O Mundo, Modo de Usar Livro
de Nicolas Bouvier
Sobre
o LivroA obra de culto de Nicolas Bouvier, autor nunca antes publicado em Portugal, é o novo título da Colecção de Literatura de Viagens, dirigida por Carlos Vaz Marques.
Suíça - Jugoslávia - Turquia - Irão - Paquistão - Afeganistão 48 desenhos de Thierry Vernet
Sem saber o que o esperava, e com o único objectivo de responder a um desejo incontrolável de ter mais mundo, o jovem Nicolas Bouvier, com apenas 24 anos, decidiu pegar no seu Fiat 500 «Topolino», pôr o amigo-artista Thierry Vernet no lugar do pendura e partir de Genebra rumo a Cabul com muito pouco dinheiro no bolso. Corria o mês de Junho de 1953, num contexto internacional de Guerra Fria, quando se lançou, de espírito e olhos bem abertos, numa aventura verdadeiramente iniciática que viria a revolucionar tanto a sua vida como todo um género literário: neste percurso, que só atingiu o seu destino em Dezembro de 1954, Bouvier apresentou ao mundo uma forma de viajar que é, sobretudo, um convite ao descentramento e à absoluta disponibilidade para os outros e para as realidades que desconhecemos.
Pelo caminho, construiu uma obra de culto que nos fala de destinos inesquecíveis, mas também dos obstáculos e surpresas do caminho, de amizade e até de mecânica automóvel.
Le Monde Diplomatique
«Chegou a ser recusado pela editora, mas hoje é unanimemente considerado o livro de referência da literatura de viagens francófona do último século.»
L’Express
«Para prolongar o prazer de estar com Bouvier, dei por mim deitado, com o livro sobre o peito, a sonhar acordado durante longos períodos. Curioso em relação a toda a gente, conhecedor dos hábitos locais, filosófico perante as contrariedades, ele é o companheiro de viagem perfeito.»
The New York Times
Espantosa de uma viagem de dois amigos num carro improvável para uma viagem assim... todo o encanto e os relatos sensacionais sobre aqueles que encontram na viagem, apesar e por causa de um carro. Muito interessante pelo vivido pelo real pelo conhecimento de um mundo entretanto desfeito pelas bombas de muitos exércitos . Homenagem aos povos e às vidas varridas da face da terra e tão diferentes das europeias. Brilhante redacção de vidas de pessoas de sítios de monumentos ...