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A Cartuxa de Parma

de Stendhal

editor: Relógio D'Água, dezembro de 1992

"Quantos jovens não sentirão uma subita paixão pelas primeiras páginas de "A Cartuxa de Parma", convencendo-se, de imediato, que é, sem dúvida, o mais belo romance do mundo, reconhecendo nele o romance que sempre quiseram ler e que lhes servirá de pedra de toque para todos os que vão ler depois! (Refiro-me sobretudo aos primeiros capítulos; à medida que se avança na leitura deparamos com um romance diferente, com vários romances entre si distintos, que vão exigir algumas alterações no modo de participar no que aí se passa; mas o impulso inicial continuará a fazer sentir o seu efeito.)"
Italo Calvino

A Cartuxa de Parma

de Stendhal

Propriedade Descrição
ISBN: 9789727081820
Editor: Relógio D'Água
Data de Lançamento: dezembro de 1992
Idioma: Português
Dimensões: 136 x 210 x 25 mm
Páginas: 504
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789727081820
e e e e E

Retificação ao comentário anteriormente enviado.

Ana Paula Lima

Este é um bom romance, com algumas pequenas falhas na tradução. A história é interessante, apesar de certos detalhes serem demasiado pormenorizados e de ter um desfecho um tanto ou quanto abrupto. No geral, gostei.

e e e e E

Bom livro

Ana Paula Lima

Este é um bom romance, com algumas pequenas falhas na tradução. A história é interessante, apesar de certos detalhes serem demasiado pormenorizados e de ter um desfecho um tanto ou quanto. No geral, gostei.

Stendhal

Stendhal era apenas um dos vários pseudónimos usados por Henri Beyle, escritor francês nascido no dia 23 de janeiro de 1783, em Grenoble. Tendo ficado órfão de mãe com apenas sete anos, Henri partiu para Paris em 1799 com o pretexto de se matricular na École Polytechnique mas, no fundo, a sua verdadeira intenção era fugir à disciplina paterna para se tornar um famoso dramaturgo. Seria, no entanto, pelos seus romances que Stendhal ficaria conhecido.
Três anos mais tarde, depois de uma passagem pelo exército de Napoleão que o levara até Itália, Stendhal encontra-se de novo em Paris, envolvido em vários projetos literários que nunca chegariam a ser concluídos. Nessa altura, a sua grande ambição era tornar-se um novo Moliére.
No ano de 1806, Henri Beyle foi nomeado comissário militar adjunto na cidade alemã de Brunswick, o que marcou o início de uma carreira que lhe permitiu conhecer a Alemanha, a Áustria e a Rússia.
Com a queda do Império Francês, em 1814, Henri decidiu instalar-se em Milão. A esta mudança para Itália corresponde a afirmação da carreira literária de Stendhal. As suas amizades políticas em Milão não eram bem vistas pelas forças ocupantes austríacas, tendo o escritor regressado a Paris no ano de 1821. Até 1830, a vida de Stendhal em Paris é marcada por uma intensa atividade social e intelectual. O aparecimento do seu "Racine et Shakespeare", em 1823, é considerado um dos primeiros manifestos do Romantismo em França.
Com a monarquia constitucional de Louis-Philippe, resultado da revolução de julho de 1830, Henri é nomeado cônsul no porto de Civitavecchia, nos Estados Papais. Isolado e longe da intensa vida parisiense, Stendhal encontra muitos obstáculos à sua escrita, tendo por isso dedicado o seu tempo a narrações de carácter autobiográfico. Nesta última fase da sua vida, Stendhal produziu alguns dos títulos mais importantes da sua obra. Quando morreu, no dia 23 de março de 1842, Stendhal estava de licença em Paris. Deixou-nos obras magníficas como "O Vermelho e o Negro" e "A Cartuxa de Parma" e uma série de fabulosos contos.

(ver mais)
O Vermelho e o Negro

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