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Comboio Nocturno para Lisboa

de Pascal Mercier

editor: Dom Quixote, março de 2013

Fenómeno editorial na Europa, Comboio Nocturno para Lisboa vendeu dois milhões e meio de exemplares desde que foi publicado em 2004 na Alemanha, onde ficou três anos na tabela dos livros mais vendidos. O sucesso transformou até o título do livro escrito por Pascal Mercier - pseudónimo literário do filósofo Peter Bieri -, numa expressão idiomática, usada para referir alguém que pretende mudar de vida. São, de resto, muitos os estrangeiros que, nos últimos anos, se deslocam até Lisboa em demanda de Amadeu do Prado.

Mas tudo começa numa manhã chuvosa. Uma mulher prepara-se para saltar de uma ponte de Berna. Raimund Gregorius, um banal professor de grego e latim de 57 anos, evita o acto desesperado e fica surpreendido com o som de uma palavra. Português, responde ela, ao ser questionada sobre a língua que fala.

Antes de desaparecer da história ainda tem tempo de escrever um número de telefone na testa deste míope professor que descobre, por acaso, um livro de um autor português, Amadeu Inácio de Almeida Prado, intitulado Um Ourives das Palavras. Sem conseguir explicar porquê, entra num comboio para Lisboa atrás deste médico que morreu 30 anos antes, em 1975, pouco depois da Revolução, numa descoberta do outro que acaba por ser uma descoberta de si próprio.

Amado pelos pobres que atendia de graça no seu consultório, Amadeu passa a ser rejeitado pelo povo no dia em que aceita tratar o "Carniceiro de Lisboa", assim conhecido por ser chefe da polícia política. Integrará posteriormente a resistência contra o regime de Salazar.

Porquê Portugal? Porquê a ditadura de Salazar? Estas são as perguntas mais feitas a um autor que admira Pessoa, "esse gigante da literatura", há mais de 20 anos, e escreve um livro do desassossego com a escrita de Prado a assemelhar-se aos textos do poeta português. Pela sua cultura, pela sua atitude de outros tempos, Raimund precisava de um ambiente de século XIX e Lisboa é a grande cidade europeia que mais se aproxima pelo seu aspecto, pela sua topografia, afirma Pascal Mercier, para quem a principal razão para escolher Lisboa e Portugal prende-se com o pai de Prado, um juiz em funções durante uma ditadura, mas que não trabalharia sob as ordens de Mussolini, Hitler ou Franco. "Salazar era diferente. Era um intelectual brilhante, era muito inteligente, culto, de uma brutalidade mais subtil que poderia seduzir pessoas como o juiz Prado e só nas ditaduras se dão as condições necessárias para tratar os problemas morais no contexto político."

O Comboio Nocturno para Lisboa é o terceiro romance de Pascal Mercier. Está traduzido em 15 idiomas.

"Deslumbrante. Um dos melhores livros que li desde há muito tempo."
Isabel Allende


«Altamente filosófico e metafórico, é extraordinário o tom suave, simples, e ao mesmo tempo emotivo, que o autor descobre. Um ritmo muito próprio que obriga a reflectir e a ler devagar. Uma perícia subtil que o tornam um "ourives das palavras". Lê-se como uma cebola, com o mistério de várias peles que se descascam devagar e por vezes fazem arder os olhos.»
Mónica Maia

"Um escritor excepcional"
Die Welt

"Uma aventura cativante"
Der Spiegel

"Este livro é um verdadeiro best seller"
Handelsblatt

"Pascal Mercier cria Amadeu do Prado para se tornar uma lenda, um herói literário cujo único objectivo é retratar o mesmo autor. É assim que consegue equipará-lo a Fernando Pessoa"
Nouvel Observateur

"Um relato impressionante e minucioso da busca de Gregorius, alguém em demanda da essência da alma mais do que de uma identidade. Um livro belo sobre a vida interior mas também de iniciação ao mundo e à História."
Le Monde

"Um romance de ideias que se lê como um thriller"
The Telegraph

Comboio Nocturno para Lisboa

de Pascal Mercier

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722029834
Editor: Dom Quixote
Data de Lançamento: março de 2013
Idioma: Português
Dimensões: 156 x 234 x 28 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 424
Tipo de produto: Livro
Coleção: Ficções
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722029834
e e e e E

Uma viagem ao interior de cada um de nós

Ana Mª Martins

Livro intenso que nos convida a uma reflexão profunda sobre o que somos, o que queremos da vida " porque de uma vida apenas, uma única, dispõe o homem", o que nos individualiza "os nomes são as sombras invisíveis com que os outros nos vestem, e nós a eles". Ainda sobre a importância da palavra "E as coisas só existem verdadeiramente depois de serem nomeadas através das palavras". Impressionante o grande conhecimento que este escritor tem sobre Lisboa e a referência à beleza da nossa linda calçada portuguesa "Seguiu para a Baixa e caminhou pelo tabuleiro de xadrez das ruas". Este saber não se fica somente pelas ruas e bairros lisboetas mas também pela história recente do país "Quando a ditadura é um facto, a revolução é uma obrigação". Agradou-me a tradução e ter sido escrito pelo anterior A.O.

e e e e e

Envolvente.

Liliana Santos

Uma narrativa intrigante e envolvente ao longo de cada parágrafo, de cada página.

e e e e e

Fantástico

Salomé Barradas

Um livro que vale a pena ler sem dúvida. Interessante, filosófico, emocionante... tal como o filme, tem o poder de nos transportar para um sítio mágico.

e e e e e

Maravilhoso

Carla Sofia Cruz

Tal como o filme, uma magnifica viagem pelos mistérios da natureza humana, um relato maravilhoso sobre sentimentos, vida, amor, morte.... Um livro para reler

e e e e e

Mágico

Lidia Dias

Uma verdadeira quimera pelo significado da vida. Fantástico, mágico!

e e e e e

Inesquecível

Mayra Júlia Teixeira Brandão

Um dos livros mais belos que li ultimamente. Um relato sobre a alma, a vida, a morte, o amor e a verdadeira essência da vida e ao que fazemos com ela. Um verdadeiro convite à mudança de nossos valores e ideais. Inesquecível...

Pascal Mercier

Pascal Mercier é o pseudónimo literário usado pelo filósofo Peter Bieri. Nasceu em Berna em 1944 até recentemente foi professor de Filosofia na Universidade de Berlim.

Filho da pequena burguesia, cedo decidiu que não queria para si o tipo de vida que os homens da casa levavam. O determinismo do almoço às 12h30 imposto pela fábrica fê-lo começar a reflectir sobre a condição humana com apenas 12 anos, altura em que iniciou a leitura da História das religiões. "Nunca mais almocei a horas certas", afirma agora.

Aos 45 anos escreveu o primeiro romance e depressa começou a "sentir-se em casa". De tal forma que agora passa sete horas a escrever e abandonou o ensino. "Enquanto professor receei colocar a minha reputação académica em causa quando comecei a escrever ficção. Precisava de me esconder atrás de pseudónimo para ter coragem de me libertar na escrita. Só sabia que queria um nome com sonoridade francesa mas que não fosse extravagante. É uma experiência fantástica escolher um outro nome porque o kitsch que há em nós surge no seu máximo. Os primeiros nomes que nos surgem são extraordinários."

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