Bartleby, o Escrivão
de Herman Melville
Sobre
o Livro
Sinopse
Quando um advogado de Nova Iorque precisa de empregar um escrivão, é Bartleby quem responde ao anúncio. Apresenta-se «pálido e asseado, com um ar respeitável mas que inspirava compaixão, e claramente desamparado». Mostrando-se de início um empregado prestável, rapidamente começa a recusar trabalho, dizendo apenas: «Preferia não o fazer.» Assim começa a história de Bartleby — absurdamente passivo, paradoxalmente disruptivo —, uma história que rapidamente muda de registo de farsa para uma inexplicável tragédia.
Críticas
«Bartleby é mais do que um artifício ou ócio da imaginação onírica; é fundamentalmente um livro que nos mostra essa inutilidade essencial, que é uma das quotidianas ironias do universo.»
J. L. Borges
J. L. Borges
Opinião
dos leitoresDetalhes
do Produto
Bartleby, o Escrivão
ISBN
9789896413767
Editor:
Relógio D'Água
Idioma:
Português
Dimensões:
119 x 188 x 5 mm
Encadernação:
Capa mole
Páginas:
64
Tipo de Produto:
Livro
Coleção:
Livros de Bolso
Classificação Temática:
Livros em Português
> Literatura
> Romance
Tomei contacto com esta obra após uma breve referência à mesma no ensaio ´´A Sociedade do Cansaço´´ do filósofo germano-sul-coreano Byung Chul Han. Embora o paradigma de sociedade disciplinar em que ocorre a narrativa de ´´Bartleby, o Escrivão´´, creio que o comportamento radical deste escrivão de Wallstreet me despertou para a importância da vivência contemplativa, que confere sentido á existência humana, tantas vezes vivida maquinalmente. É curioso, e, simultaneamente assombroso, a forma como Herman Melville consegue produzir no leitor uma extrema empatia para com o caso da personagem principal com este grau (aparente!) de inação.
Um homem que gradualmente se recusa a fazer parte de uma engrenagem esmagadora, recorrendo ao seu mantra inabalável de preferir não fazer, numa viagem divertida mas também ominosa.
Uma leitura obrigatória de um dos mestres do canône literário norte-americano.
Discreto, lacónico, Bartleby é o homem que toca o fogo e transporta o abismo de se recusar à escravidão das rotinas da concepção do real. Talvez o anti-herói mais inspirador que me apareceu.
um livro que nos confronta com as incongruências em que vivemos a nossa existência. uma personagem maior da história da literatura universal, num livro muito pequeno, mas pleno, que importa ler e reler.
Poucas páginas que enchem o nosso pensamento de vontade de ser "contra", contra o quê? Não importa, o que importa é não continuar o absurdo, não continuar a ordem existente, não continuar a ser peças da engranagem que nos sufoca como individuos, mesmo que isso nos custe a própria existência.
Tenho lido imensas críticas positivas sobre este livro e foi por isso que decidi comprá-lo. Estou ansiosa por começar a lê-lo!