Poesia Reunida
de Maria do Rosário Pedreira
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Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.
Leia a entrevista exclusiva com a autora no wookacontece, o blog literário da wook.
«A poesia de Maria do Rosário Pedreira vem de saber tecer, à maneira de Penélope, uma imensa teia de gestos e referências, objectos e frases, sinais e afectos.»
Eduardo Prado Coelho, Público
«Uma bela colectânea de textos em que o amor ultrapassa a dimensão mais óbvia, servindo quase sempre como ponto de partida para um conhecimento do enigma que o move, nesse infinito labirinto de relações humanas a que só o amor pode conferir alguma hipótese de sentido.»
Fernando Pinto do Amaral, Público
«Três livros que, bastando embora para tornar a autora indispensável, nos mostram de imediato a sua raridade.»
Valter Hugo Mãe, Pnet Literatura
«Uma poesia muito forte, de uma sensibilidade à flor da pele, ao mesmo tempo misteriosa e quotidiana, numa visão bem feminina dos dias que passam.»
Maria Teresa Horta, Diário de Notícias
«É precisa muita coragem e ousadia para escrever um livro destes que, no entanto, se vai tornando, à medida que o lemos, um objecto deslumbrante, pelo que diz e pelo que é, na carne do seu verbo.»
Urbano Tavares Rodrigues, Jornal de Letras
“(…) Estamos perante uma visão do mundo de feição romântica, que concentra no amor a justificação da existência. É certo que o romantismo nunca deixou de influenciar a poesia portuguesa, e que os neo-confessionalismos recuperaram o tema do sofrimento passional, mas as poetas têm-se mostrado reticentes a esse discurso que o feminismo estigmatizou, acusando-o de idealizar a mulher ou mitificar o homem, tornando-os criaturas falsas, alienadas. Em autoras mais novas, o lirismo amoroso, mesmo quando é sugerido, vê-se logo ironizado ou sabotado. Nesse sentido, a poética de Maria do Rosário Pedreira parece deslocada no tempo, e assume todos os riscos «intempestivos» de um aparente confessionalismo sentimental.” (do Prefácio, de Pedro Mexia)
Poema da Semana: Devagar
DEVAGAR
Nada entre nós tem o nome da pressa.
Conhecemo-nos assim, devagar, o cuidado
traçou os seus próprios labirintos. Sobre a pele
é sempre a primeira vez que os gestos acontecem. Porém,
se se abrir uma porta para o verão, vemos as mesmas coisas –
o que fica para além da planície e da falésia; a ilha,
um rebanho, um barco à espera de partir, uma palavra
que nunca escreveremos. Entre nós
o tempo desenha-se assim, devagar.
Daríamos sempre pelo mais pequeno engano.
Maria do Rosário Pedreira , Poesia Reunida
Entrevista a Maria do Rosário Pedreira
Wook está na sua mesa de cabeceira?
Poemas de amor e um candeeiro (mas não gosto muito de ler na cama).
Pense numa pessoa. Wook diria essa pessoa sobre o seu último livro?
Lê-o.
Considera que o seu último livro é o melhor que escreveu até hoje?
Como o último tem todos os outros dentro, claro que sim.
Maria do Rosário Pedreira | Fotografia: Rita Carmo
Escolhe os temas dos livros ou os temas escolhem-na a si?
Praticamente só escrevo sobre um tema, o amor. Talvez o tema me tenha escolhido.
Há algum tema sobre o qual não goste de ler ou escrever?
Todos os temas são bons. A maneira de os tratar é que varia muito.
Há um provérbio sueco que diz: “Quando o livro é bom, o melhor está nas entrelinhas”. Concorda?
Sim. Aprecio a contenção e aborrece-me a palha.
Já alguma vez sentiu que não vai conseguir acabar de escrever um livro?
Sinto mais frequentemente que não vou ser capaz de começar um livro novo.
Qual é o seu poema favorito?
«When You Are Old», de William Butler Yeats.
Nomeie uma coisa que não gosta que lhe digam.
Espera aí.
Qual é a pior e a melhor parte de ser escritor?
A pior: ser também editora... A melhor: escrever.
Se o dinheiro não fosse uma condicionante, onde optaria por fazer a pesquisa do seu próximo livro?
Só pesquiso no coração e na massa cinzenta. E fica bastante em conta.
Se pudesse partilhar um jantar com qualquer autor (vivo ou morto), quem escolheria?
Já almoço frequentemente com autores (vivos). Talvez gostasse de jantar com Álvaro de Campos, mas suspeito de que nenhum de nós comeria grande coisa.
Se tivesse um superpoder, qual seria?
Esticar o tempo; a vida passa num instante.
Wook gostaria de ler sobre si?
Não vou mentir: coisas boas.
Consegue nomear 3 autores que a inspiram?
Camões, Cesariny, Eugénio de Andrade (mas, enfim, poderiam ser muitos mais).
Wook mal pode esperar para ler?
A Bíblia, na tradução de Frederico Lourenço (ainda não tive tempo para começar).
Wook tem vergonha de nunca ter lido?
Ulisses, de James Joyce.
Projetos para o futuro?
Viver um dia de cada vez.
Este artigo foi atualizado às 12h00 do dia 27 de julho de 2017.
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789897220470 |
Editor: | Quetzal Editores |
Data de Lançamento: | setembro de 2012 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 152 x 235 x 21 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 264 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Poesia |
EAN: | 9789897220470 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
Poesia que conforta
LTC
MRP é a minha poeta conforto, que me apazigua, que me comove e em que tantas vezes me revejo nas palavras que escreve. É a poeta que recomendo sempre que alguém me pede sugestões de livros de poesia.
Excelente
Cláudia Fernandes
Para quem gosta de poesia! Um óptimo livro, uma óptima autora.
Poesia Reunida, Maria do Rosário Pedreira
Filomena
Um excelente volume - do ponto de vista gráfico, uma obra fundamental e muito oportuna.
Belo
João Coelho
Maria do Rosário Pedreira é uma das autoras de poesia confessional portuguesa de eleição. A sua linguagem é articulada e as suas descrições são profundas e cortantes sem a necessidade de recorrer a artifícios que manchem o poema por excesso de decoração. São o que são: uma saudade que fere, a porta entreaberta à espera de alguém, a nostalgia que acompanha a chegada dos meses frios.
O Amor
Maria Alice Glaser
O livro é belíssimo. Maria do Rosário Pedreira me foi apresentada através de um poema que se inicia assim: "O meu amor não cabe num poema, há coisas assim, que não se rendem à geometria deste mundo". Assim são seus poemas: transparentes e entregues à paixão e às dores da perda e dos mistérios do amor. Imagens que nos arrebatam pela originalidade e ao mesmo tempo a cumplicidade que despertam no leitor. Mais uma poeta portuguesa que encanta e espanta.
brilhante
jjoão costa
Fica a incógnita sensação se será autobiográfico, tudo na primeira pessoa de uma vida cheia de paixões perdidas...
«tudo o que vem de ti / é um poema»
Emanuel Guerreiro
Maria do Rosário Pedreira publica, em Poesia Reunida, os três livros lançados entre 1996 e 2004 (há muito esgotados) e um inédito, A Ideia do Fim. Em poemas onde vive a força metafórica das palavras, a experiência divide-se entre a casa (como espaço feminino e da comunhão do amor e dos amantes), os livros (como meio de comunicação e de encontro do amor e dos amantes) e a memória dos momentos passados na construção da relação. Face ao silêncio, seja pela ausência, desaparecimento ou morte do amado, desvenda o mistério da morte, enfrentando-a sem temor, mas revelando a mutilação do corpo provocada pelo amor. Um livro que se lê e relê sofregamente, lançando o leitor numa apaixonante embriaguez sentimental.
Poesia Reunida
Monica Almeida
Um livro pertencente à "nova geração" dos poetas portuguesas, em que Maria do Rosário Pedreira, solta os sentimentos e nos transporta à alma. Um livro que nos leva a querer decorar alguns poemas para que os mesmos fiquem gravados na nossa memória.
em boa hora.....
luis lopes
A compuilação da obra poética de Maria do Rosário Pedreira aparece em boa hora, pois não haveria outra maneira de aceder aos livros então publicados. Sendo certo que os quatro títulos aqui reunidos fazem uma unidade muito sólida, podendo tratar-se não de uma 'reunião' mas de um único volume, nem por isso deixamos de nos encantar com a voz ora magoada ora revoltada com o fim inexorável de um amor, é sempre 'digna', que nos arrasta para um tempo nocturno mas não piedoso, donde só se pode sair por cima após o luto.....