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Fora De Horas eBook

de Paulo Castilho

Livro eBook
editor: Oceanos, fevereiro de 2012

«Aparentemente a estação de caminho-de-ferro do Union Pacific está ainda intacta, tal como descrita em Playback. Estação que eu tinha visitado em filmes sem conta. Mas faltava em tudo aquilo qualquer coisa de essencial. Demasiada luz. Uma inundação de claridade. Era isso. Faltava a noite. Faltavam as sombras. Faltava a chuvada negra do Bip Sleep. Faltava a face obscura com que os homens contagiam as cidades que povoam. Faltava a lucidez gelada da escuridão. Faltava também o Humphrey Bogart. Faltava a Lauren Bacall. Eventualmente faltaremos todos. Permanecendo, porém, como deuses imortais, os sítios para continuarem a prestar o seu indiferente testemunho de silêncio.»

Fora De Horas

de Paulo Castilho

Propriedade Descrição
ISBN: 9789892311029
Editor: Oceanos
Data de Lançamento: fevereiro de 2012
Idioma: Português
Tipo de produto: eBook
Formato e Compatibilidade:
Classificação temática: eBooks em Português > Literatura > Ficção
EAN: 9789892311029
Paulo Castilho

Filho do diplomata e ensaísta Guilherme de Castilho e da escritora Marta de Lima, efectuou os estudos primários e secundários na África do Sul, Hong-Kong, Macau e Lisboa. Licenciado pela Faculdade de Direito de Lisboa, é diplomata de carreira, tendo ocupado postos em Whashington (1970-71) e Londres (1980-85). Ocupou o cargo de director-geral das Comunidades Portuguesas, entre 1991 e 1995, e, posteriormente, o de Embaixador de Portugal na Suécia. A sua revelação literária dá-se na década de 80 com o romance O Outro Lado do Espelho, Prémio Literário Diário de Notícias. O êxito alcançado com Fora de Horas, obra galardoada com o Grande Prémio da APE, o prémio PEN Clube Português e o Prémio Eça de Queirós, lançou-o como um ficcionista atento aos desencontros ideológicos entre a geração de 60 e a geração de 80, sob o ponto de vista de personagens que, em momento de balanço existencial, constatam, com certo desencanto e amargura, que o idealismo e a esperança utópica dos anos 60 não tiveram qualquer repercussão sobre uma década dominada no presente pelo pragmatismo. Numa escrita que usa a técnica da alternância de pontos de vista na observação desapaixonada mas exacta do comportamento humano e da realidade quotidiana, o estilo novelístico de Paulo Castilho, com recurso à frase curta, frequentemente nominal, numa espécie de zapping construtivo, a que corresponde o estilhaçamento social, decompõe uma civilização dominada pelos media, pela publicidade, pelo kitsch, por uma visão do mundo construída a partir da indústria cinematográfica norte-americana.

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