Fotografia de Sylvia Plath

Sylvia Plath

"Com Sylvia Plath a poesia e a ficção do pós-guerra conhecem alguns dos seus momentos mais significativos. Nascida em Boston, a 27 de outubro de 1932, Sylvia Plath revelou-se uma estudante exemplar. Ao longo do seu percurso escolar acumulará sucessivas bolsas de estudo e também alguns prémios literários. Apenas um 'senão' parece 'manchar' esse percurso de exceção: uma tentativa de suicídio no verão de 53 que a afastará temporariamente da universidade.
Em 1955, encontramo-la em Cambridge com uma bolsa 'fullbright'. Será aí que conhece o poeta Ted Hughes com quem casará no ano seguinte. Os anos subsequentes caracterizam-se por uma atividade intensa e disciplinada. Sylvia Plath produz então inúmeros contos e o romance onde recria a sua tentativa de suicídio, 'The Bell Jar' ('A Campânula de Vidro') que será publicado em janeiro de 1963, sob o pseudónimo de Victoria Lucas.
Se a sua atividade no domínio da narrativa é considerável, não o é menos aquela que exerce no da criação poética. Apenas "The Colossus" surgirá ainda durante a sua vida. 'Three Women: A Monologue for Three Voices', 'Winter Trees', e a sua obra-prima 'Ariel', são já trabalhos póstumos. Em 1962, ocorre a separação do casal. A partir de dezembro Sylvia Plath passa a residir em Londres com os seus dois filhos, Frieda e Nicholas. A Inglaterra sofre então um inverno como não havia memória. Sylvia Plath adoece, ficando de cama durante algumas semanas. Na manhã de onze de fevereiro de 1963, suicida-se. Não é demais assinalar a importância da sua obra narrativa e poética, nomeadamente numa altura em que Portugal se vê invadido por um contingente de subprodutos vindo dos Estados Unidos. Como definir de uma forma sintética essa importância? No plano da narrativa, e o essencial a esse nível é 'The Bell Jar', pelo modo como consegue conjugar a experiência pessoal com um distanciamento algo irónico, e pela sua recuperação do legado romanesco modernista.
No plano da poesia, Sylvia Plath consegue dar alguns dos momentos de maior tensão conhecidos pelo género neste século levando ao limite o trabalho das formas e a experiência do eu".
Mário Avelar, in "A Phala", nº 11

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