Disse-me um Adivinho
de Tiziano Terzani; Tradução: Margarida Periquito
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Sobre
o Livro
Sinopse
Depois de 5 títulos unanimemente aclamados pela crítica e pelos leitores, mais um livro com a qualidade da selecção de Carlos Vaz marques, desta vez no Extremo Oriente.
Excertos
«Disse-me Um Adivinho» foi o livro com que Tiziano Terzani se reinventou. Depois de décadas a cobrir inúmeras guerras, tragédias e desgraças a Oriente, o escritor tomou o lugar do repórter. Terzani, voluntariamente impedido de viajar de avião durante um ano, restitui-nos um mundo infinitamente mais complexo do que o de uma modernidade em que nos deslocamos a grande velocidade, pensamos com enorme rapidez e morremos velozmente. Durante um ano percorreu o Extremo Oriente por terra, lentamente, em busca de um tempo perdido, numa viagem de sentido duplo: aquele que correspondia ao trajecto geográfico, ligando os pontos de um mapa, e o que o fez levar a cabo um percurso íntimo e de autodescoberta. Numa viagem assim, quem chega nunca é quem partiu.»
Carlos Vaz Marques
Carlos Vaz Marques
«A vida oferece-nos sempre uma boa oportunidade. O problema é sabermos reconhecê-la, o que nem sempre é fácil. A minha, por exemplo, tinha todo o ar de uma maldição. “Cuidado! No ano de 1993 corres um grande risco de morrer. Nesse ano, não andes de avião. Não andes nunca”, dissera-me um adivinho.
Aconteceu em Hong-Kong. Encontrara aquele velho chinês por acaso. No momento, aquelas palavras impressionaram-me, como é óbvio, mas não me causaram grande preocupação. (…) A ideia de passar um ano inteiro sem voar agradava-me por si. Sobretudo como desafio. Presumir que um velho chinês de Hong-Kong pudesse ter a chave do meu futuro divertia-me imenso. (…)
De repente, privado da possibilidade de correr para um aeroporto, pagar com um cartão de crédito, escapulir-me como um foguete e, num abrir e fechar de olhos, encontra-me literalmente em qualquer parte, fui obrigado a encarar o mundo como um complexo emaranhado de países, separados por braços de mar que é mister atravessar, por rios que é preciso transpor, por fronteiras para cada uma das quais é necessário um visto; e um visto especial, que diga «via terrestre», como se essa via, sobretudo na Ásia, se tivesse entretanto tornado tão insólita que convertia automaticamente num suspeito qualquer indivíduo que insistisse em usá-la.
Deslocar-me de um sítio para outro nunca mais foi uma questão de horas, mas de dias, de semanas. Para não cometer erros, antes de iniciar viagem tive de olhar bem para os mapas, de recomeçar a estudar geografia. As montanhas voltaram a ser possíveis obstáculos no meu caminho, em vez de bonitos e irrelevantes retoques numa paisagem vista da janela de um avião.»
Aconteceu em Hong-Kong. Encontrara aquele velho chinês por acaso. No momento, aquelas palavras impressionaram-me, como é óbvio, mas não me causaram grande preocupação. (…) A ideia de passar um ano inteiro sem voar agradava-me por si. Sobretudo como desafio. Presumir que um velho chinês de Hong-Kong pudesse ter a chave do meu futuro divertia-me imenso. (…)
De repente, privado da possibilidade de correr para um aeroporto, pagar com um cartão de crédito, escapulir-me como um foguete e, num abrir e fechar de olhos, encontra-me literalmente em qualquer parte, fui obrigado a encarar o mundo como um complexo emaranhado de países, separados por braços de mar que é mister atravessar, por rios que é preciso transpor, por fronteiras para cada uma das quais é necessário um visto; e um visto especial, que diga «via terrestre», como se essa via, sobretudo na Ásia, se tivesse entretanto tornado tão insólita que convertia automaticamente num suspeito qualquer indivíduo que insistisse em usá-la.
Deslocar-me de um sítio para outro nunca mais foi uma questão de horas, mas de dias, de semanas. Para não cometer erros, antes de iniciar viagem tive de olhar bem para os mapas, de recomeçar a estudar geografia. As montanhas voltaram a ser possíveis obstáculos no meu caminho, em vez de bonitos e irrelevantes retoques numa paisagem vista da janela de um avião.»
Opinião
dos leitoresDetalhes
do Produto
Disse-me um Adivinho
ISBN
9789896710187
Editor:
Tinta da China
Idioma:
Português
Dimensões:
145 x 199 x 30 mm
Encadernação:
Capa dura
Páginas:
440
Tipo de Produto:
Livro
Classificação Temática:
Livros em Português
> Literatura
> Literatura de Viagem
Um fantástico livro, uma viagem a cultura oriental. Em que a experiência e idade é sinonimo de sabedoria.Recomendo
Uma visão belíssima e realista daquele talvez verdadeiro mundo. Uma viagem fantástica que nos dá vontade de ir correr o mundo! Super interessante!
Magnífica viagem ao Oriente... Magnífica viagem ao interior de nós próprios.