Fábrica de Melancolias Suportáveis
de Raquel Gaspar Silva
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A narradora esperou pela morte dos seus para começar a transformá-los em personagens. Mas Carlota, irmã dedicada, mãe de uma prole a que nunca deu à luz, não morreu. Vive na história, numa cúpula de eternidade indestrutível. Esta história é dela e (talvez) para ela.
Foram poucas as vezes em que Carlota contou alguma coisa sem omissões — era assim que se libertava dos outros. Contou que eram seis irmãos e que nunca passaram fome. Dos pais, lembrou a coragem, e à memória que deles tinha acrescentava elogios — mas quando o fazia, recuava ou inclinava o corpo para trás.
Quando todas as personagens começaram a morrer, o rebuliço incómodo da escrita surgiu. A ferida. E como saber tudo? Onde está a verdade? Não importa. Na fábrica de memórias suportáveis em que todos nos vemos, em que nos encontramos, nestas páginas sobre o que é ser uma família e o que é recordar, somos todos uma história.
Um romance cuja ação decorre no Alentejo, marcado por um registo muito português.
Uma estreia literária de maturidade incomum, o romance afirma uma nova voz na literatura portuguesa.
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789898864024 |
Editor: | Elsinore |
Data de Lançamento: | junho de 2017 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 156 x 228 x 11 mm |
Encadernação: | Capa dura |
Páginas: | 128 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789898864024 |
Interessante, mas não superou as minhas expectativas
Andreia Morais
Os fragmentos que preservamos do passado nem sempre transportam uma energia serena. E, nesta Fábrica de Melancolias Suportáveis, é notória a fragilidade ao abordarem-se temas delicados, sendo preferível geri-los com um certo resguardo. Além disso, a narrativa é palco de tradições e de vozes que nos fazem refletir sobre a diferença e o poder da confiança. Com um tom poético, confesso que não me consegui relacionar em pleno com as personagens. Houve memórias que me desarmaram, sim, mas, de um modo geral, senti-me a deambular à superfície, permanecendo a sensação que ficou algo por dizer. Ainda assim, a escrita é cativante e creio que há uma mensagem imprescindível: aprender a ser uma família.
Leitura agravável
Humberto
Livro de leitura agradável. Uma história bem construída que nos consegue agarrar do principio até ao fim. Recomendo