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Eu Sou a Minha Poesia

Antologia pessoal

de Maria Teresa Horta

Livro eBook
editor: Dom Quixote, abril de 2019
O essencial da obra da grande poetisa reunido num único volume.
Eu Sou a Minha Poesia reúne uma selecção feita por Maria Teresa Horta dos poemas que considera serem os essenciais da sua obra.

Um longo percurso poético, iniciado em 1960, que se mantém vivo e cuja actualidade e ousadia a colocam na vanguarda da poesia portuguesa.

De cunho marcadamente feminista e erótico, uma poesia de intervenção e desobediência, que dá voz ao imaginário e ao desejo da mulher.

Uma obra literária ímpar que é um grito de coragem e uma afirmação de liberdade.
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Dia Mundial da Poesia: Os nossos poetas

Somos sobretudo leitores de prosa. Mas há tantos momentos em que precisamos de poesia! As belas letras de um poema são capazes de despertar as mais diversas sensações, em particular se escritas por um dos nossos poetas e poetisas favoritos.

  Pablo Neruda Me Gustas Cuando Callas e Si tú Me Olvidas são dois monumentos, que deveriam constar de grandes panteões nacionais e ser recitados como formas de sairmos de nós e entrarmos em contacto com a beleza mais profunda em que as palavras nos podem mergulhar. Mas são apenas duas obras de uma vasta coleção de escritos de Pablo Neruda, o poeta chileno que ganhou o Prémio Nobel de Literatura em 1971. Poemas de Amor conta com a tradução de outro grande (e já saudoso) poeta: Nuno Júdice e sabe bem ler em qualquer momento. QUERO LER! »









  William Butler Yeats Aqueles homens cuja vida parece saída de um dos seus poemas. Envolvido também em questões políticas irlandesas, Yeats passa ao longo da vida de um estilo marcadamente romântico e fantástico para uma sobriedade que lhe cai com o passar dos anos. Por aqui, gostamos de todas as fases da sua arte, talvez por tanto ouvirmos Yeat’s Grave dos Cramberries. Em A Terrible Beauty is Born, Yeats traz-nos sentimentos esdrúxulos, sensações carregadas. QUERO LER! » Alberto Caeiro É um dos heterónimos favoritos de Pessoa, cá por casa. Dizemos “um dos”, porque a profícua obra do poeta não nos permite escolher um só. Mas este mora nos nossos corações e muitas vezes nos acalma. Quando estamos perante decisões, quando há momentos na vida em que nos estamos a preocupar com coisas que ainda não aconteceram, faz sentido pensar em Alberto Caeiro, na simplicidade robusta das suas palavras e num poema a que gostamos sempre de regressar nessas alturas: Para Além da Curva da Estrada. QUERO LER! » Hilda Hilst Aqui a proposta é um pouco diferente do autor anterior. Hilda Hilst não pretende deixar ninguém indiferente ao que escreve. E isso é bom. Não é sempre, mas há alturas na vida em que precisamos de ser provocados, para sair de um determinado atavismo, para encontrar coragem, ousadia. É uma das autoras mais polémicas de expressão em língua portuguesa. A sua coragem em ir contra o patriarcado e as normas que não foi ela que estabeleceu nota-se também nos seus poemas, que, muitas vezes, são autênticas pedradas contra o que, supostamente, não se deve dizer nem escrever. QUERO LER! » Sophia de Mello Breyner Apetece-nos fazer um trocadilho com um conhecido livro e dizer que vivemos em O Mundo de Sofia. Porque a nossa poetisa maior guarda em si tantas texturas como as do mundo, tantas tonalidades como as que vemos no sol ou na água e tantos sons como os que escutamos agora, no local onde estamos a ler este texto. E faz hoje tanto sentido que a leiamos, que a ouçamos, para que nunca se perca o norte e recordemos sempre «O dia inicial inteiro e limpo/ Onde emergimos da noite e do silêncio/ E livres habitamos a substância do tempo». QUERO LER! » Maria Teresa Horta Foi a própria autora quem fez a seleção dos poemas que deveriam constar desta antologia e a contemporaneidade da sua escrita permanece incólume. Os temas em que toca nos seus poemas continuam bem vivos e a beneficiar da sua voz, onde o imaginário brinca de forma séria com os tabus da sociedade e procura desbravar terras tantas vezes indomáveis onde se move a autoridade e a obediência. Vale a pena lê-la enquanto poetisa, percebendo como, sempre, a mulher, o feminino, a coragem, são figuras centrais daquilo que Maria Teresa Horta escreve em versos. QUERO LER! »

Eu Sou a Minha Poesia

Antologia pessoal

de Maria Teresa Horta

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722067317
Editor: Dom Quixote
Data de Lançamento: abril de 2019
Idioma: Português
Dimensões: 151 x 210 x 19 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 252
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789722067317
e e e e e

No feminino

Maria Jorge Vilela

O universo poético com pendor feminino. A abordagem da condição humana sob o olhar da mulher.

e e e e e

A expressão de uma mulher que se funde com sua escrita, com sua poesia

Felipe Pupo Pereira Protta

Qualquer referência a Maria Teresa Horta não pode deixar de lado sua produção como escritora. Poetisa que ousou escrever e se expressar abertamente acerca da mulher e de seu corpo num contexto em que isto era proibido, segue até os dias atuais em plena atividade, com textos que atravessam a barreira da denúncia, do poético e do belo, sendo tudo isso ao mesmo tempo, e também nada que possa ser explicado objetivamente. Trata-se de uma seleção do melhor de uma voz que se colocou como um exemplo de resistência às estruturas patriarcais e machistas dominantes, resistindo a isso e rebelando-se por meio de sua arte, por meio da palavra poética. Imperdível!

e e e e E

Auto-retrato íntimo

Emanuel Guerrreiro

Uma antologia pessoal de uma voz poética que assume a condição feminina e a força do verbo, tomando a palavra como expressão e identidade.

Maria Teresa Horta

Maria Teresa Horta nasceu em Lisboa, onde frequentou a Faculdade de Letras. Escritora e jornalista é conhecida como uma das mais destacadas feministas portuguesas. Estreou-se na poesia em 1960 a sua obra poética foi coligida em Poesia Reunida (Dom Quixote, 2009), obra que lhe valeu o Prémio Máxima Vida Literária. Em 2012 publicou As Palavras do Corpo – Antologia de Poesia Erótica, no ano seguinte, A Dama e o Unicórnio, em 2016, Anunciações, vencedor do Prémio Autores SPA / Melhor Livro de Poesia 2017, Poesis (2017), Estranhezas (2018) e a antologia Eu sou a Minha Poesia (2019), o seu mais recente livro. É ainda autora dos romances Ambas as Mãos Sobre o Corpo, Ema (Prémio Ficção Revista Mulheres) e Paixão Segundo Constança H., e coautora com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, de Novas Cartas Portuguesas. Ao seu romance As Luzes de Leonor, a Marquesa de Alorna, uma sedutora de anjos, poetas e heróis (2011), foram atribuídos os prémios D. Dinis e Máxima de Literatura.

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