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E Dizê-lo Cantando a Toda a Gente

Os sonetos

de Florbela Espanca

editor: Editora Guerra & Paz, maio de 2023
Neste E Dizê-lo Cantando a Toda Gente - Os sonetos reunimos os sonetos que Florbela Espanca publicou em livro ou que parcialmente reviu antes de morrer, incluindo no mesmo volume O Livro de Mágoas, Livro de Sóror Saudade e Charneca em Flor, a que se junta Reliquiae.

Em parte incompreendida na sua época por escrever sobre temas considerados então tabu, como o amor, o sexo e a paixão, Florbela era uma poetisa de uma notável habilidade técnica e estilística, usando o soneto com mestria para nos falar de coisas universais como o amor, a dor, a angústia e a solidão, explorando conflitos internos e as emoções intensas com que todos, mas principalmente os poetas, se deparam.

Há em Florbela, escreve Jorge de Sena «dois aspectos de sedução poética: um, mais falível, ligado às imagens súbitas que encontra; outro, mais perene, menos sujeito às oscilações do gosto epocal e proveniente da nua e desassombrada simplicidade com que se queixa ou murmura)». Aos versos que emergem desta linha de sedução, chama Sena «versos rudos, de ritmo descendente, carregados de sentido que transcende as próprias palavras». E, por isso, disse Agustina Bessa-Luís que Florbela «é, sem dúvida, uma grande poetisa.»

E Dizê-lo Cantando a Toda a Gente

Os sonetos

de Florbela Espanca

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897029523
Editor: Editora Guerra & Paz
Data de Lançamento: maio de 2023
Idioma: Português
Dimensões: 151 x 229 x 14 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 232
Tipo de produto: Livro
Coleção: Clássicos da Guerra e Paz
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789897029523
Florbela Espanca

Poetisa e contista. Depois de concluir os estudos liceais em Évora, frequentou a Faculdade de Direito de Lisboa. A abordagem crítica da sua obra poética, marcada pela exaltação passional, tem permanecido demasiado devedora de correlações, mais ou menos implícitas, estabelecidas entre o seu conturbado percurso biográfico - uma existência amorosa e socialmente malograda que culminaria com um suicídio aos 36 anos de idade -, e uma voz poética feminina, egotista e sentimental, singularmente isolada no contexto literário das primeiras décadas do século. Na verdade, a leitura mais imparcial das suas composições, entre as quais se contam alguns dos mais belos sonetos da língua portuguesa, permite posicioná-la quer na matriz de uma poesia finissecular que, formalmente, cruza caracteres decadentistas, simbolistas (são várias as referências na sua poesia a autores simbolistas) e neorromânticos (acusando a admiração por certos autores da terceira geração romântica, como Antero de Quental), "à maneira de um epígono de António Nobre" (cf. PEREIRA, José Augusto Seabra - prefácio a Obras Completas de Florbela Espanca, vol. I, Poesia, Lisboa, D. Quixote, 1985, p. IV), quer, ainda, pela forma como a vivência do amor promove, a cada passo, uma mitificação do eu, na senda de certos autores do primeiro modernismo como Sá-Carneiro, Alfredo Guisado ou António Botto. Por outra via, a da literatura mística, Florbela Espanca reata conscientemente ("Soror Saudade") com a tradição da literatura claustral feminina que recebera, no período de maior florescimento, uma marca conceptista, mantida na poética de Florbela por certa propensão para a exploração das antíteses morte/vida, amor/dor, verdade/engano. A imagem da mulher que sofre de ilusão em ilusão amorosa, que reitera até ao desespero a sua fatalidade, que dá expressão a uma existência irremediavelmente minada pela ansiedade e pela incompreensão, acabou por, na receção alargada da sua poesia, sobrepor-se a outros nexos temáticos com igual pertinência, como a dor de pensar e a aspiração à simplicidade ("Quem me dera voltar à inocência / Das coisas brutas, sãs, inanimadas, / Despir o vão orgulho, a incoerência: / - Mantos rotos de estátuas mutiladas!" ("Não Ser"); ou a forma como a busca do amor se volve essencialmente em busca de si mesma através dos estilhaços de um ser que não sabe ser sozinho: "Ó pavoroso mal de ser sozinha! / Ó pavoroso e atroz mal de trazer / Tantas almas a rir dentro da minha!" ("Loucura", in Sonetos). Florbela Espanca.

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