Três Filhas de Sua Mãe
SINOPSE
Ganhe coragem e leia este livro. Quem sabe, descobrirá novos prazeres.
Escrito em 1910, mas só publicado, clandestinamente, em 1926, este romance é uma pérola da literatura erótica e libertina.
Pierre-Félix Louÿs, um dos maiores e mais desconhecidos escritores franceses, assina um texto revolucionário e subversivo.
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789897022883 |
Editor: | Editora Guerra & Paz |
Data de Lançamento: | junho de 2017 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 155 x 203 x 19 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 256 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Literatura Erótica |
EAN: | 9789897022883 |
OPINIÃO DOS LEITORES
Exaltação "libertina" feminina (pela voz de um homem)
Ana
Gostando, “Três filhas de sua mãe” é um conto de selvajaria sexual, em que o prazer feminino gira em torno do sexo anal. A exigência do prazer anal e a negação do prazer clitoriano, adicionalmente repartido e gerido por 4 corpos femininos, de várias gerações mas pertencendo a um mesmo clã familiar (exclusivamente feminino, e que revela orgulho em decorrer de uma estratégia amazona de fecundação), usando um corpo masculino (que é apresentado como instrumento de prazer e recetáculo de manifestações mais ou menos afetivas e amorosas), faz supor que o autor (embora sendo homem) procurasse uma narrativa em que a mulher sexuada busca uma certa emancipação sexual ao domínio masculino, sem abdicar de funcionalidades sexuais do corpo masculino, que possam satisfazer e elevar o seu prazer sexual. Uma das minhas objeções é que o homem “explorado” sexualmente e que narra as suas experiências sexuais que lhe são proporcionadas por aquelas 4 mulheres, vai refletindo sobre a moralidade de certas atitudes, como por exemplo, ser confrontado com prática pedófila; enquanto que às mulheres não é atribuída tal reflexão moral; as quais, pelo contrário, são a origem de práticas completamente libertinas, sem cuidado moral. Um outro aspeto que me parece ser degradador para a imagem de ser mulher sexuada, é a diferença da agressividade física a que as 4 mulheres se oferecem e desejam, enquanto que ao homem tal violência física não é requerida (à parte das sucessivas maratonas orgásticas e seminais). Finalmente, também se afigura degradante o assumir verbal de um feminino constantemente desprestigioso (aos olhos da moral social vigente), por exemplo, elas assumem-se permanentemente como putas, enquanto que o homem narrador passa incólume, seja da sua parte (nem como cabrão ou pedófilo se assume), seja da parte das 4 mulheres (que antes pelo contrário lhe atribuem qualidades físicas, comportamentais, emocionais e afetivas generosas). Tirando isso, nenhuma objeção ao prazer em ler sobre desejo de sexo violento e verborreia exaltante e fantasiosa.
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