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Xerazade - A Última Noite

de Manuela Gonzaga
Livro eBook
editor: Bertrand Editora, março de 2015
16,60€
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Xerazade - A Última Noite leva-nos aos meandros de uma fascinante tapeçaria narrativa, onde podemos encontrar referências díspares, quer de mitos clássicos ou pré-clássicos, quer ainda de histórias de encantar, juntamente com «memórias» soltas como «um colar de pérolas» desatadas, que a narradora, Xerazade, tenta reconstruir para confortar o amante que, inconformado, se recusa a deixá-la ir embora.

«Trocámos tantas vezes de corpos, que já não sei quem é quem e em qual das vezes, nestas histórias que tanto gostas de ouvir. Para ti, são lendas que invento na madrugada de noites insones para te confortar na hora da partida. No fundo, nada disso importa, porque no incêndio da paixão que nos devorou e nos devora, tantas vezes que nem as lembro a todas, mãos, braços e abraços, pernas, colo, olhos e bocas e sexos, tudo se fundia e confunde num corpo só. Nessa altura, acordavas e recordavas. E por breves instantes de alegria e êxtase, chorávamos a dor antecipada do olvido e tu pedias-me: — Não me deixes nunca.»

Xerazade - A Última Noite

de Manuela Gonzaga

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722530125
Editor: Bertrand Editora
Data de Lançamento: março de 2015
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 236 x 19 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 200
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722530125
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
e e E E E

Confuso

Inês

Reconheci as diversas lendas mas achei o enredo demasiado confuso.

e e e e e

Um livro imenso… uma autora imensa, num momento magnífico da literatura em Portugal!

BL em Goodreads

Ao terminar este livro, ao escutar estas palavras que o encerram (“Nada mais importa. O resto são véus da ilusão”) recorda-me, muito improvavelmente, um canto esquimó que me retorna à memória, como uma pequena chave duma porta que não se fecha: “Quero visitar uma mulher estrangeira quero desvendar os enigmas do homem. Dentro das correias das minhas bota, procuro no homem e procuro na mulher. No rosto das mulheres desfaço as rugas. (…) E um espirito antigo traz agora o poder à casa das danças.” Uma porta que nunca se fecha, a dessa casa, que nos habita como um livro: este! Com a minúcia, com a semelhante desenvoltura que o artista através da tinta domina pacientemente a técnica e o engenho do que chamamos de arte da velatura, neste “Xerazade- A Última Noite”, a Manuela Gonzaga sobrepõe, palavra a palavra, “camadas transparentes” de mitos (chaves das nossas Histórias comuns) momentos aos quais insistimos permanecer estrangeiros, viandantes conformados, mas em livros como este (o qual pensamos já ter lido mil vezes, mil noites e uma mais: a que teima em não nos encerrar nesse labirinto da memória!) sentimo-nos reconciliados… ou não! A inquietude da escrita da Manuela Gonzaga, tão poética e ao mesmo tempo rigorosa, acrescenta um capítulo maior à nossa literatura; o domínio seguro que lhe permite acrescentar mais uma (uma ou tantas?!) leitura desse “Mil e Uma Noites” tantas vezes escrito e reescrito, tantas vezes aceite e negado, aqui é retomado como uma chave, parte da original, dessa que experimenta a profundidade do ser humano diante da dor, do silêncio, da paixão maior que aceita o sacrifício diante dum bem superior: o outro, o outro que vive em si… ainda que seja apenas parte dessa imensidão de “véus de ilusão”, que são a substância da própria humanidade. Neste “Xerazade – A Última Noite”, a escritora, Manuela Gonzaga, não limita “a palavra ao livro”, não propõe somente o desvendar “romance” ou “narrativa”; vai sedutoramente mais além, sugerindo tantas leituras pessoais, sem princípio ou fim, sem chave ou porta, tantas e nunca definitivas, e aí “a magia”: uma história que não conhece o fim… enquanto houver um contador desta “história interminável”, com esta mestria, enquanto houver um leitor que “a escute”. Um livro imenso… uma autora imensa, num momento magnífico da literatura em Portugal!

e e e e E

Mulher de fibra

Marina Sousa

A última noite é prolongada com histórias de encantar, contadas de forma apaixonante.

SOBRE O AUTOR

Manuela Gonzaga

Natural do Porto, onde nasceu a 1951, Manuela Gonzaga viveu dos 12 aos 24 anos em África – Moçambique e Angola –, onde nasceram os seus filhos mais velhos, respetivamente André e Marta. De regresso a Portugal, em 1974, onde lhe nasceram os seus dois outros filhos, Bernardo e Paulo, a autora foi jornalista até ao ano 2000, quando passou a desenvolver a atividade de escritora e historiadora a tempo inteiro. Mestre em História da Expansão e doutoranda em História Contemporânea na Faculdade de Ciências da Universidade Nova de Lisboa, a autora desenvolve trabalho académico nas áreas de Estudos da Mulher, Mentalidades(séculos XX e XXI) e Expansão (séc. XVI a XVIII). Prémio Femina/Matriz Portuguesa em 2021; Membro de Honra da Unión Hispanomundial de Escritores UHE Moçambique; Membro Honorário do Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora, Manuela Gonzaga habituou-nos, no seu registo literário, a uma escrita profundamente sedutora e muito rigorosa, cruzando tempos, modos e geografias. A presença de África, de forma mais ou menos explícita, perpassa grande parte da sua obra. Muitos dos seus livros (romance, contos, biografia, literatura infantojuvenil) estão editados e traduzidos em francês.

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