A Sétima Porta
de Richard Zimler
Em Berlim, na década de Trinta, o descendente de Berequias Zarco, Isaac Zarco, está determinado a descobri-lo. Está convencido que o pacto entre Hitler e Estaline - para além de outros «sinais» - anuncia que uma profecia apocalíptica feita pelo seu antepassado está prestes a concretizar-se. Acredita também que, se conseguir descodificar esses textos cabalísticos medievais, pode salvar o mundo.
Passado durante a subida ao poder de Hitler e a guerra que os nazis moveram contra os deficientes, A Sétima Porta junta Sophie Riedesel - uma jovem espirituosa, artística e sexualmente ousada - com um grupo clandestino de activistas judeus e antigos fenómenos de circo liderados por Isaac Zarco. Quando uma série de esterilizações forçadas, estranhos crimes e deportações para campos de concentração dizimam o grupo, Sophie, agora já adulta, tem de lutar com todo o seu engenho para salvar tudo o que ama na Alemanha - a qualquer preço.
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789724153001 |
Editor: | Oceanos |
Data de Lançamento: | setembro de 2007 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 157 x 235 x 45 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 656 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Mar de Histórias |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789724153001 |
Duro como a vida, bonito como um filme
Miguel Henriques
Não é mais um livro sobre a segunda guerra mundial, nem sobre a perseguição aos judeus mas mostra-nos visto por dentro como foram os próprios berlinenses os primeiros a sofrer a perseguição nazi. A escrita é sublime, julgo que uns tempos depois de ler o livro já não sabemos de facto se é um livro ou um filme que nos está na memória. Apresenta grande intertextualidade com as obras do mesmo autor como o Último cabalista de Lisboa, Goa e Meia-Noite mas pode ler-se independentemente de qualquer um deles.
Agri-doce!
Sara Melo da Cunha Gonçalves dos Santos de Freitas
Acabo de o ler. É, como sempre acontece com os livros de Zimler, um romance muitíssimo bem construído, sob todas as vertentes. É arrebatador, triste, agreste, alegre, simultaneamente "agri" e "doce". Sem dúvida, um dos meus autores favoritos de sempre.