Cobra-d´água
Poesia
de A. M. Pires Cabral
Sobre
o Livro
Sinopse
A.M. Pires Cabral apresenta ao público o seu quinto livro de poesia ‘moderna’ na medida exacta em que, dialogando com a tradição lírica, assume toda a tragédia que é tanto mais portuguesa quanto universal.
Críticas de imprensa
«Em registo intertextual, cru e irónico, Pires Cabral oferece-se nestes poemas em espectáculo contido. Em criança, lembra, queria subir às árvores, agora imagina-se descendo poços. A morte animaliza-nos, e surgem várias alusões a outras criaturas, especialmente aos cães, tocante exemplo de morte feita de aceitação e desistência. Mas isso são as certezas. E as perguntas? Um requiem é também uma interrogação. Mas qual? O poeta, que se apresenta como “jacobino”, acredita que a morte é uma chaga para a qual não há remédio. […] Autodepreciativo, Pires Cabral aceita, contrariado, a descida ao poço, mas gostava de reencontrar algumas pessoas, só isso, de voltar a subir com elas às árvores.»
Pedro Mexia, Expresso
«O poder da poesia, como percebemos neste Pires Cabral, mora todo nos efeitos secundários activados pela imagem, e não tanto nas suas ambições “explicativas”. “Explicações” é precisamente o título de um dos poemas curtos desta primeira aprte, poema que nos ajuda a perceber como o catolicismo enquanto “forma de vida” pode conviver com um cepticismo primordial: “Explicador, / explica-me devagar /as coisas vertiginosas. // Por exemplo, / o que é explicar”.»
Osvaldo Manuel Silvestre, Público
«Os poemas oscilam entre a elegia dos tempos perdidos (ou desfeitos “em fumo”) e a autodepreciação, entre a ligeireza da sarabanda e a solenidade do requiem, entre a ironia agreste de supostas “bagatelas cediças” e a evocação das “coisas graves que mais valera omitir” (como a morte). Em última análise, é sempre da morte que se fala, essa “grande boca universal/ semelhante a uma fornalha/ que queima tudo o que se põe lá dentro”.»
José Mário Silva, Ler
Pedro Mexia, Expresso
«O poder da poesia, como percebemos neste Pires Cabral, mora todo nos efeitos secundários activados pela imagem, e não tanto nas suas ambições “explicativas”. “Explicações” é precisamente o título de um dos poemas curtos desta primeira aprte, poema que nos ajuda a perceber como o catolicismo enquanto “forma de vida” pode conviver com um cepticismo primordial: “Explicador, / explica-me devagar /as coisas vertiginosas. // Por exemplo, / o que é explicar”.»
Osvaldo Manuel Silvestre, Público
«Os poemas oscilam entre a elegia dos tempos perdidos (ou desfeitos “em fumo”) e a autodepreciação, entre a ligeireza da sarabanda e a solenidade do requiem, entre a ironia agreste de supostas “bagatelas cediças” e a evocação das “coisas graves que mais valera omitir” (como a morte). Em última análise, é sempre da morte que se fala, essa “grande boca universal/ semelhante a uma fornalha/ que queima tudo o que se põe lá dentro”.»
José Mário Silva, Ler
Detalhes
do Produto
Cobra-d´água
ISBN
9789727953240
Editor:
Cotovia
Idioma:
Português
Dimensões:
129 x 203 x 9 mm
Encadernação:
Capa mole
Tipo de Produto:
Livro
Coleção:
Poesia em língua portuguesa
Classificação Temática:
Livros em Português
> Literatura
> Poesia