10% de desconto

Disse-me um Adivinho

de Tiziano Terzani; Tradução: Margarida Periquito

editor: Tinta da China, dezembro de 2009
Depois de 5 títulos unanimemente aclamados pela crítica e pelos leitores, mais um livro com a qualidade da selecção de Carlos Vaz marques, desta vez no Extremo Oriente.

«Disse-me Um Adivinho» foi o livro com que Tiziano Terzani se reinventou. Depois de décadas a cobrir inúmeras guerras, tragédias e desgraças a Oriente, o escritor tomou o lugar do repórter. Terzani, voluntariamente impedido de viajar de avião durante um ano, restitui-nos um mundo infinitamente mais complexo do que o de uma modernidade em que nos deslocamos a grande velocidade, pensamos com enorme rapidez e morremos velozmente. Durante um ano percorreu o Extremo Oriente por terra, lentamente, em busca de um tempo perdido, numa viagem de sentido duplo: aquele que correspondia ao trajecto geográfico, ligando os pontos de um mapa, e o que o fez levar a cabo um percurso íntimo e de autodescoberta. Numa viagem assim, quem chega nunca é quem partiu.»
Carlos Vaz Marques

«A vida oferece-nos sempre uma boa oportunidade. O problema é sabermos reconhecê-la, o que nem sempre é fácil. A minha, por exemplo, tinha todo o ar de uma maldição. “Cuidado! No ano de 1993 corres um grande risco de morrer. Nesse ano, não andes de avião. Não andes nunca”, dissera-me um adivinho.
Aconteceu em Hong-Kong. Encontrara aquele velho chinês por acaso. No momento, aquelas palavras impressionaram-me, como é óbvio, mas não me causaram grande preocupação. (…) A ideia de passar um ano inteiro sem voar agradava-me por si. Sobretudo como desafio. Presumir que um velho chinês de Hong-Kong pudesse ter a chave do meu futuro divertia-me imenso. (…)
De repente, privado da possibilidade de correr para um aeroporto, pagar com um cartão de crédito, escapulir-me como um foguete e, num abrir e fechar de olhos, encontra-me literalmente em qualquer parte, fui obrigado a encarar o mundo como um complexo emaranhado de países, separados por braços de mar que é mister atravessar, por rios que é preciso transpor, por fronteiras para cada uma das quais é necessário um visto; e um visto especial, que diga «via terrestre», como se essa via, sobretudo na Ásia, se tivesse entretanto tornado tão insólita que convertia automaticamente num suspeito qualquer indivíduo que insistisse em usá-la.
Deslocar-me de um sítio para outro nunca mais foi uma questão de horas, mas de dias, de semanas. Para não cometer erros, antes de iniciar viagem tive de olhar bem para os mapas, de recomeçar a estudar geografia. As montanhas voltaram a ser possíveis obstáculos no meu caminho, em vez de bonitos e irrelevantes retoques numa paisagem vista da janela de um avião.»

Disse-me um Adivinho

de Tiziano Terzani; Tradução: Margarida Periquito

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896710187
Editor: Tinta da China
Data de Lançamento: dezembro de 2009
Idioma: Português
Dimensões: 145 x 200 x 31 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 440
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Literatura de Viagem
EAN: 9789896710187
e e e e E

Fantastico

José Pereira

Um fantástico livro, uma viagem a cultura oriental. Em que a experiência e idade é sinonimo de sabedoria.Recomendo

e e e e e

Divinal!

Susana S.

Uma visão belíssima e realista daquele talvez verdadeiro mundo. Uma viagem fantástica que nos dá vontade de ir correr o mundo! Super interessante!

e e e e e

Magnífico

Maria Mota Almeida

Magnífica viagem ao Oriente... Magnífica viagem ao interior de nós próprios.

Tiziano Terzani

Tiziano Terzani nasceu em Florença, em 1938, numa família pobre. Começou a trabalhar como operário na Olivetti, tendo sido mais tarde representante da marca em vários países, o que o trouxe a Portugal. Em 1971, iniciou o seu trabalho, que se prolongaria por 30 anos, como jornalista correspondente na Ásia para o semanário alemão «Der Spiegel», tendo colaborado também nos jornais italianos «Repubblica», «L’Espresso» e «Corriere della Sera». Viveu em Singapura, Hong Kong, Pequim, Tóquio, Banguecoque e Nova Deli, tornando-se num dos jornalistas italianos de maior prestígio internacional. «Pelle di Leopardo», o seu primeiro livro, é o diário do período que passou como enviado na Guerra do Vietname. Em 1975, era um dos poucos jornalistas ocidentais que ainda se mantinham em Saigão, tendo assistido à tomada de poder pelos comunistas. Desta última experiência nasce «Giai Phong! La Liberazione di Saigon» (1976).
A sua longa estadia na China terminaria, em 1984, com um processo de prisão e de expulsão por envolvimento em actividades «contra-revolucionárias», e teve como resultado bibliográfico o livro «La Porta Proibita» (1985). «Buonanotte, Signor Lenin» (1992) é um testemunho ímpar sobre o colapso do império soviético visto da periferia. Em 1998, já depois de «Disse-me Um Adivinho» (1995), é publicado «In Asia», no qual Terzani se debruça sobre este imenso continente. O drama do 11 de Setembro está na origem de «Lettere contro la Guerra» (2002), primeiro passo de uma peregrinação em que o autor defendeu a não-violência como única via possível para travar o ódio, a discriminação e o sofrimento que ameaçam a humanidade.
Terzani morreu em Julho de 2004. O município de Florença honrou a memória do jornalista com um funeral público no Palazzo Vecchio, aonde acorreram centenas de cidadãos.

(ver mais)
O Fim é o Meu Início

O Fim é o Meu Início

10%
Self PT
19,90€ 10% CARTÃO
portes grátis
Un Altre Tomb, Si Us Plau!

Un Altre Tomb, Si Us Plau!

10%
Pagès editors, S.L.
25,48€ 10% CARTÃO
portes grátis
Viagem de Autocarro

Viagem de Autocarro

10%
Tinta da China
18,90€ 10% CARTÃO
portes grátis
Viagem a Tralalá

Viagem a Tralalá

10%
Tinta da China
16,90€ 10% CARTÃO
portes grátis