Wagner

Passados 125 anos da sua morte, o homem e a sua música continuam ainda controversos, como sempre. Louvado pela profundidade da sua análise do coração humano, é também condenado como perigoso libertino, protofascista, enfadonho e arrogante. O seu vasto ciclo de óperas do Anel (Ring) é elogiado por uns como um dos maiores feitos da cultura ocidental e depreciado por outros como um exemplo ímpar de megalomania criativa. Ao não pretender passar por cima dos lados mais negativos do carácter, pessoal ou artístico, de Wagner, o autor tenta antes demonstrar-nos que os aspectos mais positivos da sua visão ultrapassam de longe os negativos. Conta-nos também a história de uma vida extraordinária, e traça o percurso de Wagner, desde uns primeiros passos pouco promissores, até à criação de alguma da música mais brilhantemente inovadora e mais sedutoramente bela de todos os tempos.