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A Civilização do Espetáculo

de Mario Vargas Llosa

editor: Quetzal Editores, outubro de 2012
Uma duríssima radiografia do nosso tempo e da nossa cultura.
Uma duríssima radiografia do nosso tempo e da nossa cultura, pelo olhar inconformista de Mario Vargas Llosa. A banalização das artes e da literatura, o triunfo do jornalismo sensacionalista e a frivolidade da política são sintomas de um mal maior que afeta a sociedade contemporânea: a ideia temerária de converter em bem supremo a nossa natural propensão para nos divertirmos. No passado, a cultura foi uma espécie de consciência que impedia o virar as costas à realidade. Agora, atua como mecanismo de distração e entretenimento.
A figura do intelectual, que estruturou todo o século XX, desapareceu do debate público. Ainda que alguns assinem manifestos e participem em polémicas, o certo é que a sua repercussão na sociedade é mínima. Conscientes desta situação, muitos optaram pelo silêncio.

«Vargas Llosa que, para além de romancista, dramaturgo e ensaísta, é um grande jornalista, fornece uma visão do mundo que não é a de um simples ficcionista, analisando com uma certa melancolia a situação das últimas décadas no que se refere a este universo contemporâneo onde o saber, bem fundamentado e bem alicerçado na educação cuidada e na curiosidade intelectual, se tem perdido para dar lugar ao imediato, ao óbvio e a tudo o que é “fácil”.»
Helena Vasconcelos, Público

A Civilização do Espetáculo

de Mario Vargas Llosa

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897220593
Editor: Quetzal Editores
Data de Lançamento: outubro de 2012
Idioma: Português
Dimensões: 152 x 236 x 17 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 224
Tipo de produto: Livro
Coleção: Série Américas
Classificação temática: Livros em Português > Ciências Sociais e Humanas > Sociologia
EAN: 9789897220593
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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A era do entretenimento

André R.

O livro centra-se no problema da perda do lugar da cultura e a sua substituição pelo entretenimento nas sociedades contemporâneas. As origens e as consequências deste novo paradigma são descritas pela perspectiva de um autor descrente no futuro. É um livro que nos ajuda a interpretar a situação atual da cultura com maior nitidez, mas que deixa de parte a discussão sobre formas de inverter os problemas que identifica.

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Lucidez, Clarividência e Realidade

Jorge Coelho

Um livro que não tem prazo de validade. Um livro onde prevalece a lucidez e a clarividência com olhos postos na realidade. Um livro que é também um documento para reflexão.

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Escravos de tecnologia perdemos as nossas faculdades para raciocinar

Amélia Monteiro

Um livro de leitura obrigatória para quem pretende perceber a actualidade.

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A iniciar

AFerreira

Ainda só espreitei as primeiras páginas e promete. Foi-me vivamente recomendado por alguém de confiança. Espero ter bons momentos de leitura como é apanágio deste autor, ainda mais após me terem dito que esta obra seria inesquecível. A minha avaliação é provisória como o subir do pano espero no final ser digna do melhor aplauso e se torne como prometido um marco.

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Cultura VS Estupidificaçãa

Claudino Moura

Uma reflexão actualissíma sobre cultura, tocando na religião, democracia, sociedade aberta, livros e tecnologia. Uma crítica fina e muito bem fundamentada da sociedade actual, em que a cultura foi substituída pelo entretenimento, com todas as suas consequências.

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Estado de coisas!

Vasco Costa

Um retrato preciso e real dos nossos dias. Sem rodeios, uma descrição do estado da sociedade nos seus valores e cultura com a excelência da escrita de Llosa. Recomendo.

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Civilização do Espetáculo

Ricardp Sérgio

O livro trata não apenas da degeneração das formas artísticas, mas de algo ainda mais geral - o advento de uma sociedade voltada para o entretenimento puro e simples. Essa aspiração ao leve, ao superficial, ao divertido, contaminaria não apenas as artes plásticas, mas o cinema, a literatura, e outros domínios da expressão humana, como o próprio jornalismo, com a ânsia atual de transformar a notícia num produto "vendável", isto é, divertido. Em seis capítulos e mais uma Reflexão Final, Llosa ataca esse modo de ser contemporâneo em várias frentes. A palavra "decadência" aparece de maneira explícita ou implícita. Dá tom e calor ao texto, magnificamente claro e bem escrito. Não por acaso, o primeiro autor lembrado é T. S. Eliot, em especial seu ensaio, publicado em 1948, Notas para Uma Definição de Cultura. Nele, Eliot afirma: "Não vejo razão alguma pela qual a decadência da cultura não possa continuar e não possamos prever um tempo, de alguma duração, que possa ser considerado desprovido de cultura". Llosa adianta-se ao próprio raciocínio e afirma, sem pestanejar, que "esse tempo é o nosso". Autor de The Waste Land, Eliot acreditava que a cultura seria patrimônio de uma elite: "É condição essencial para a preservação da qualidade da cultura de minoria que ela continue sendo uma cultura minoritária", escreve.

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Comentário

Isabel Morgado

A ler e meditar.

Mario Vargas Llosa

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 2010

Mario Vargas Llosa nasceu no Peru, em março de 1936. Em 1959 abandona o seu país e, graças a uma bolsa, ingressa na Universidade Complutense de Madrid, onde faz provas de doutoramento, fixando-se de seguida em Paris. Sempre próximo da penúria, foi locutor de rádio, jornalista e professor de espanhol — tinha apenas publicado um primeiro livro de contos. Regressa ao Peru em 1964 e casa no ano seguinte com a sua prima Patricia Llosa, com quem parte para a Europa em 1967, tendo vivido até 1974 na Grécia, em Paris, Londres e Barcelona — após o que regressa novamente ao Peru. O seu afastamento em relação ao regime de Havana (que visitara pela primeira vez em 1965) irá marcar toda a sua biografia política e literária a partir de 1971. Em Lima pode, finalmente, dedicar-se em exclusivo à literatura e ao jornalismo, nunca abandonando a intervenção política que o levou, em 1990, a aceitar candidatar-se à Presidência da República – depois disso fixou-se em Londres e, mais recentemente, entre Paris e Madrid, escrevendo romances, ensaios literários, peças jornalísticas e percorrendo o mundo como professor visitante em várias universidades. Entre os muitos prémios que recebeu contam-se o Rómulo Gallegos (1967), o Príncipe das Astúrias (1986) ou o Cervantes (1994). Foi distinguido com o Prémio Nobel da Literatura em 2010.

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