A Estrada Para Oxiana Livro
de Robert Byron
Sobre
o LivroO clássico que estabeleceu o cânone da moderna literatura de viagens e que tem servido de inspiração aos grandes escritores contemporâneos.
Em 1933, Robert Byron partiu com a sua excêntrica personalidade numa viagem pelo Médio Oriente, passando por Beirute, Jerusalém, Bagdade e Teerão, tendo por destino final Oxiana — a região do rio Oxus, antigo nome do Amudária, que servia de fronteira entre o Afeganistão e a União Soviética. A chegada ao seu destino, a lendária Torre de Qabus, embora uma maravilha por si só, é muito menos extraordinária do que o registo profundamente cativante, e por vezes cómico, das suas aventuras. Para além da diversão que proporciona, este livro oferece um raro testemunho dos tesouros arquitectónicos de uma região actualmente inacessível para a maioria dos viajantes ocidentais.
Bruce Chatwin
«Expressão brilhante da uma sensibilidade profundamente moderna, o retrato de um "homem acidental" à deriva entre fronteiras.»
Jonathan Raban, New York Review of Books
«Como Ulisses está para o romance do período entre guerras e A Terra Devastada para a poesia, assim se distingue A Estrada para Oxiana na literatura de viagens.»
Paul Fussell
«Robert Byron foi o melhor escritor de literatura de viagens da sua geração. Espirituoso, volátil, combativo, instruído, o clássico A Estrada para Oxiana conjuga erudição e capacidade descritiva.»
Colin Thubron, Guardian
Este era um dos livros que acompanhava sempre Bruce Chatwin para onde quer que fosse, dai a minha curiosidade na sua leitura. Não fiquei desapontado, no final fica a sensação da enorme aventura aqui contada, das viagens e peripécias inerentes a quem se desloca naquela parte do mundo. Dados problemas que hoje a região enfrenta, a mesma torna-se impossível, mais importante se torna a leitura deste livro. Boa companhia de verão para todos.
Robert Byron tinha 28 anos quando deixou Veneza na companhia do seu amigo Christopher Sykes no rasto da torre funerária de Gonbad-e-Qabus, no nordeste da Pérsia. estava assim iniciada a viagem que mais tarde viria a ser transformada em livro, e esse livro de viagem transformado num ícone da literatura de viagem. Robert Byron ao longo desta viagem vai conhecendo o povo local, a Arquitetura, os políticos, religiosos e embaixadores. as suas descrições sobre a arquitetura dos edifícios são das melhores jamais escritas até hoje, pois os seus conhecimentos eram imensos, e o seu tom poético ao descrevê-las passou-as para a posteridade numa linguagem simples e direta. a viagem fez-se com avanços e recuos, devido a condições climatéricas ou contratempos de nível político e territorial, que Robert resolvia com os seus conhecimentos. neste livro existem descrições sobre arquitetura, o modo de vida nas aldeis e, aqui a descrição raia a Antropologia com grande sensibilidade no trato e na descrição. é um livro de viagem que nos dá um retrato descritivo do modo de vida das pessoas e da arquitetura dos seus lugares com muito ímpeto e simplicidade. é um livro que mostra o estado de espirito do que é ser um Grande Viajante.