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Entre os Dois Palácios

de Naguib Mahfouz; Tradução: Badr Hassanein

editor: E-primatur, julho de 2021
Primeiro volume da mítica Trilogia do Cairo, a saga de uma família que é também a saga de um país e de um povo.

Entre 1917 e 1919 o Egipto está ainda sob domínio britânico. Numa época em que o mundo se encontra envolto numa guerra mundial e o país em convulsões sociais e políticas graves, este primeiro romance da famosa Trilogia do Cairo, do prémio Nobel egípcio Naguib Mahfouz, traz-nos o dia-a-dia da família do comerciante cairota, um homem conservador e tirano, das suas duas esposas e dos filhos de ambas.

As relações entre os membros da família, bem como entre estes e o resto da sociedade do Cairo, vivem uma tensão galopante, como acontece com o mundo à sua volta, para terminarem na perspectiva caleidoscópica de uma família dividida e da revolução egípcia de 1919.

«Como Balzac e Zola, como Tolstoi e Faulkner, Mahfouz foi testemunha do seu tempo, testemunha que ecoou o seu povo e o seu país, aquele que atravessava quotidianamente as ruas da cidade e frequentava os seus cafés. [...] Foi um escritor visionário e corajoso [...] cuja obra honra não apenas as letras árabes, mas a literatura universal.»
Tahar Ben Jelloun (prémio Goncourt)

«Foi um dos principais responsáveis pelo reconhecimento da cultura e do modo de vida árabes no mundo moderno.»
Hosni Mubarak

«A Trilogia do Cairo de Naguib Mahfouz estende a sua sombra sobre todos os escritores contemporâneos. Ele é o Tolstoi árabe.»
Simon Sebag Montefiore

«O mais universal dos escritores árabes modernos é, curiosamente, ao mesmo tempo, o mais apegado à sua cidade, um pequeno mundo que reflecte o universo árabe.»
Babelia / El Pais

«Em toda a ficção de Naguib Mahfouz há uma sensação metafórica, quase parasítica, que se espelha no desejo de o escritor usar essa mesma ficção para falar directa e inequivocamente à circunstância do seu país. A sua obra está imbuída de amor pelo Egipto e pelas suas gentes, mas, ao mesmo tempo, é verdadeiramente honesta e não sentimental.»
Washington Post

«A obra de Mahfouz está carregada, de uma forma refrescante, de nuances marcadamente líricas.»
Los Angeles Times

«Um conjunto de romances épicos que traçam o destino de uma família num país e num tempo de convulsão.»
El Pais

«As vielas, as casas, os palácios, as mesquitas e as pessoas que vivem entre elas são evocadas com magia e pormenor da mesma forma que Dickens recria as ruas de Londres para o leitor moderno.»
Newsweek

«Uma saga que alterna o plano médio de uma família e o grande plano de todo um país e de uma época. Magistral, épico e caleidoscópico.»
Der Spiegel

«Mahfouz dá corpo à essência de tudo o que faz o abrasivo, o barulhento e o caótico formigueiro humano do Cairo possível.»
The Economist

«Uma obra-prima.»
The Times

«O talento único de Mahfouz consiste em delinear os seres humanos através das suas aparências e é isso que faz de "Entre os Dois Palácios" uma obra de projecção universal. A ler uma e outra e outra vez.»
Guardian

«Sublime e inigualável na forma como une o privado ao universal.»
Die Welt

«Não há nada de verdadeiramente semelhante a Entre os Dois Palácios na literatura mundial. A sua escrita junta Tolstoi, Flaubert e Proust.»
The Independent

«A literatura árabe moderna atinge a sua maturidade e enfrenta sem receios todas as outras literaturas na pena de Mahfouz.»
Lire

«Luminoso... Toda a magia, mistério e sofrimento de um Egipto de 1920 passados à escrita numa escala humana.»
The New York Times Book Review

Entre os Dois Palácios

de Naguib Mahfouz; Tradução: Badr Hassanein

Propriedade Descrição
ISBN: 9789898872784
Editor: E-primatur
Data de Lançamento: julho de 2021
Idioma: Português
Dimensões: 156 x 235 x 43 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 620
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789898872784
Naguib Mahfouz

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1988

Romancista egípcio, Naguib Mahfouz nasceu a 11 de dezembro de 1911 em Gamaliya, nas cercanias do Cairo. Filho de um funcionário público, teve acesso a uma educação esmerada.
Após ter concluído os seus estudos secundários, ingressou na Universidade do Cairo, de onde obteve o seu diploma em 1934. Enquanto prosseguia um curso de pós-graduação, Mahfouz tomou a decisão de se tornar escritor a tempo inteiro.
Começou por colaborar para a imprensa com artigos e contos, reunindo estes últimos num volume aparecido em 1938. No ano seguinte conseguiu alcançar uma certa estabilidade ao seguir as pisadas do pai, tornando-se funcionário público no Ministério dos Assuntos Islâmicos.
Também nesse ano de 1939 publicou o seu primeiro romance, Abath al-Aqdar, obra em que, com volumes como Radubis (1943) e Kifah Tibah (1944), o autor procura fazer abranger a totalidade da história do Egipto. Em meados da década de 50, surgiu com Al-Thulatiya (1956-57, A Trilogia do Cairo), obra em que descreve as andanças da família de Al-Sayyid Amad Abd Al-Jawad durante três gerações, desde a Primeira Grande Guerra até ao tempo presente.
A Revolução do Egipto, ocorrida em 1952, depôs o monarca Farouk I e instaurou um regime liderado por Gamal Abdel Nasser. Desagradado com a situação, o escritor votou-se ao silêncio durante alguns anos. Reapareceu em 1959 com trabalhos de índole prolífica e variada.
Alterando o seu discurso e recorrendo à alegoria e ao simbolismo para veicular as suas opiniões políticas, publicou Al-Liss Wa-Al-Kilab (1961, O Ladrão e os Cães), romance que conta a história de um gatuno de convicções marxistas e que, após ter sido aprisionado e eventualmente libertado, procura a vingança e encontra a morte.
Após ter exercido as funções de diretor do Gabinete de Censura egípcio, Mahfouz retomou o mesmo cargo junto da Fundação para o Desenvolvimento do Cinema, entre os anos de 1954 e 1969. A partir de então tornou-se consultor cinematográfico para o Ministério da Cultura do seu país, acabando por se reformar em 1972.
Entretanto, em 1965 surgiu Al-Shahhadh (O Pedinte) e, dois anos depois, Miramar (1967), romance que descreve a vida de uma rapariga através de quatro narradores, cada um deles representando uma corrente de pensamento político diferente.
Galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1988, Naguib Mahfouz caiu no desagrado dos fundamentalistas islâmicos que, em 1994, enviaram dois assassinos ao seu encontro. Apunhalaram o escritor no pescoço com uma faca de cozinha, mas falharam o atentado e, capturados, foram ambos condenados à morte no ano seguinte.
Faleceu no Cairo a 30 de agosto de 2006, com 94 anos.

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