A Sombra do Vento
de Carlos Ruiz Zafón; Tradução: José Teixeira de Aguilar
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.
Numa manhã de 1945 um rapaz é conduzido pelo pai a um lugar misterioso, oculto no coração da cidade velha: o Cemitério dos Livros Esquecidos. Aí, Daniel Sempere encontra um livro maldito que muda o rumo da sua vida e o arrasta para um labirinto de intrigas e segredos enterrados na alma obscura de Barcelona.
Juntando as técnicas do relato de intriga e suspense, o romance histórico e a comédia de costumes, "A Sombra do Vento" é sobretudo uma trágica história de amor cujo o eco se projecta através do tempo. Com uma grande força narrativa, o autor entrelaça tramas e enigmas ao modo de bonecas russas num inesquecível relato sobre os segredos do coração e o feitiço dos livros, numa intriga que se mantém até à última página.
"Um, livro sobre outro livro, cheio de cenas fantásticas e maravilhosas. Logo que se começa a ler não se pode largar. Li-o num dia e meio, de uma assentada."
Joschka Fisher (ministro alemão dos Negócios Estrangeiros)
Humberto brito, In Os Meus Livros, Novembro de 2004
"Este livro foi um dos acontecimentos de 2004, pela sua qualidade de escrita, pela história fantástica e, sobretudo, por ter sido um dos poucos livros que li duas vezes com gosto redobrado. A história tem tudo: mistério, morte, polícia, perseguição, sexo, amizade e política. Carlos Ruiz Zafrón consegue agarrar o leitor desde o primeiro instante e, nas últimas páginas, confrontamo-nos com o drama de querer chegar ao fim e, ao mesmo tempo, querer fazer render o livro. É, para mim, um dos livros de 2004."
Patrícia Reis, Mil Folhar (Público), 02 de Janeiro de 2005
"Embora com ecos superficiais de Mendoza e Pérez-Reverte, a voz de Ruiz Zafón é de uma originalidade à prova de bomba. A Sombra do Vento anuncia um fenómeno da literatura popular espanhola."
Sergio Vila-Sanjuán, La Vanguardia
"Ainda me lembro daquele amanhecer em que o meu pai me levou pela primeira vez a visitar o cemitério dos Livros Esquecidos. Desfiavam-se os primeiros dias do Verão de 1945 e caminhávamos pelas ruas de uma Barcelona apanhada sob céus de cinza e um sol de vapor que se derramava sobre a Rambla de Santa Mónica numa grinalda de cobre líquido.
- Não podes contar a ninguém aquilo que vais ver hoje, Daniel - advertiu o meu pai. - Nem ao teu amigo Tomás. A ninguém."
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789722032308 |
Editor: | Dom Quixote |
Data de Lançamento: | abril de 2004 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 155 x 235 x 31 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 400 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789722032308 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
Uma obra de génio
Rita Duarte
O melhor de Zafon. Entramos na Barcelona que poucos conhecem e que nós acompanha como se também ela fosse personagem. Sentimos o cheiro do Cemitério dos Livros Perdidos, a suavidade da pele de Penélope, o desespero de Carax, vemos o mundo nos olhos de Bea e defendemos a esperança e a sorte de Daniel Sempre como se também nós calcorreassemos a cidade ao seu lado. É grande, é profundo e nele se encerram as pérolas desse enorme Fermin que, a todo o momento, ombreia com qualquer filósofo de renome. Adoro a história, apaixonei-me pelas personagens e agora choro o escritor. Obrigada por tudo, Zafon.
UMA ESCRITA QUE É UMA LEITURA
Antero Barbosa
Arquitetura literária: Da paisagem: “Chovia a cântaros e as ruas ardiam de vapor.” Dos costumes: “Comecei a vestir-me como uma … daquelas mulheres que confundem a luz do sol com o pecado mortal.” Da osmose entre o concreto e o abstrato: “A escada era um poço de sombra.” Da parentalidade entre os mesmos: “A chuva fustigava-lhe o rosto, varrendo as lágrimas e a raiva.” Do ato sexual (tradução): “Aprenderam os corpos um do outro de cor e enterraram aqueles seis dias de separação em suor e saliva.” Do sentimento extremo: “… a alma de don Ricardo Altaya afundou-se no líquido espesso e viscoso do ódio cego.” Do “emprego” do ambiente: “Varria as ruas uma brisa fria e cortante que semeava pinceladas de vapor à sua passagem.” Da força metafórica do diálogo: “- Está branco como uma nádega de freira, Daniel ...” A frase usa o chicote, o estalo, a lâmina do punhal. A frase interpela, provoca o leitor. Uma frase de paisagem pode ser a porta que abre o capítulo e o subcapítulo. Cada capítulo deixa as portas abertas, para todos os lados do tempo, dos tempos. A rua são as salas do livro. A morte dialoga, é personagem. Em suma, Uma escrita que é uma leitura “Liam-se ainda as marcas de uma antiga cama sob a maré de pó das tábuas do chão.” (Extrato de um artigo a publicar).
Recomendo vivamente!
CJ
Tão bom! Mas tão bom! Andei em pulgas para chegar ao fim. Passava o dia a pensar chegar a casa, para despachar tudo e me poder sentar a ler mais umas páginas. Gostei muito mesmo, desta história, de estar sempre a pensar "ah, será que é isto?" e depois descobrir que não, afinal não era aquilo. Excitante até à última página. E o Fermin é uma personagem fantástica. Recomendo vivamente! Sinto-me mais rica depois deste livro!
Sensacional
Juliana
Absolutamente brilhante. Uma escrita empolgante, cheia de mistério e sedução. A história está tão bem escrita, que dá vontade de devorar o livro até à última página. Espectacular!
Fascinante
Elizabete Alves
Uma obra notável. Personagens muito bem construídas, uma história envolvente, dramática e ao mesmo tempo, divertida. Adorei este livro.
Fantástico!
Sandra Trindade
Que livro fantástico! A história, os personagens, o mistério, o humor da escrita... enfim, adorei! É um livro que ninguém pode deixar de ler! Fiquei em pulgas para ler mais livros deste autor.
maravilhoso
Cátia Borges
Apaixonante! Foi o único livro que me fez ficar acordada uma noite inteira para o acabar. Vale a pena!
Fabuloso!
Joana
O primeiro livro que li do autor, fiquei logo encantada. Desde essa altura trata-se de um dos meus escritores favoritos!
Simplesmente genial!
silvagi
Uma obra prima que perdurará no tempo como uma obra intemporal. Este livro permanecerá sempre no top dos livros da minha vida. DEZ ESTRELAS
Simplesmente brilhante!!
Gabriel Silva
Não sabia que era um livro recomendado para o Ensino Secundário no Plano Nacional de leitura mas é uma escolha brilhante. Livro absolutamente obrigatório! Seguramente um dos livros da minha vida.
Muito bom!
Jorge Jesus
Um romance muito bem escrito, como é habitual no autor! Apaixonante, envolvente. Recomendo vivamente.
Impressionante
Célia Pires Amaral
Este livro mostra como os mistérios do coração se cruzam com os mistérios dos livros. Excelente livro para quem gosta de aventura, intriga e emoção, tendo como cenário a impressionante cidade de Barcelona. A não perder!!!
Dos melhores livros que já li
Margarida Antão
Já tinha lido talvez há dois anos, mas emprestado, agora comprei pois a minha filha que frequenta o 10º ano o escolheu para uma das leituras obrigatórias de português. também já o terminou e já pediu o seguinte. Fabuloso como tão bem o sabe ser Carlos Zafón
Verdadeiramente emocionante!
Elisa Matos
Mais uma vez Carlos Ruiz Zafón não desilude, alucina! Uma história cheia de emoção, aventura e suspense, os ingredientes essenciais para criar mais um romance apaixonante, como só ele sabe fazer! E as ruas de Barcelona...verdadeiramente mágicas! Deixe-se envolver por um grande mistério e aventure-se a viver outras vidas...
Muito Bom
Carla Martins
Este livro leva-nos a Barcelona e faz-nos acompanhar o crescimento de um jovem rapaz, e todos em seu redor, envolvendo-nos numa deliciosa história, com conquistas e derrotas, misturado com um pequeno mistério.
Espessa Sombra
Vitor Lopes
Sob carregado céu cinza, pronúncio de tempestade e tragédia, numa constância que caldeia a vida da insubmissa Barcelona, sitiada, iludindo o infortúnio e o terror da “caça às bruxas”, desde a guerra civil até ao pós-guerra, sobra um relato de obsessões amorosas que o viver cristalizou, literariamente, e a paixão pelos livros - como descoberta e imersão no fantástico - despertou, de modo obstinado, no protagonista. Por entre encruzilhadas, amor e desventura jogam-se em desencontros trágicos, servidos por uma galeria de sobreviventes, onde pontifica um filho dilecto do Eça – Fermin Romero de Torres -, alardeando erudição, mago da desconcertante metáfora e de ironia de gume letal. Com ele, inesquecível, passei quinhentas páginas de incontido divertimento.
Excelente!!!
Susana Monteiro
Um dos melhores livros, que alguma vez li. Suspense, emocionante e lê-se rapidamente, pois não queremos perder o final. Mas é uma pena quando o livro acaba... Vale muito a pena!!!
Viciante!
Marta Paixão
Além da viagem pela cidade de Barcelona que é brilhante, o enredo envolve-nos de uma maneira que se torna impossível pousar o livro. As personagens são cativantes e há uma mistura entre a realidade da cidade de Barcelona, romance e fantasia. Está no meu top ten
Magnífico
Isabel Castelo Pombas
Os acontecimentos sucedem-se a uma velocidade estonteante. É emocionante, lê-se de um fôlego, vale a pena!!! Isabel Pombas
O melhor livro que alguma vez li
Fernando Alfredo Sampaio Ferreira
Li-o durante o terceiro ano de ensino superior (Fisioterapia)
Muito bom
José Fernando Ravasco da Palma Guerreiro
O livro empurranos para dentro sem sentir