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A Casa das Belas Adormecidas

de Yasunari Kawabata

Livro eBook
editor: Dom Quixote, fevereiro de 2017
Abandonadas em camas, jovens mulheres nuas, intocadas e intocáveis, dormem profundamente sob o efeito de poderosos narcóticos deixando, sem o saber, que o seu corpo seja contemplado por homens idosos em busca de uma pobre consolação para a perda de juventude. Eguchi, de 67 anos, tem perfeita noção da proximidade da decadência física, e as noites passadas nesta casa do desejo levam-no a recordar a relação com as diferentes mulheres da sua vida, num entrelaçar de memórias e fantasias eróticas que culminam com a revelação da sua essência inumana.

A Casa das Belas Adormecidas, obra-prima profundamente perturbadora, que encerra um universo erótico fascinante e assustador, inspirou outros autores a escrever sobre os afectos e a sexualidade na terceira idade, nomeadamente Gabriel García Márquez no seu Memória das Minhas Putas Tristes.

A Casa das Belas Adormecidas

de Yasunari Kawabata

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722061872
Editor: Dom Quixote
Data de Lançamento: fevereiro de 2017
Idioma: Português
Dimensões: 157 x 237 x 11 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 160
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722061872
e e e e e

Olhar vale mais que mil toques.

Joana Leitão

Uma narrativa fabulosa, de uma profundidade extrema, que nos faz suster a respiração através de descrições inimagináveis, de um envolvente cenário místico. O Velho Eguchi visita uma casa de belas meninas, mas não, não é para estar com elas, é para, apenas, olhar para elas! Só de si o tema é fabuloso. Recomendo.

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Um livro de emoções

Miguel Martins

A beleza de uma escrita clara, simples, mas densa humanamente. Um livro que nos confronta com o envelhecimento em todas as suas dimensões. Muito bom!

e e e e E

A casa das belas adormecidas

Manuel Soares

Narrativa interessante, num tom e tema peculiar, que tornam a leitura intrigante à partida. Yasunari Kawabata cria neste livro uma atmosfera esotérica, onde o leitor é convidado a sentir também ele o sigiloso e solitário mundo da personagem principal. A condensação de temáticas tão viscerais como a volúpia, o desejo, a vida e a morte, tornam esta leitura numa agregado de emoções que não deixam o leitor indiferente, levantando questões que se prolongam após o fim da leitura.

Yasunari Kawabata

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1968

Romancista japonês, Yasunari Kawabata nasceu a 11 de junho de 1899 na cidade de Osaka. Filho de um médico de grande cultura, conheceu a fatalidade da morte muito cedo, ao ficar órfão de ambos os progenitores aos três anos de idade, e ao perder a avó aos sete. Foi portanto criado pelo avô materno.
Após ter concluído os seus estudos secundários em 1920, Kawabata ingressou no curso de Literatura da Universidade Imperial de Tóquio, de onde obteve o seu diploma em 1924. Juntou-se então a uma tertúlia, e ajudou a fundar o Bungei Jidai, publicação que proclamava o Neo-Sensualimo e se mostrava recetiva à literatura europeia de vanguarda.
Kawabata publicou o seu primeiro livro em 1925, Jurokusai No Nikki e, no ano seguinte, arrebatou o sucesso com o aparecimento de Izu No Odoriko (1926, O Bailarino de Izu), uma novela de cariz autobiográfico que relatava o enamoramento entre dois jovens.
Casou em 1931 e mudou-se para Kamakura, a antiga capital samurai, que abandonou com a deflagração da Segunda Guerra Mundial. De convicções neutrais, refugiou-se na Manchúria, regressando ao seu país depois da rendição japonesa.
Recorrendo a técnicas surrealistas que procuravam combinar a estética tradicional nipónica com a narrativa psicológica em tons de erotismo, publicou Yukiguni (1948, O País da Neve), romance que descrevia o relacionamento entre o escritor de um livro sobre a dança e uma geisha já madura. Entre 1949 e 1954 surgiu Yama No Oto (A Voz da Montanha), obra que contava a história de Shingo, um homem preocupado com as crises conjugais dos seus dois filhos, e que procurava fazer ressaltar o carácter emocional do povo japonês.
Na década de 60 tornou-se ativista político, defendendo candidaturas conservadoras e assinando, juntamente com Yukio Mishima, um manifesto de protesto contra a Revolução Cultural chinesa.
Galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1968, Yasunari Kawabata suicidou-se pela inalação de gás a 16 de abril de 1972.

In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010.

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