Aleluia!

de Bruno Vieira Amaral

Livro eBook
editor: Fundação Francisco Manuel dos Santos, março de 2015
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«Esses desconhecidos estão perto de nós. Gente que se reúne em caves, em garagens, em lojas suburbanas, para adorar a Deus. Gente que canta e que bate palmas, que proclama alto e bom som o amor a Deus. Gente que, no final, vem para a rua a sorrir. Gente que conhecemos mal.»

Após anos de ligação a uma igreja neo-pentecostal, João afastou-se e, mais tarde, criou o seu ministério independente. Nuno estudou no seminário baptista mas, a certa altura, compreendeu que a religião organizada estava a matar a sua fé. Foi então que decidiu fazer uma mudança radical na sua vivência da espiritualidade. Aleluia! é o retrato urbano, pessoalíssimo, de uma nação de fés no plural, narradas na primeira pessoa por B., o guia desta demanda que talvez seja também a dele.

Aleluia!

de Bruno Vieira Amaral

Propriedade Descrição
ISBN: 9789898662903
Editor: Fundação Francisco Manuel dos Santos
Data de Lançamento: março de 2015
Idioma: Português
Dimensões: 130 x 198 x 5 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 104
Tipo de produto: Livro
Coleção: Retratos da Fundação
Classificação temática: Livros em Português > Religião e Moral > Ciência e História das Religiões
EAN: 9789898662903
e e e e e

O que é pertencer às Testeminhas de Jeová descrito por um grande escritor

Artur Águas

É um "Abre-te Sésamo" para quem tem curiosidade em saber como é o dia à dia de um crente de seitas cristãs marginais ao catolicismo dominante. O foco é sobre as "Testemunhas de Jeová", a que o escritor Bruno Vieira Amaral pertenceu na sua juventude na Margem Sul do Tejo, mas oferece informação sobre o conjunto das mais variadas seitas evangélicas presentes no nosso país, e é resultado tanto de experiência de vida como de uma investigação do autor. É um livro curto, muito bem escrito por um escritor consagrado, cheio de pequenas histórias e que desmistifica alguns dos preconceitos que se tem em relação a estas seitas. A origem destas organização religiosas e o cimento social que une os crentes estão muito bem descritos e são feitos por alguém que não tem nenhum "parti pris" em relação a estes movimentos religiosos, antes viveu dentro de um deles sem o ter rejeitado.

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Evangélicos

LE

Gostei, não estava à espera deste tipo de leitura, aprendi imenso sobre as Igrejas Evangélicas em Portugal e no Mundo.....são cristãos mas não Católicos.....recomendo a sua leitura.....

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Uma demanda

Maria Teresa Meireles

Importantes testemunhos, reflexões profundas e uma intensa procura para além do preconceito, das frases feitas e dos lugares-comuns. Um livro que importa conhecer para perceber que, se o pecado mora ao lado, a virtude também.

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Preces (por livros assim)

M.

O tamanho do livro não revela a compatibilidade com sua importância. Logo à partida pelo tema sensível, depois pela forma brilhante como este é abordado. Não obstante ser complicado falar de forma isenta sobre religião, creio que o autor soube equilibrar as forças e revelar as fés (sim, no plural), com clareza. As Igrejas cristãs não católicas e todas as suas particularidades, são uma realidade e pouco discutida (por desconhecimento, até). Bruno Vieira Amaral fala de um "mercado religioso", o que mostra, desde logo, que Aleluia não veio para passar a mão pela cabeça de ninguém. Levanta-se o véu àquilo que não vemos no dia a dia, às ideias formatadas sobre opções não católicas e relata-se até o caso de quem, não satisfeito com a sua Igreja, fundando uma própria. A não perder, um livro que se lê de uma assentada. RECOMENDO!

Bruno Vieira Amaral

Bruno Vieira Amaral (Lisboa, 1978), além de romancista e crítico, colabora na revista Ler, no Expresso e na Rádio Observador. O seu primeiro romance, As Primeiras Coisas, foi distinguido com os prémios PEN, Fernando Namora, Time Out e José Saramago. Em 2016, foi nomeado uma das Dez Novas Vozes da Europa (Ten New Voices from Europe). O seu segundo romance, Hoje Estarás Comigo no Paraíso (2017), recebeu o prémio Tabula Rasa e o segundo lugar do Prémio Oceanos. Em 2018, foram reunidos os seus melhores textos dispersos no volume Manobras de Guerrilha e, em 2020, os contos de Uma Ida ao Motel receberam o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco.

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