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Cartas de Inglaterra

de Eça de Queiroz

editor: Alêtheia Editores, julho de 2014
Escritos enquanto o autor vivia em Newcastle e em Bristol, os textos coligidos em Cartas de Inglaterra são mais uma demonstração da capacidade de análise e de espírito crítico de Eça de Queiroz. Esta obra, em geral pouco conhecida do grande público, revela uma faceta mais discreta de Eça, a de analista político e ensaísta. Com a ironia que lhe era característica, Eça critica os acontecimentos da época pela mesma bitola, quer sejam portugueses ou estrangeiros.

«Estranha gente, para quem é fora de dúvida que ninguém pode ser moral sem ler a Bíblia, ser forte sem jogar o cricket, e ser gentleman sem ser inglês! E é isto que os torna detestados. Nunca se fundem, nunca se desinglesam. (…) O inglês cai sobre as ideias e as maneiras dos outros, como uma massa de granito na água: e ali fica pesando, com a sua Bíblia, os seus clubs, os seus sports, os seus prejuízos, a sua etiqueta, o seu egoísmo - tornando-se na circulação da vida alheia um incomodativo tropeço. É por isso que, nos países onde vive há séculos, é ele ainda o estrangeiro.»

Cartas de Inglaterra

de Eça de Queiroz

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896226428
Editor: Alêtheia Editores
Data de Lançamento: julho de 2014
Idioma: Português
Dimensões: 138 x 221 x 13 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 200
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Crónicas
EAN: 9789896226428
Eça de Queiroz

Eça de Queiroz nasceu a 25 de novembro de 1845 na Póvoa de Varzim e é considerado um dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador profundo e perspicaz da nossa prosa literária.
Entrou para o Curso de Direito em 1861, em Coimbra, onde conviveu com muitos dos futuros representantes da Geração de 70. Terminado o curso, fundou o jornal , em 1866, órgão no qual iniciou a sua experiência jornalística. Em 1871, proferiu a conferência «O Realismo como nova expressão da Arte», integrada nas Conferências do Casino Lisbonense e produto da evolução estética que o encaminha no sentido do Realismo-Naturalismo de Flaubert e Zola. No mesmo ano iniciou, com Ramalho Ortigão, a publicação de As Farpas, crónicas satíricas de inquérito à vida portuguesa.
Em 1872 iniciou a sua carreira diplomática, ao longo da qual ocupou o cargo de cônsul em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Foi, pois, com o distanciamento crítico que a experiência de vida no estrangeiro lhe permitiu que concebeu a maior parte da sua obra romanesca, consagrada à crítica da vida social portuguesa e de onde se destacam O Primo Bazilio, O Crime do Padre Amaro, A Relíquia e Os Maias, este último considerado a sua obra-prima. Morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris.

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