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Uma Frescura de Asas

Livro 1

de António Quadros

editor: Europress, abril de 1991
Um romance insólito em que há ficação e há também verdade, em que as extraordinárias experiências e o singular destino de uma conhecida figura de político, de doutrinário e de pensador do princípio do século, são, não propriamente relatados com rigor biográfico, mas evocados no cntexto imaginoso de um romance. A história romanceada da dobragem do Século XIX para o Século XX.

Seis dias em Novembro de 1915. As horas decorrem e os factos, descobertos na novidade, transformam cada parcela do tempo na convergência das recordações com o sentir perto do fluir do tempo.

"Entreabro os olhos. É-me difícil, é-me penoso. Sou todo eu uma espécie de náusea, sinto-me muito mal, quisera continuar a dormir. Arranco-me a custo do meu sonho, dessa outra realidade confusa. Que figuras estranhas, distorcidas, que vulto sedutor a olhar-me, que sensações desconhecidas, contudo vagamente familiares?
Tudo agora, o onde estava, e me evanesce com esta luz fria do quarto do hospital, com este cheiro a desinfectantes, com esta agonia do meu corpo pesado e entorpecido. Se houvesse ficado lá...
Um vulto citilane, a apagar-se, a desaparecer, depois um luzeiro pálido, uma chama adormecida de vela ao longe, cada vez mais longe, eu queria segui-la, e no entanto a minha angústia sempre, este que eu continua a ser, este que sobra do que nunca fui."

Uma Frescura de Asas

de António Quadros

Propriedade Descrição
ISBN: 9789725591314
Editor: Europress
Data de Lançamento: abril de 1991
Idioma: Português
Dimensões: 149 x 243 x 12 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 148
Tipo de produto: Livro
Coleção: Europavizinha
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789725591314
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
António Quadros

Nasceu em Lisboa, no dia 14 de julho de 1923, filho dos escritores Fernanda de Castro e António Ferro. Formou-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo cerca de 35 obras publicadas. Recebeu diversos prémios pela sua atividade literária e colaborou em diversas publicações. Escreveu para o Diário de Notícias, o Diário Popular, o Jornal de Letras e a revista Ler, entre outras. Fez traduções de autores franceses, entre os quais Georges Duhamel, André Maurois, Jean Cocteau e Albert Camus.
Brilhante conferencista e orador, dirigiu o Serviço de Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian, fundou o IADE, onde lecionou História da Arte. Pertenceu ao Grupo da Filosofia Portuguesa e integrou também a International Society for Education through Art, órgão consultivo da UNESCO, de que foi delegado em Portugal até 1981.
Faleceu no dia 21 de março de 1993, Dia Mundial da Poesia.

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