil) e Maps and Diagrams, Acrílico, Diagrams (2012, Évora, Portugal). Apresentou as performances coletivas Apontamento Invencionista (2011, Biblioteca Pública de Évora, Portugal) e A Nuvem do Infante Ancorado (2007, Associação do Imaginário, Évora, Portugal), bem como a exposição individual de poesia visual e a performance Bénédiction (2007, Teatro Gil Vicente, Coimbra, Portugal) no âmbito do V Encontro Internacional de Poetas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Em 2016 coordenou e participou no projeto "O Cante Acusmático de Pias", gravado em CD e DVD, com os Camponeses de Pias, Vítor Rua, António Duarte e Jonas Runa, onde se conjugou cante polifónico atentejano com eletroacústica e poesia visual; participou na instalação multimédia "Quando Chego à Minha Terra não há que Haver Arreceio" (Solar Ferrão - Salvador, Brasil).
Integrou as exposições coletivas de poesia visual Miragens: Exposição Internacional de Poesia Visual (2015, Mato Grosso do Sul, Brasil); Mujer: Secretos e Confidências (2011, Barcelona, Catalunha); VIII Bienal do Ceará (2008, Fortaleza, Brasil); V Prémio de Poesia Experimental (2006, Badajoz, Espanha) e 50 Anos de Poesia Concreta (2006, Stuttgard, Alemanha).
Realizou os videogramas ARTPOL - Registos de Campo das Artes em Moçambique (2015, Salvador, Brasil) e Cama de Cambala (1999, Maputo/Lisboa). Com Graça Capinha co-realizou o documentário O Não Dito, O Interdito e o Inaudito (Coimbra, 2010) no âmbito do projeto Novas Poéticas de Resistência: o séc. XXI em Portugal.
É doutorado em Socio-Économie du Développement pela EHESS - École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris e em Sociologia Económica e das Organizações pelo ISEG - Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa. Fez o pós-doutoramento em Estudos Culturais Comparados, numa parceria CES - Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e EHESS - Paris. Tem sido pesquisador e professor universitário em Portugal, Moçambique, França e Brasil.

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