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Nada

de Carmen Laforet; Tradução: Sofia Castro Rodrigues e Virgílio Tenreiro Viseu

editor: Cavalo de Ferro, julho de 2008
Vencedor do Prémio Nadal
«Nada» é a história de Andrea. Chegada a Barcelona para seguir os seus sonhos, Andrea fica hospedada na rua Aribau, em casa de familiares. Aqui, descobrirá um mundo muito diferente do seu, feito de personagens ambíguas e conturbadas, que vivem numa humilhante pobreza os crueis anos da ocupação franquista da cidade. Será neste ambiente psicótico que, ao longo de um ano, Andrea crescerá, ao mesmo tempo que descobre a cidade, ganha novas amizades, e traça o caminho para a vida adulta.

«Nada» é o romance que revolucionou a literatura e agitou a sociedade espanhola.

«Meio século depois de ter sido publicado, este belo e terrível romance está mais vivo que nunca.»
Mário Vargas Llosa

«Com Nada obteve a esquálida literatura espanhola do pós-guerra um acontecimento socio-literário»
Domingo Ródenas de Moya

«[É um] romance de referência da literatura espanhola do século XX. Com uma escrita concisa, moderna, dramática, capaz de, com eficazes, mesmo que breves, pinceladas, compor um quadro de grande realismo e unidade, Carmen Laforet legou-nos uma narrativa que conseguiu sobreviver à passagem do tempo.»
Ana Crista Leonardo, Expresso

«Uma obra-prima escrita com admirável mestria, que mantém o leitor submerso numa história de onde não quer sair.»
The Guardian

«Com um estilo premeditadamente simples, mais sóbrio que espontâneo, Carmen Laforet conseguiu escrever um romance vivo, urbano e contemporâneo.»
El País

«A 28 de Fevereiro de 2004 faleceu em Madrid aos 82 anos Carmen Laforet, a mulher que renovou a narrativa do pós-guerra com o seu inesquecível romance Nada
El Mundo

«Uma pequena e indelével obra de génio»
Los Angeles Times

Nada

de Carmen Laforet; Tradução: Sofia Castro Rodrigues e Virgílio Tenreiro Viseu

Propriedade Descrição
ISBN: 9789728791902
Editor: Cavalo de Ferro
Data de Lançamento: julho de 2008
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 225 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 272
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789728791902
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
e e e e e

Uma excelente descoberta!

Sandra

Uma leitura que me maravilhou pela sua visão crua, honesta, quase imparcial, e sem nada de sentimentalismo, mas muito bela, da história de uma jovem recém-chegada a uma Barcelona saída da Guerra Civil, violenta e intensa. É um romance de crescimento, em que Andrea abandona definitivamente a infância e a adolescência. Está na genealogia de Maria Judite de Carvalho e Elena Ferrante. Excelente leitura!

e e e e e

Surpreendentemente sério!

Susana M. S.

Muito bom. Um livro de uma sensibilidade muito cativante. Os ambientes muito construídos, atravessam a escrita e chegam facilmente até nós leitores. A narrativa, que parece simples, é de uma grande densidade, e é fantástica a capacidade de amar e odiar ao mesmo tempo várias personagens da história. Uma escrita muito séria de uma escritora tão jovem! Brilhante!

e e e e e

A maior descoberta de 2019

Ana Carvalho

Carmen Laforet é genial. Tão jovem, escreveu um romance insidioso e vibrante, que agarra o leitor até muito depois da última página. É uma análise madura, complexa e estruturada, e perturbadora. É impossível ficar indiferente e não nos deixarmos agarrar na teia construída pela autora. Carmen Faforet é mesmo genial. Pelo nível de maturidade que apresenta em tão tenra idade, pela capacidade de analisar o que não é óbvio e demonstrar o quão a mentalidade humana é díspar, por vezes sórdida, mas também incrivelmente bonita e poderosa. Um romance a não esquecer.

e e e e e

Tudo

SMC

Enquanto fui lendo, não consegui desligar do facto de se tratar de uma obra precoce da autora. Como alguém tão jovem é capaz de um olhar tão maduro (e é um olhar que se distancia por breves anos da sua história de jovem rebelde)? Uma história cheia de personagens perturbadas e perturbadoras, numa Barcelona que ficou, para mim, gravada em tons de cinzentos. Nada é um clássico obrigatório.

e e e e E

um Nada que se queria com sequela

Luisa Bonito

Um Nada que vem a revelar-se Muito depois de pouco mais de um Nada de páginas lidas. Um Nada que se ansiava que, em jeito de sequela, tivesse originado outros Nada. Um Nada que nada mais nada menos nos faz pesquisar os Livros desta autora publicados e que nos faz ir a correr comprar a Ilha e os Demónios na esperança de encontrarmos algo tão bom como o que acabámos de ler.

Carmen Laforet

Carmen Laforet nasce em Barcelona em 1921. Aos dois anos de idade desloca-se com a sua família para Las Palmas, nas Canárias, onde permanece até aos seus dezoito anos. No fim da guerra, deixa o arquipélago e regressa a Barcelona para estudar Filosofia e Letras, vivendo com a sua avó, Carmen. Já em Madrid, em Janeiro de 1944 inicia a redacção de «Nada» que termina no mês de Setembro.
O romance é publicado em 1945, vencendo nesse mesmo ano o recém-criado prémio Nadal. O reconhecimento do valor deste romance de estreia, escrito por uma jovem e desconhecida autora de vinte e três anos, é imediato e fulgurante: crítica e público rendem-se ao carácter excepcional da obra, que será considerada um verdadeiro acontecimento socio-literário que renovou a literatura espanhola do pós-guerra.
As edições sucedem-se: em Setembro a segunda, em Outubro a terceira, a quarta em Fevereiro de 1946, a quinta em Abril, ultrapassando ao longo dos anos as cinquenta edições sem que o seu impacto esmoreça nas diferentes gerações de leitores.
O enorme êxito da sua primeira obra, ao contrário do que seria de esperar, remete Carmen Laforet para um primeiro obstinado silêncio que durará seis anos (e que inaugura a sua difícil e conturbada relação com a fama e a vida mundana), após o qual publica "La isla e los demonios", que será para muitos a continuação retrospectiva da história de Andrea, a conturbada protagonista de «Nada».
Por esta altura, sofre uma profunda crise espiritual, que a fará reconciliar-se com a Igreja Católica e, nesta nova fase de militância religiosa, publica "La mujer nueva" - com a qual obtém o Prémio Nacional de Literatura e o Prémio Menorca - , e o livro de contos "La muerta" (1952). Seguem-se a colecção de novelas curtas, "La llamada" (1954) e, em 1956, a sua antologia pessoal: "Mis páginas mejores". Nesse mesmo ano renuncia à sua fé católica com o mesmo fervor com que havia abraçado em 1951.
Em 1963 publica "La insolación", a sua última obra, com a qual recupera o assunto da adolescência e dos seus ritos de passagem à idade adulta. Este ano, é marcado igualmente pelo definitivo afastamento de Carmen Laforet da vida social e cultural do país, da qual se abstém de participar, iniciando um período prolongado de viagens e de residência no estrangeiro, até ao seu regresso em 1979, quando se instala na cidade de Santander. Morre em 2004, sendo a sua obra, sobretudo o seu romance de estreia, «Nada», comemorada e assinalada com reedições críticas e económicas de tiragens elevadas.

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