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«Espero que este livro também ajude os leitores a ultrapassar as dificuldades que há quer em relação aos diretores espirituais, quer, também, em relação aos psicólogos. Se é natural que quando alguém tem um problema no estômago deve procurar um gastroenterologista, porque não é natural que se tenho um problema emocional devo procurar um psicólogo ou se tenho um problema espiritual devo procurar um sacerdote ou outra pessoa especializada em questões espirituais? Seria o mesmo que querer curar uma perna partida sem fazer exames e sem se sujeitar a tratamentos. Deste modo, julgo que este livro, agora traduzido para português, é também muito pertinente em oferecer uma visão integral a respeito do ser humano. Talvez hoje seja mais necessário do que em outros tempos ver o ser humano como um todo que necessita de atenção, cuidado e processos de cura e restabelecimento»

Pe. Ricardo Figueiredo, In Prefácio

Todos sentimos que algo se quebrou dentro de nós quando alguma experiência nos fez perder parte da inocência da nossa infância e aproximou-nos da vida adulta, às vezes de maneira dolorosa. Isso é ainda mais evidente num assunto como a sexualidade, que no nosso mundo é vivida de maneira desinibida e muitas vezes desconectada do amor, do compromisso e da dedicação.

Muitos dos nossos jovens entram no mundo das experiências sexuais ainda muito cedo e perdem a virgindade numa idade muito delicada da formação do ser humano. Mais tarde, num encontro com Deus ou numa compreensão mais profunda do que é verdadeiramente a sexualidade humana, essas experiências levam-nos a quererem viver na castidade.

Será que é tarde demais?
Este livro oferece um itinerário para recuperar a virgindade do coração, através de uma linguagem fácil e direta e de um plano de trabalho muito concreto que permitirá ao Espírito Santo restaurar a virgindade do coração daqueles que a perderam e a querem recuperar.

Achas que é impossível?
Achas que a virgindade perdida não se pode recuperar?
Nada é impossível a Deus, e neste livro encontrarás as respostas às tuas dúvidas.

O Amor une e divide, alegra e enfeitiça e é, uma vez mais, ponto de partida e de chegada. Esta obra acompanha as façanhas militares, individuais e coletivas, de alguns voluntários portugueses, em dois períodos dramáticos do século XX: a Guerra Civil Espanhola e a 2ª Guerra Mundial.

Após uma investigação aprofundada, e confrontadas as fontes críveis, pôde o autor compor uma fascinante teia romanceada, em que a imaginação colore e ceiva o facto histórico (por vezes baço e vaticinado à inanição), revelando um capítulo obscuro da nossa história contemporânea e consagrando uma merecida homenagem ao Homem, enquanto vítima da sua própria natureza.

D. Manoel era um sonhador. Sonhava com um mundo melhor e, ao longo de uma vida, foi protagonista das dificuldades, das escolhas que tornam um ser humano resiliente. O seu olhar matreiro, exigente, atravessa este livro nas suas várias dimensões e facetas. Vivências transparentes que ele nos apresenta despidas de preconceitos, onde a família tem um especial destaque.

Um retrato humilde de uma época, ou a necessidade de, tal como realçou Annie Ernaux, "salvar qualquer coisa do tempo onde não voltaremos a estar".

«Eis aqui a regra da nossa vida: dizer o que sentimos; sentir o que dizemos, que a palavra esteja de acordo com os actos.»
Séneca

Nunca tivemos qualquer interesse pela vida política portuguesa, pelo menos até à restauração da democracia com o 25 de Abril de 1974. Hoje posso confessar, sem qualquer receio de ferir espíritos mais sensíveis, que recebi o movimento do 25 de Abril, com alguma surpresa, como algo que, de forma inopinada, interrompia um ciclo despreocupado da minha vida pública quase até essa data. Mas, lembrando a afirmação de Ortega e Gasset de que "o homem vale por si e pelas circunstâncias", as minhas foram-se alterando, mercê da idade e da minha evolução científica e cultural.

As crónicas publicadas neste livro enquadram-se, de certa maneira, no âmbito do meu pensamento, no que concerne à vida partidária e, ao mesmo tempo, no pensamento de Séneca.

São apreciação e crítica com sentido construtivo, para uma sociedade que se deseja epistemologicamente amadurecida, procurando encontrar um equilíbrio entre os desejos pessoais e as regras sociais.

Quando um dos grandes autores espirituais acolhe o grande escândalo religioso dos nossos tempos, um livro libertador emerge. Contra a crença que conduz ao fanatismo, Adrien Candiard apela à fé que ilumina a razão. Uma brilhantíssima e salutar demonstração. Uma obra como remédio e prescrita sem moderação.

Autor espiritual com dezenas de milhares de leitores, Adrien Candiard questiona o choque entre as culturas, mostrando-nos porquê e como não entende mos nada sobre o islão.

O frade dominicano que vive no Cairo, na encruzilhada de mundos e civilizações, regressa ao grande escândalo dos nossos tempos. Que Deus invocam os fanáticos que excomungam, perseguem e matam em seu nome? O que diz de nós, do nosso planeta, do nosso futuro, uma tal traição? E, sobretudo, como uma fé pode ser vivenciada com paixão sem se virar para a exclusão?

Um apelo à fé que emancipa, contra a crença que acorrenta. Uma obra-prima que se dirige de maneira libertadora a todos. Um manifesto, na hora de todas exaltações, para a reconciliação.

A pior epidemia é a do medo. Por causa dela, fugimos da vida sem evitar a morte. A fé, no entanto, deve-nos proteger. É assim tão simples? Como separar, nas nossas complexidades, o psicológico do espiritual? No turbilhão dos tempos, seremos capazes de encontrar um caminho para a liberdade? Tal como aos Apóstolos, presos no Cenáculo e com a armadura que forjaram para as suas almas, só o Espírito Santo nos pode guiar para reorientarmos as nossas vidas.

Como viver, hoje, esse caminho de liberdade?
Com grande clareza e de forma muito concreta, o padre Joël Pralong permite-nos tomar consciência de todos os mecanismos que nos impedem de seguir em frente. Neste livro, oferece-nos os meios para alcançar a paz de espírito e de coração

Georgina é uma mulher que faz uma longa travessia neste mundo, quer em termos geográficos quer em termos existenciais. Nasceu na primeira metade do século passado e morreu com cento e três anos em Janeiro de 2021.

Podemos dizer que era filha da pobreza, embora as circunstâncias da vida lhe desbravassem caminhos de algum bem-estar e felicidade. A sua mãe morreu quando tinha apenas quatro anos, o seu pai era um simples trabalhador agrícola, que perante a morte da sua esposa, sentiu-se impotente para levar adiante a sustentação da sua numerosa prole. Aos oito filhos que viram a luz do mundo na sua casa, deu-lhes o mais inverosímil dos destinos.

Quando Georgina atinge a idade adulta, foge da Madeira em direcção a Londres na companhia de Maurício que nutre por ela um grande amor. Em Londres, após um período de extensiva felicidade na companhia de Maurício, seu esposo, experimentará uma dolorosa perda. Nesta cidade conhece Tomás, que a leva até ao Brasil para a frenética cidade de São Paulo. Aqui volta a ser feliz temporariamente.

Após o regresso à sua Ilha querida, a Madeira, viverá de forma simples, num quarto arrendado na cidade do Funchal, assistindo a alguns momentos do boom de desenvolvimento que a Madeira teve nos últimos anos, é uma mulher atenta às peripécias do devir histórico, onde se contam as vicissitudes políticas, os escândalos e o medo do Covid-19. O fim da sua travessia redonda aconteceu em plena pandemia Covid-19.

Esta mulher nasceu para subir as montanhas da felicidade, mas também para descer a pique os vales da decepção pintados de dor e morte. Reconhece a sorte que a existência lhe ofereceu, colocando-lhe pessoas honestas, desinteressadas na sua vida, mas também por cada uma delas mais tarde ou mais cedo, têm-lhe sido dadas chagas tremendas de dor e desapontamento.

Pequeno livro do Fr. Emiliano Antenucci que recolhe os ensinamentos do Papa Francisco sobre não falar mal dos outros e elabora um pequeno manual para os cristão não terem essa prática, que como disse o papa Francisco, é terrorismo.

A fofoca e a maledicência devem ser afastadas da vida cristã para construir-se uma comunidade, um mundo, uma Igreja mais livres e acolhedores.

O relato minucioso do crime de Aguiar da Beira pela boca da única testemunha viva!

Este livro era imprescindível para o estudo da obra de Eduardo Salgueiro e da sua Editorial Inquérito, estudo inexistente até agora. Vem colmatar uma lacuna grave com um estudo aprofundado e meticuloso sobre um editor esquecido e uma editora que foram marcantes numa época difícil e de duras batalhas contra a censura. O autor usou de uma escrita clara, firme, fluente e meticulosa, concedendo a esta obra a justa homenagem que merece.

«A Editorial Inquérito foi a maior manifestação de cultura e liberdade durante os quarenta e muitos anos do antigo regime.»
António Alçada Baptista

«Pessoalmente, a primeira grande obra que me tocou, e de que nunca me irei esquecer, foi publicada pela Editorial Inquérito, editora muito importante para a nossa geração, porque, sob a sua chancela, se traduziam novelas e contos de autores estrangeiros conhecidos e já célebres»
Eduardo Lourenço

«Eduardo Salgueiro, um obreiro de cultura, com uma capacidade de trabalho espantosa, um dinamismo pessoal, uma coerência militante e um apurado faro, que foi, em muitos sentidos, um inovador do livro em Portugal»
Luiz Pacheco

«Vale a pena lembrar que a Editorial Inquérito foi um cultor sistemático da literatura russa em Portugal, durante os anos 40. Publicou não só romances, mas também uma colecção com as melhores novelas russas, na qual se integraram muitos autores»
José-Augusto França

«A pequena e oculta história dos direitos adiantados, das traduções pagas antecipadamente, das tarefas inventadas para aqueles que estavam necessitados»
António Alçada Baptista

Este livro relata a história verídica de Beatriz que, com apenas 10 anos de idade, se vê confrontada com o peso de uma situação que tem de superar.

«Tive a grande honra de ler em primeira mão este livro. Foi forte, emocionante e edificador. A partir das cinzas, a Rita, com a sua escrita sensível e o seu tremendo respeito pelo Ser Humano e as suas profundezas, criou uma compilação que conta mais do que histórias sobre uma grande catástrofe, ela compilou um manual para tempos de crise, cheio de exemplos e de sabedoria que só uma grande desgraça e provação poderiam destilar e inspirar. Olhando para os tempos que correm, quem não precisa de um manual, de um exemplo, de referências que nos possam inspirar a seguir em frente e a recomeçar? A investir o nosso tempo e energia a reabilitar ecossistemas naturais e humanos, a fortalecer a nossa ligação à comunidade e à paisagem que ocupamos? Este é um livro duro, mas muito real e muito inspirador.
Recomendo, recomendo muito, não poderia recomendar mais.»

Ana Alpande, in Prefácio

José Saramago fará cem anos em novembro de 2022. A sua filha única, Violante Saramago, presta-lhe homenagem numa profunda partilha de afetos entre ambos, de situações naturais entre pai e filha, de respeito e de amor para a eternidade.

Saber dizer não permite-nos sermos nós próprios. Quando o dizemos, sentimo-nos satisfeitos por nos atrevermos a dizê-lo, mas também porque significa que nos respeitamos. Essa coragem reforça a nossa auto-estima.
Atreva-se a Dizer Não dá-nos as ferramentas para acabar com os medos e os sentimentos de insegurança, desconfiança e fraca auto-estima, explicando o que dificulta a assertividade, tão necessária para uma vida íntegra e equilibrada

Numa escrita de fácil leitura, o autor passa para o papel as vivências de que foi protagonista ao longo de todas as etapas de uma vida dedicada ao ensino e ao desenvolvimento do distrito de Viseu.

Estilhaços, um livro sobre a violência doméstica, com testemunhos e uma narrativa pessoal, é um grito político!
"Nas histórias de vida em que nos conduz encontramos a afirmação do sujeito mulher(es). Num conjunto de vozes, íntimas e intimistas, convida-nos a um olhar público, visibilizando o drama, a brutalidade das vidas destas mulheres, o medo, a reconstrução identitária depois da quase destruição de si."

Estilhaços visa "denunciar o crime, não as vítimas; trazer, à luz crua do dia, a realidade, o crime visto no seu âmago. Sem disfarces".

No mundo empresarial, apregoar virtudes e virtuosidade pode parecer um despropósito. No entanto, se, pelo contrário, está preocupado com os escândalos envolvendo empresas outrora respeitadas, a queda de gestores antes admirados e a destruição de vidas inocentes apanhadas em processos fraudulentos, então estas páginas decerto interessar-lhe-ão.

No livro são apresentadas as razões pelas quais algumas organizações fazem de um conjunto de virtudes uma fonte de músculo competitivo e defende-se que «as virtudes fora de moda» devem ser recuperadas. Porque praticar a virtuosidade é uma forma de ir melhorando o mundo para melhor - um pouco de cada vez!

«No seu percurso de vida é impossível separar a condição de mulher e a de autora. A forma apaixonada, ao mesmo tempo delicada e arrebatadora como defende a vivência rural do Montemuro e Paiva, ou a condição feminina, é modelada por uma escrita pungente, na qual cada palavra ganha vida e sonoridade próprias, que induzem o leitor a fácil identificação com as suas causas pessoais. Em cujo íntimo vivem versos, vivem histórias de verdade, vivem amores e encantamentos. Mas, na sua imensa riqueza e diversidade, também perduram a saudade e os sonhos.

Aurora Simões de Matos é uma das notáveis e complexas figuras da cultura do Douro e do Montemuro. Se, por um lado, semeia ampla simpatia junto de escritores, compositores, professores, jornalistas, artistas ou atores, que animam o único fórum regular dedicado à cultura em Lamego - a Tertúlia Artes e Letras - da qual é fundadora e principal dinamizadora, por outro, cultiva certa reserva e independência que lhe emprestam uma aura de mulher livre, da qual não abdica. Mulher que cedo rasgou preconceitos, rejeitou a hipocrisia dos costumes e soube verter para a sua obra literária as causas em que acredita.»

Ricardo Pereira
Jornalista, assessor de imprensa do Município de Lamego
(Em grande entrevista para a página on-line Lamego, eu acredito, e publicada em vários órgãos da imprensa regional)

Numa época em que o romance histórico se tornou um género literário altamente apreciado por um público pouco exigente em qualidade, tanto literária, quanto histórica, o romance Sobreviventes marca a diferença, oferecendo ao leitor um estilo de escrita escorreito e de agradável leitura, a par de um enquadramento histórico de grande rigor, não fosse o seu autor um redator calejado e um historiador experiente.

Pandemia: No início da pandemia, um homem é apanhado no centro onde tudo supostamente começou: Wuhan, e a quarentena foi um pesadelo.

Este diário é o exemplo de um homem sozinho, acossado, num país estrangeiro e estranho, com o vírus e com a solidão como companheira de todas as horas.

Pela mão da escritora Luísa Paolinelli, do ilustrador Gonçalo Gouveia e do saber histórico de Cristina Trindade, foi-nos dado a ler este atraente livro de aventuras para todas as idades que nos vai revelando o quanto há a descobrir e desfrutar neste Portugal Católico de há muitos anos.

Como Educar um Marido não é mais um livro sobre relacionamentos. É uma luz que brilha no frigorífico escuro da vida conjugal. É a verdade que a sua mãe nunca lhe pôde contar. Aquela sobre a qual as amigas casadas tentaram secretamente avisá-la. Vencedor do prémio Outstanding Nonfiction na Southern California Writers’ Conference, oferece-nos uma abordagem única e hilariante, que recorre à honestidade de seis especialistas (mulheres reais) através de uma voz unificadora (da autora) que ajuda e diverte, ao mesmo tempo que fornece lições profundas e valiosas sobre o dia-a-dia de um relacionamento. Desde ensinar a comunicar de forma honesta e eficaz - estabelecendo uma verdadeira reciprocidade na relação - até descobrir a diferença entre chegar a um compromisso e comprometer-se, esta obra dá conselhos práticos e incentiva qualquer mulher, onde quer que se encontre.
Um livro sobre relações e casais reais que dão o seu melhor para manterem os pés bem assentes na terra e acesa a chama da paixão.

Falar sobre estes mundos é escalpelizar os sentimentos e as emoções, é entrar no mais profundo do ser e do complexo e não saber se o mar se encontra na fronteira com o céu. Viajamos, com Paulo Themudo, pela alma insatisfeita de um Ser reflexivo, inquieto e questionante da circunstância de ser chão, vida e amor. Neste Mundo e Nos Outros Onde Vivo fala-nos sobre a existência do Ser e as suas infindáveis ambiguidades e antinomias e, talvez por isso, o eterno regresso a um mar que foi germinação e aconchego, onde sombras soçobram em memórias tão longínquas quanto presentes, tão perenes quanto vazias. A profusão dos sentimentos em metáforas pintadas com as cores do ser cristalino e puro, com a cor de um mar e de um céu impolutos e, contudo, um ser imperfeito. Este é um livro de catarses, de amor e de desamor, de imperfeições; um livro onde as palavras adquirem odores e sabores e onde elas, donas de significados, não encontram significação bastante para se expressarem em plenitude, deixando o leitor sequioso por se espraiar nas entrelinhas e aí beber a magia da arte e reflexão.
Este é um livro de arte - a arte da palavra, a complexidade da significação, a arte da imagética - onde o ser sensível e poético empresta a sua alma para dar vida a vários mundos e onde o meu se inclui "...as palavras fazem amor perdidas dentro dos meus olhos, recolhidas ao pensamento da viagem...". Tereza Brinco de Oliveira