Uma Segunda Opinião
de Francisco Seixas da Costa
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Uma visão pessoal sobre Portugal no Mundo.
Conjunto de textos e reflexões pessoais sobre temas muito actuais e importantes nas áreas da política externa e diplomacia portuguesas.
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789722031059 |
Editor: | Dom Quixote |
Data de Lançamento: | março de 2006 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 154 x 233 x 13 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 217 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Biblioteca Dom Quixote |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Outras Formas Literárias |
EAN: | 9789722031059 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
Recomendado
Hugo Rego
Seixas da Costa é um dos mais conhecidos diplomatas Portugueses. Acutilante, com um estilo incisivo e frontal muito próprio, é (re)conhecido por dar voz pública ao mundo do Palácio das Necessidades, num País onde a percepção pública das relações externas se resume aos quadros comunitários de apoio da EU e às orientações de Berlim. O Embaixador abre a obra a tecer críticas à própria forma como as Necessidades trabalham e são encaradas internamente, quer quanto a limitações organizativas que são um reflexo da relatividade político-estratégica a que está votada. Este é ponto de partida para, através de uma série de artigos e pequenos ensaíos, uma análise conjuntural e estrutural das várias dimensões das relações internacionais e suas instituições mais marcantes, num contexto que, hoje, dir-se-á, mudou em muitas vertentes. E é exatamente por se ter essa noção que, com muito agrado, constatei o nível de sensatez e clarividência que reconheço no Embaixador. A obra encerra com dois "pequenos" artigos, dois episódios históricos: um sobre o encontro entre Arafat, Mário Soares e o Embaixador, em Gaza, no dia em Rabin foi assassinado. O outro, após a morte de Vieira de Mello. Que, simbolicamente, marca uma alteração profunda, e lentamente visível, na (e da) ONU. Optei por ler esta obra, consciente da data de publicação da mesma - 2006 - com o propósito de, 12 anos volvidos, obter uma perceção de como o Embaixador lia Portugal, (n) a Europa e (n)o Mundo. Que merecia uma atualização, quem sabe, uma espécie de "Uma segunda opinião - Revisitada", algo perfeitamente pertinente tendo em conta os temas abordados, num País com uma atroz falta de cultura Política Externa, contrastante com um Mundo cada vez mais global.