As Últimas Testemunhas
Cem histórias sem infância
SINOPSE
No final do conflito, em 1945, tinham morrido cerca de três milhões de crianças e, só na Bielorrússia, vinte e sete mil viviam em orfanatos.
Os relatos destes órfãos foram recolhidos, passados mais de quarenta anos, por Svetlana Alexievich.
O resultado é uma visão única da guerra, testemunhada pelas crianças e não por soldados, políticos ou historiadores — os narradores mais sinceros e, simultaneamente, mais injustiçados.
Uma obra importante, composta por relatos impressionantes, profundamente comovedores e autênticos, em que o conflito e a tragédia se transformam em acontecimento pessoal, em fascinante e pungente memorial vivo de guerra.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Os relatos daquelas crianças, sem cortes ou opinião de Svetlana, compõem uma obra antiguerra de uma eficácia demolidora, tendo como fio condutor a profunda tristeza de uma centena de homens e mulheres a quem a guerra roubou a infância.»
El País
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789898864178 |
Editor: | Elsinore |
Data de Lançamento: | setembro de 2017 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 155 x 238 x 16 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 320 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Memórias e Testemunhos |
EAN: | 9789898864178 |
OPINIÃO DOS LEITORES
A memória das crianças também é importante
C. Carvalho
Como em todas as obras desta autora a memória das vítimas, neste caso as crianças, é descrita da forma que nos habituou. Que a memória destas crianças nunca seja esquecida.
Nunca mais
AS
A resistência dos povos da antiga União Soviética é proverbial. Este relato, após as emocionadas descrições na primeira pessoa das mulheres que fizeram a guerra em todas as posições, vêm as crianças rapidamente tornadas adultas em idades inimagináveis hoje, que tinham de tomar decisões. Perante a atual direção do mundo, imprescindível ler toda a obra desta autora, justamente galardoada.
Relatos na primeira pessoa
CM
Relatos na primeira pessoa. É assim com esta autora. Quem já leu Svetlana Alexievich entende esta forma tão própria de escrita, esta forma que chega a cada um de nós com mais força, que nos faz entender melhor estas realidades que a escritora procura escrutinar e tornar públicas. Foi assim com "O Fim do Homem Soviético", foi assim com "As Vozes de Chernobyl", é assim com "As Últimas Testemunhas". Um relato incrível das vivências de crianças numa época dura da história. Relatos de vivências que, por vezes, nem conseguimos imaginar. Sou suspeita, pois aprecio a obra desta autora (restam ainda 2 volumes!), mas aconselho vivamente a sua leitura.
Sublime
https://nointeriordoslivros.blogspot.com
Não são os acontecimentos em si que captam o interesse de Svetlana - os grandes eventos e movimentos bélicos e estratégicos de que nos falam os manuais de história - mas o impacto que esses acontecimentos tiveram em cada uma das pessoas que os viveu singularmente. Neste livro, a autora debruça-se sobre a visão que as crianças (de então) tiveram deste período de insanidade colectiva, sobre a forma como a guerra chegou até eles, nas cidades ou aldeias em que viviam.
A literatura também é isto
Rita Oliveira
Svetlana Alexievich, prémio Nobel da Literatura em 2015, tem um estilo muito próprio. Não escreve ficção, mas relatos da vida real. Foi assim em “Vozes de Chernobyl”, em que reúne o mais importante dos testemunhos de mais de 500 sobreviventes ao desastre nuclear, e é assim em “As últimas testemunhas”. Neste livro de relatos, as testemunhas são adultos que relatam na primeira pessoa a sua experiência enquanto crianças na Rússia invadida pelos nazis na II Guerra Mundial. O que contam são coisas incríveis, muitas vezes episódios que só imaginaríamos nos nossos piores pesadelos, mas que foram vividos por crianças entre os 2 ou 3 anos e os 13 ou 14 anos. O trabalho de Svetlana é extraordinário. Além das centenas de entrevistas que teve de fazer, consegue criar uma narrativa com o mais interessante de cada uma, num encadeamento lógico em que aprendemos sobre muitas coisas que nunca deviam ter acontecido. Já tenho na minha lista mental outro livro dela, “A guerra não tem rosto de mulher”, sobre o papel das mulheres na II Guerra Mundial
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