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a oratória dos mansos

Livro 11

de Jorge Melícias

Livro eBook
editor: Porto Editora, março de 2020
«A obra de Jorge Melícias é uma fúria concêntrica, reduzindo o espectro do que é possível dizer para abarcar apenas uma essência de pendor utópico e já tão eloquente quanto louca. A visão lúcida do sentido do mundo é inevitavelmente perto do abismo, onde tudo se perde, a começar pela glória do conhecimento. Conhecer e ignorar encontram-se, estados iguais, como condenação de regresso ao início de todas as coisas ou confirmação de imprestabilidade.

Agora que reúne a sua obra na mais severa e rigorosa edição, Melícias junta dois inéditos, onde adensa e depura o que já reconhecemos, com "a oratória dos mansos", e denuncia uma inversão, com "eu morrerei deste século às mãos de quem?". Neste último e surpreendente poemário, descolado do poeta que foi, sem se negar, dessacraliza o verso, assumindo-o enquanto performático. Nunca se desmascarou tanto. Jogando com a fantasia e permitindo que esta seja sincera: uma mentira ou ilusão, um artifício, e já nunca uma captura da voz de Deus.

Os poetas são feitos de sua tese e seu contrário. Nem que a perversão do que escreveram fique apenas nas mãos de quem os lê, o certo é que essa perversão é parte da obra, pressentida no primeiro vocábulo. Agora, Jorge Melícias toma em sua própria mão tal ofício. Aqui vai o verso e seu perverso. No fundo, o que sempre se pressentiu, porque nenhuma utopia deixa de estar à mercê da ternura e da corrupção. Assim a vida.»

Valter Hugo Mãe

a oratória dos mansos

de Jorge Melícias

Propriedade Descrição
ISBN: 978-972-0-03263-8
Editor: Porto Editora
Data de Lançamento: março de 2020
Idioma: Português
Dimensões: 160 x 158 x 23 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 248
Tipo de produto: Livro
Coleção: Elogio da sombra
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 978972003263810
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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devagar

António José Cravo

onde tudo começa o poema é inicio

Jorge Melícias

Jorge Melícias nasceu em 1970.
Autor de vários livros de poesia de que destacamos as recolhas disrupção (2009), alvídrio (2013) e hybris (2015).
Como tradutor, verteu para português, entre outros, Saint-John Perse, Leopoldo María Panero, Antonio Gamoneda, Miriam Reyes, Hugo Mujica, María Negroni, Saint-Pol-Roux, Rosario Castellanos, José Antonio Ramos Sucre, Martín López-Veja, Julio Llamazares, José Sbarra, uma Antologia da poesia cubana contemporânea e uma Antologia de poetas suicidas de língua espanhola, mortos entre o princípio do séc. XX e o princípio do séc. XXI.

Poemas do autor encontram-se traduzidos para línguas como o espanhol, o inglês, o francês, o finlandês, o servo-croata, o letão ou o lituano e publicados em várias antologias e revistas, nacionais e estrangeiras, como a Inimigo Rumor, a Confraria do Vento, a Zunái ou a Coyote (no Brasil), a Literatura ir Menas ou a Naujoji Romuva, de Vilnius, a 26, studies of poetry and poetics, ou a 2nd Mind, de São Francisco.

Encontra-se representado em algumas das mais importantes recolhas nacionais, como o volume lançado em 2010, pela Porto Editora, Poemas Portugueses – Antologia da poesia portuguesa do Séc. XIII ao Séc. XXI –, e em algumas recolhas internacionais como a Antologia Photomaton – nueva lírica portuguesa (2012, Casa Editorial HUM, Montevideo) e a Antologia Aquí, en esta Babilonia (2018, Amargord Ediciones, Madrid).

Um livro de ensaios sobre a sua poesia, intitulado A poesia do excesso – rumo às vísceras de Jorge Melícias, foi editado em 2011, no Brasil, pela TodaPalavra Editora.
Uma recolha de três dos seus livros, sob o título Disruption, saiu nos E.U.A, pela editora Durationpress, de Los Angeles.

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