A Gorda
de Isabela Figueiredo
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Este é um dos melhores livros que se escreveu em Portugal nos últimos anos.
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789722128339 |
Editor: | Editorial Caminho |
Data de Lançamento: | novembro de 2016 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 143 x 213 x 19 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 288 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789722128339 |
gostei muito
Bruna Abreu
gostei muito de ler este livro, conta-nos uma história ao longo do tempo da personagem principal, Luísa, uma mulher gorda. só acho que poderiam ter havido mais referências da sua vida enquanto uma pessoa de peso a cima do normal, mas de resto é uma história envolvente que recomendo
Tudo o que nos rodeia
Luís Cunha
É daqueles livros que só o entendemos em toda a profundidade quando vivenciamos as experiências da personagem. Sou gordo, embora homem, mas tuda a vivência da personagem também a experienciei com toda a crueza. Todos deviam ler este livro pois os gordos também são pessoas... Muito bom!
Obra prima.
Tatiana.
Esta mulher escreve de um forma tão livre e poética.. o livro é escrito na linha tênue entre o amor e ódio e ela é honesta ao mostrar-nos as vezes em que tomba para um e para outro lado, é simplesmente real, nu e cru
Surpreendente
João
Um livro irónico e melancólico com momentos cómicos sobre uma mulher retornada. A sua relação com os pais, passando pela adolescência, idade adulta, relações amorosas e de amizade. A capacidade de Isabela Figueiredo de não se levar demasiado a sério, sendo o livro auto-biográfico… ou não, revela um respeito por si e pela sua escrita absolutamente comovente. Muito interessante. Fiquei com curiosidade em ler outros livros da autora.
Que livro incrível!
Rita Carvalho Pereira
Que bela obra, não conhecia nada a autora e fiquei a adorar a sua escrita envolvente. Aborda temas como o bullying, os retornados e o seu sentimento de não se pertencer a lugar algum, a aceitação e a solidão. Por vezes, aqui e ali na vida tomamos decisões que mudam completamente o rumo das coisas. Este livro espelha isso. Recomendo a sua leitura.
A Gorda
Rita Maia
Este é o primeiro livro que leio da Isabela Figueiredo e apesar de gostar da sua escrita não fiquei muito agradada com a trama. «A Gorda» é um diário da vida de Maria Luísa mas não reflete as dificuldades e inseguranças no dia a dia de alguém que vive nesta condição de gorda. Agradou-me o humor e a ironia presente no discurso da personagem mas se não me relembrasse constantemente de que era gorda não o conseguiria extrair da sua história.
A Gorda!
Nádia Martins
Este é o primeiro livro que leio da Isabela Figueiredo e não podia ter ficado mais satisfeita! «A Gorda» é um livro de memórias, um diário da vida de Maria Luísa com todo o drama, o humor, as recordações, as mágoas e as ironias pelas quais passou. É fácil partilhar da sua sátira e aceitá-la porque podíamos ser nós. No fim ficamos com a Maria Luísa em nós!
Não convenceu
Andreia Ferreira - blog d311nh4
Não tenho muito a dizer deste livro, uma vez que desisti dele. Li 138 páginas de 228. Bem, a protagonista é gorda. Porém, isso pouco afeta a sua vida na prática. Ela sofre de alguns momentos de falta de auto-estima... No entanto, não nos acontece a todos (gordos, magros, altos, baixos...)? Aliás, Maria Luísa é uma mulher com imensa garra! A protagonista tinha vida social, teve namorado(s, experiências... Foi uma adolescente normal. Se ela não me lembrasse que era gorda, eu esquecer-me-ia facilmente. Ao que cheguei a questionar-me acerca do título e da sinopse... Alguém me disse: "Tens de ler mais para perceber!" Bem, se em mais de metade do livro não consegui perceber a relevância do título e de uma sinopse, só me resta concluir que não servem e que só lá estão para vender o "peixe". Além disso, é uma narrativa tendenciosa. Maria Luísa integra o grupo de portugueses a que chamam "os retornados das colónias". Pelo que me consta (porque a mim isso pouco me diz, somos todos portugueses), "os retornados" é um assunto sensível para a geração que me precede. Já ouvi argumentos de ambos os lados, de quem veio e de quem já cá estava, e senti-me a ser um pouco manipulada pela escrita da autora, que parecia querer incutir à força a vitimização para o seu lado. Bem... a Maria Luísa veio para Portugal e recebeu logo um Sr.apartamento e lugar numa boa escola e etc... Nada contra! Apenas não me parece assunto que se deva impingir num livro. Narrar e deixar o leitor pensar, muito bem. Insistir e argumentar e salientar o quão discriminados se sentiam... er... talvez fosse melhor refrear o discurso para não haver lugar a refutações que já não interessam a ninguém tantas décadas depois. Em suma, é um livro que não me diz nada. Integrará a tipologia da elite portuguesa e será lido porque sim. Pode ser que gostem. Enjoy it ;)
O retrato de uma geração
dcm
Não me lembro como dei de caras com este livro. Não conhecia a autora. Não me foi indicado. Nunca tinha ouvido falar dele. Comprei-o em formato e-book pensando que seria mais um livrito para me entreter durante os tempos de espera ou em viagens... daqueles que facilmente me aborrecem. Como estava enganada. Devorei o livro. Isabela Figueiredo não escreve para agradar. Num livro sem rodeios, com uma escrita fria, assertiva e, essencialmente, crua, a autora aborda muitos dos (ainda hoje) tabus: a mulher gorda, a rejeição, a solidão, o aborto, o silencio, a revolta... É o retrato de uma geração... De uma geração pós Guerra Colonial, uma geração de retornados e maltratados... Na voz de Maria Luísa, a autora cria uma personagem que podia ser qualquer um de nós. Essa é a maravilha de A Gorda.
De agradável leitura
Mariana F
Um livro acessível, com uma escrita curiosa que proporciona uma agradável leitura. Apesar de algum dramatismo inerente à história, há um lado humorístico mas realista que o torna muito peculiar.
Agradável surpresa
Andrea
Estreia com esta autora. Absolutamente rendida.
Um dos melhores romances portugueses que li nos últimos anos
MSR
Foi um dos melhores romances portugueses que li nos últimos anos. Bem escrito, com humor e sobretudo muito realista.
Não me entusiasmou
Rita Oliveira
Este livro não me entusiasmou. Andei a despachar outro para começar este, que chamava por mim, e acabei por não aprender grande coisa. Maria Luísa é agora uma mulher acabada de fazer uma gastrectomia, e toda a história se passa para trás, nos tempos em que era gorda e com alguns saltos no tempo para a frente e para trás. Fala dos tempos em que não viveu com os pais depois de ter vindo de Moçambique, depois da vida com os mesmos num apartamento da margem sul, e finamente da vida apenas com a mãe quando o pai morreu. Teve alguns namorados, por quem foi humilhada devido à sua aparência, namorados que apesar de terem vergonha dela não a largavam. O livro fala, no fundo, de uma miúda como tantas outras, mas não me trouxe grande novidade e fiquei com a sensação de ter lido mais um livro deprimente sobre a vida em alguns subúrbios portugueses. A crítica, de um modo geral, adorou o livro. Eu não.
Excelente! Bravo!
David Pimenta
Emoções aos tropeções, encontradas em tantas páginas deste livro: é provavelmente o melhor que posso dizer desta obra, “A Gorda” . Como ouvi a escritora dizer, numa entrevista, tudo na Maria Luísa é intenso: a forma do seu corpo, de viver, as suas paixões, a sua relação com os pais. Tudo é intenso de tal forma que, a determinado ponto, começa a suga-la e a levá-la por um mau caminho, na minha opinião honesta. Longe de estar ordenado cronologicamente, em “A Gorda” os episódios da vida de Maria Luísa são narrados à medida que a casa vai sendo apresentada: no capítulo dedicado à cozinha, esta protagonista dá a conhecer determinados episódios, no “quarto dos papás” dá a conhecer outro, sempre com a importância de cada momento da sua vida associada a cada divisão. Uma boa maneira de se construir o livro, sem que nunca o leitor se perca na história. Apesar de tudo ser intenso em Maria Luísa, o equilíbrio do livro encontra-se na dose de realismo: muitos momentos são dedicados, única e simplesmente, ao dia-a-dia. A sua relação com os pais, às dificuldades que enfrentou em ser retornada e ficar, sem os “papás, em Portugal durante alguns anos, ao amor e paixão que sentiu por David. Nunca vi uma protagonista tão determinada, tão envolta em amor aos outros quando, à sua volta, é tantas vezes maltratada pela vida. “Estou aqui de passagem, é para seguir em frente, sou de ferro e ninguém me dobra”.
Escrita escorreita e poderosa
Maria Teresa Meireles
Um livro desconcertante, inteligente e sensível, com um ritmo alucinante e uma profundidade invulgar.
transições
alexandre dale
a autora, que vem de um universo ainda com muito para explorar - o das antigas colónias, da guerra e do retorno ou do exílio (afinal, há quem não tenha efetivamente retornado) - arrisca, não obstante, sair dessa zona de conforto temático (foi vivido, não tem de inventar muito, o público é garantido) e, embora sem sair da sua própria pele, entrar em outro(s) universo(s) narrativo(s) escreve bem e desempoeiradamente, a estrutura é um achado (só falta um capítulo "varanda" ou "terraço" - mas não se pode ter tudo, né?) e por isso a zona de transição narrativa é aqui atravessada com distinção pergunta: e a seguir, irá finalmente sair de si? mesmo que só aparentemente, acho que valia a pena; seja como for, há gordas e gordas, e esta parece ser rija, pelo que vale a trincadela no verbo